Grupos prioritários
Covid-19: primeira etapa prevê a vacinação de 600 mil no Distrito Federal

Aproximadamente 600 mil moradores do Distrito Federal devem ser vacinados contra a Covid-19 a partir do primeiro trimestre de 2021. Eles fazem parte dos grupos prioritários e serão divididos em quatro fases, de acordo com o Plano Distrital de Vacinação contra a Covid-19, divulgado pela Secretaria de Saúde.
Serão mobilizados 1,5 mil servidores em 169 salas de vacina espalhadas nas sete Regiões de Saúde. Todas as salas foram equipadas, neste ano, com 183 câmaras frias científicas para armazenamento de imunobiológicos. Os equipamentos são mais modernos que as habituais geladeiras que antes estavam instaladas nas unidades. Elas são capazes de sustentar as temperaturas exigidas pelos laboratórios fabricantes das vacinas, com exceção do insumo da empresa farmacêutica Pfizer, que exige armazenamento a -75ºC. O governo do Distrito Federal aguarda resultado de um processo de compra unificada em andamento no Ministério da Saúde para a aquisição do equipamento que vai armazenar as doses desta indústria.
O Ministério da Saúde anunciou recentemente que pretende comprar 330 milhões de doses de vacinas. Entre as que devem ser disponibilizadas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) estão: AstraZeneca, CoronaVac, Pfizer e Covax Facility (consórcio mundial para aquisição de vacinas de outros laboratórios). Todas elas são aplicadas em duas doses.
Quem tomar a primeira dose de uma vacina não poderá tomar a segunda dose de outro fabricante. Para organizar essa dinâmica, o acompanhamento será feito via sistema eletrônico, por número de CPF, além da anotação no cartão de vacinação.
O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, adiantou que o DF não fará compra direta de vacinas. De acordo com ele, a decisão de aderir ao Plano Nacional de Imunização (PNI) gera economicidade aos cofres públicos. “Estivemos reunidos com representantes de laboratórios e percebemos uma variação de US$ 4 dólares a US$ 37 dólares pela dose da vacina”, informou. “Quando se compra em grande quantidade, como é o caso do PNI, obtém-se uma economia importante”, explicou.
Grupos prioritários
Na primeira fase da vacinação, serão atendidos os idosos acima de 75 anos de idade e os trabalhadores da saúde. Na segunda, o foco serão as pessoas entre 60 e 74 anos. Depois, na terceira, pessoas com comorbidades, como diabetes, obesidade, hipertensão e tuberculose, entre outras, serão vacinadas. A quarta fase contemplará professores e trabalhadores das forças de segurança e salvamento.
Questionada sobre o prazo de vacinação para esse público, a chefe do Núcleo de Redes de Frio, Tereza Luíza Pereira, afirmou que tudo vai depender do número de doses disponibilizadas. “Estaremos preparados para vacinar, mas tudo isso vai depender da quantidade que teremos em estoque”, garantiu. “Neste ano, para se ter ideia, vacinamos 200 mil pessoas em dois dias na campanha contra a gripe. Ou seja, temos uma grande capacidade logística”, comparou.

Xô, Aedes!
Casos de dengue no Distrito Federal caem 97% em relação ao ano passado

O Distrito Federal continua a registrar queda no número de casos de dengue. Até 29 de março deste ano, a capital notificou 9,3 mil ocorrências suspeitas da doença, das quais 6,1 mil eram prováveis. No mesmo período de 2024, foram registrados quase 220 mil casos prováveis. Os dados estão no último boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF).
“Devemos registrar e comemorar esses dados, mas sem perder de vista os cuidados para combater a dengue. Afinal, alcançamos esse resultado por meio de um esforço conjunto da população e do governo. É um trabalho contínuo”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins.
O Aedes aegypti é responsável por transmitir não só o vírus da dengue, como também da febre amarela urbana, chikungunya e zika. Entre essas arboviroses, a capital federal contabilizou 129 casos suspeitos de chikungunya, dos quais 105 são considerados prováveis. Desses, 93,3% (98 ocorrências) correspondem a moradores do DF. Até o momento, 59 casos tiveram confirmação laboratorial, enquanto os demais seguem em investigação.
A chikungunya é uma doença febril aguda e sistêmica, causada por um arbovírus do gênero Alphavirus (CHIKV), e transmitida principalmente pelas fêmeas do mosquito. A infecção se destaca por sua elevada taxa de incapacitação, podendo causar sintomas persistentes em algumas pessoas.
Ação domiciliar dos Avas
Peça-chave no combate ao Aedes aegypti, a visita dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) promove a prevenção de doenças, o mapeamento de territórios e a execução de atividades de vigilância por meio da coleta e da pesquisa.
Identificá-los é simples: os Avas usam colete e chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui, além de uma camiseta branca. Eles também carregam uma bolsa amarela, onde armazenam seu material de trabalho.
Os agentes devem estar devidamente identificados com símbolos da SES-DF e com a designação de suas funções bem visíveis no uniforme. Na maioria dos casos, o profissional estará munido de um crachá com nome e foto, porém pode haver situações em que o servidor ainda esteja com seu crachá provisório.
Sabin Diagnóstico e Saúde
Hemocromatose: como diagnosticar o excesso de ferro no sangue

O ferro é um mineral essencial para o organismo, mas seu acúmulo pode causar danos sérios à saúde. A hemocromatose é um distúrbio no qual o corpo absorve mais ferro do que o necessário dos alimentos, e um diagnóstico preciso pode prevenir complicações graves em diversos órgãos, como fígado, coração, pâncreas e articulações.
A doença pode ser hereditária, causada por mutações genéticas, ou adquirida, quando surge devido a fatores externos, como transfusões sanguíneas frequentes, doenças hepáticas ou suplementação do mineral em excesso.
Os sintomas da hemocromatose podem variar e, muitas vezes, demoram anos para se manifestar. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), entre estes estão: fraqueza, fadiga, letargia, apatia e perda de peso. Em alguns casos, pode haver sinais específicos a depender do órgão afetado, como, por exemplo, arritmia (coração), diabetes (pâncreas) ou dor abdominal (hepatomegalia, termo médico para fígado grande).
Diagnóstico
O diagnóstico da hemocromatose envolve exames laboratoriais específicos que avaliam os níveis de ferro no sangue. Segundo a supervisora técnica do Sabin Diagnóstico e Saúde, Gélida Pessoa, identificar a doença com base nos sintomas pode ser difícil, por isso, exames de sangue podem indicar um caminho para o médico que avalia o paciente.
“Esses testes medem os níveis sanguíneos de ferro, a chamada ferritina (uma proteína que armazena ferro) e da transferrina, a proteína que transporta o ferro no sangue quando ele não está nos glóbulos vermelhos”, explica.
Dois procedimentos são a dosagem de ferritina sérica e a saturação da transferrina. Ambos podem indicar se os níveis destas proteínas estão deficitários ou elevados. Caso os índices estejam altos, o passo seguinte é investigar a origem da sobrecarga de ferro para determinar a melhor conduta médica.
Nos casos em que se suspeita de doença hereditária, uma das opções que podem ser indicadas pelo médico é o painel hereditário para hemocromatose. “Esse exame genético permite analisar múltiplos genes relacionados ao metabolismo do ferro, sendo essencial para confirmar casos hereditários e orientar o rastreamento familiar,” explica Gélida.
Em casos mais avançados, exames de imagem, como a ressonância magnética, podem ser utilizados para avaliar o grau de sobrecarga de ferro nos órgãos. “A ressonância é uma ferramenta importante na avaliação da carga férrica, especialmente no fígado e no coração, permitindo um planejamento terapêutico mais adequado”, acrescenta a supervisora técnica.
Prevenção
Embora a hemocromatose hereditária não possa ser evitada, algumas medidas podem ser adotadas para prevenir a forma adquirida da doença. Evitar o uso indiscriminado de suplementos de ferro sem orientação médica é um dos cuidados essenciais, assim como manter exames periódicos para monitorar os níveis de ferro no sangue, especialmente em pessoas com histórico familiar da doença.
Além disso, a alimentação também desempenha um papel importante na prevenção. Reduzir o consumo de carnes vermelhas e frutos do mar crus pode ajudar a controlar a absorção de ferro, assim como moderar a ingestão de bebidas alcoólicas, que podem sobrecarregar o fígado e agravar possíveis danos hepáticos.
Gélida reforça que, embora a hemocromatose seja difícil de diagnosticar nos estágios iniciais, a realização de check-ups anuais pode ser fundamental para a prevenção. “Manter exames regulares ao menos uma vez por ano é essencial não apenas para identificar a hemocromatose, mas também para monitorar outras alterações de saúde”, destaca.
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