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A luta começa por você

TJDFT: projeto para homens é indicado em mapeamento sobre violência doméstica

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TJDFT

Os grupos reflexivos para homens autores de violência doméstica, do Núcleo Judiciário da Mulher – NJM do TJDFT, estão entre as iniciativas de sucesso de um mapeamento nacional feito pelo Colégio de Coordenadores da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário Brasileiro – COCEVID, em parceria com pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Trata-se do maior levantamento já feito no país, divulgado na publicação intitulada “Onde encontrar um grupo para homens autores de violência?”.

Segundo a juíza do TJDFT Luciana Lopes Rocha, coordenadora do NJM, o mapeamento nacional é importante para a identificação das boas práticas e dificuldades existentes na implementação de trabalhos com autores de violência doméstica e familiar contra a mulher nos estados e no DF, a fim de subsidiar pesquisas na área e o aperfeiçoamento de políticas públicas específicas para realização desses grupos.

No âmbito do Distrito Federal, o referido mapeamento contou com o apoio do NJM, que realizou levantamento nos 20 Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e identificou as iniciativas em andamento. Instituições públicas e privadas que realizam essa modalidade de trabalho, que detenham algum vínculo com o sistema de Justiça, foram convidadas a colaborarem com a pesquisa mediante o preenchimento de formulário voltado a conhecer a diversidade de grupos existentes em cada unidade da federação.

Grupo Reflexivo de Homens

O Grupo Reflexivo de Homens – GRH do TJDFT foi idealizado em atenção à recomendação da Lei Maria da Penha para criação de espaços de “educação” e “reabilitação” para os autores de violência. A projeto ganhou importante reforço normativo em recente alteração dada pela Lei nº 13.984/2020, que inseriu o comparecimento do agressor a programas de recuperação e reeducação, bem como o acompanhamento psicossocial do agressor, por meio de atendimento individual e/ou grupo de apoio, dentre as medidas protetivas de urgência.

O projeto tem por objetivo promover reuniões que possibilitem aos envolvidos a atribuição de um novo sentido à sua passagem pela Justiça, ou seja, perceber-se como sujeito ativo na construção da dinâmica de violência, a partir de uma perspectiva de gênero. A ideia é viabilizar a abertura para mudanças de comportamentos e atitudes que contribuam para a construção de uma sociedade sem violência.

De acordo com a assistente social do NJM, Márcia Borba, o TJDFT é um dos pioneiros, entre os tribunais brasileiros, na formação de grupos para homens autores de violência. “Mesmo antes da Lei Maria da Penha, já atuávamos dessa forma nos Juizados Especiais e, posteriormente, nos Juizados de Violência Doméstica. O trabalho com grupos tem se mostrado uma metodologia eficaz para intervir na violência de gênero, uma vez que ela é fruto de uma construção social. Entre seus pares, os homens reconstroem suas histórias pessoais e relacionais, refletindo sobre sua responsabilidade acerca da violência que o trouxe à justiça”, declarou.

Quem pode participar?

Os componentes dos grupos são homens que respondem a processos judiciais no Tribunal como supostos autores de violência. As formas de encaminhamento aos grupos são por meio de decisões dos juizados de violência doméstica, nos autos do requerimento de Medidas Protetivas de Urgência, nos autos do Inquérito Policial ou no curso da Ação Penal, a critério do juiz competente.

O NJM possui duas frentes de grupos: os Grupos Reflexivos da Justiça e o Grupo Refletir, formado em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do DF, que atende os profissionais da referida instituição que respondem por violência doméstica e familiar.

Como os atendimentos do programa do NJM são exclusivos para casos judicializados, homens e/ou famílias envolvidas em um contexto de violência doméstica e familiar que queiram algum tipo de atendimento espontâneo, podem procurar os serviços oferecidos pelos Núcleos de Atendimento às Famílias e aos Autores de Violência Doméstica – NAFAVD, da Secretaria de Estado da Mulher do DF, ou pelo Projeto RenovAÇÃO da Defensoria Pública do DF.

Para mais informações sobre o projeto Grupo Reflexivo de Homens do TJDFT, clique aqui.

Lembre-se: o enfrentamento à violência doméstica é uma luta de toda a sociedade e pode começar por você!

Atualizado em 23/01/2021 – 09:41.

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Nas agências do trabalhador

Semana começa com 613 oportunidades de emprego no Distrito Federal

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emprego DF
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A semana começa com 613 oportunidades de emprego nas agências do trabalhador  do Distrito Federal. Os salários variam entre R$ 1.412 e R$ 3 mil, com oportunidades que exigem experiência comprovada e outras que não.

Na Asa Norte há uma quantidade alta de chances, sendo 45 para auxiliar da linha de produção (R$ 1.515). O Guará, por sua vez, concentra 30 vagas para consultor de vendas, oferecendo um salário de R$ 1.585. Já na região de Taguatinga, mais de 30 espaços estão disponíveis para operador de caixa, com um salário na faixa dos R$ 1.500. Para quem procura oportunidades na área de arte-finalista, há duas vagas disponíveis na Asa Sul (R$ 1.800).

Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Atualizado em 25/11/2024 – 07:40.

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Novembro Azul

Retinopatia diabética afeta mais de 10 milhões de brasileiros

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Retinopatia diabética
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O Novembro Azul também é uma campanha de conscientização sobre o diabetes e suas complicações, como a retinopatia diabética. A doença ocular é causada por lesões nas pequenas artérias que irrigam a retina, danificando o tecido localizado no fundo do olho que capta as imagens interpretadas pelo cérebro. Dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) mostram que a doença é a principal causa de perda de visão entre pessoas de 20 a 64 anos de idade. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), mais de 10 milhões de brasileiros convivem com problemas associados à enfermidade, número que pode ser ainda maior devido à subnotificação dos casos.

Antônio Sardinha, oftalmologista do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC), enfatiza que a retinopatia diabética é uma complicação séria que pode ocorrer em qualquer estágio e tipo de diabetes. “A cegueira está associada à fase avançada da retinopatia diabética, caracterizada pela retinopatia proliferativa e suas manifestações, como neovascularização na retina ou no disco óptico, hemorragia pré-retiniana ou vítrea e proliferação fibrovascular, que pode resultar em descolamento de retina”, explica o especialista.

Entre os sintomas iniciais estão visão borrada, distorcida, presença de manchas flutuantes e áreas escuras na visão. “O problema pode evoluir silenciosamente, causando hemorragias em áreas da retina menos importantes e progredir para glaucoma, hemorragias maiores e descolamento de retina, o que pode levar à perda de visão”, alerta o especialista.

Ele ressalta que o exame de fundo de olho é crucial para o diagnóstico da retinopatia diabética. “Pacientes com diabetes tipo 1 devem realizar o exame anualmente após cinco anos do diagnóstico, enquanto os com diabetes tipo 2 devem ser examinados no momento do diagnóstico e anualmente depois disso. Gestantes com diabetes devem ser avaliadas precocemente, enquanto mulheres com diabetes gestacional apresentam baixo risco para retinopatia diabética”, explica o oftalmologista.

De acordo com o especialista, o tratamento inclui controle rigoroso do diabetes, ajustes nos hábitos alimentares e no estilo de vida, além de tratamento imediato do edema macular diabético, quando necessário, para prevenir a piora da visão e a cegueira. “Acompanhamento médico regular é essencial para determinar a gravidade da retinopatia e orientar o tratamento adequado”, conclui o oftalmologista do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC).

Atualizado em 24/11/2024 – 10:01.

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