Eleições municipais
Saiba como consultar o número e situação do seu título de eleitor
Com a aproximação das eleições municipais, nos dias 15 e 29 de novembro, muitos eleitores ainda têm dúvidas a respeito de como consultar o número e a situação do título de eleitor.
Segundo a Justiça Eleitoral, cerca de 2,4 milhões de títulos foram cancelados em 2019 de eleitores que não votaram e não justificaram a ausência nas últimas três eleições. Para o órgão, cada turno equivale a uma eleição.
Vale lembrar que o prazo para regularizar a situação eleitoral a tempo de votar nas eleições municipais de 2020 foi encerrado em 6 de maio.
Número do título
Para saber o número do título de eleitor é necessário entrar no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A consulta pode ser feita por nome ou título de eleitor (caso a pessoa lembre o número, mas não a zona e a seção eleitoral onde vota). O eleitor precisa fornecer o nome ou CPF, data de nascimento e nome da mãe.
Situação eleitoral
Para verificar a situação do título, o eleitor também precisa entrar no site do TSE e fornecer o nome, CPF ou número do título de eleitor. O sistema mostrará uma das três situações possíveis:
1. Regular: eleitor está inscrito e apto a votar.
2. Cancelada: inscrição do eleitor foi cancelada por motivos como não comparecimento às últimas três votações sem justificativa de ausência ou outros.
3. Suspensa: cidadão está impedido de votar por motivos como restrição de direitos políticos.
Também é possível esclarecer dúvidas entrando em contato com Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) de cada estado, por telefone ou e-mail.
Regularização
Quem não regularizou a situação do título até 6 de maio está impossibilitado de votar nas eleições municipais 2020. O Cadastro Eleitoral está fechado desde 7 de maio e ficará assim até o fim da eleição, período em que nenhuma alteração pode ser efetuada no registro do eleitor.
A única ação permitida é a emissão da segunda via do título, operação que pode ser solicitada no Cartório Eleitoral da inscrição do eleitor até dez dias antes das eleições. Neste ano, eles estão com atendimento presencial suspenso em razão da pandemia do novo coronavírus. Mas alguns serviços podem ser realizados remotamente no site criado pelo TSE especialmente para isso, de maneira a evitar aglomerações.
Sem a situação do título regularizada, o eleitor não pode obter passaporte ou carteira de identidade, receber salário de emprego público, participar de concursos públicos ou ser empossado neles, obter empréstimo na Caixa Econômica Federal ou Previdência Social, fazer ou renovar matrícula em estabelecimento de ensino público, obter certificado de quitação do serviço militar ou declaração do Imposto de Renda.
Quem ainda não conseguiu cadastrar a biometria não precisa se preocupar. O TSE decidiu excluir a modalidade da votação deste ano, mesmo nos municípios onde ela já era obrigatória.
e-Título
Os eleitores também podem acessar os dados do título de votação pelo aplicativo e-Título, obtendo a via digital do documento. A ferramenta lista dados como zona eleitoral, situação cadastral, certidão de quitação eleitoral e de crimes eleitorais.
Para acessá-lo, é preciso fazer o download do aplicativo no smartphone ou tablet (disponível para iOS e Android), e inserir nome do eleitor, data de nascimento, tipo do documento (é possível acessar com o número do título ou somente o CPF), nome da mãe e do pai.
Atualizado em 05/10/2020 – 18:12.
Sudeste lidera o ranking
Brasil contabiliza 1.578 casos de mpox (varíola dos macacos) em 2024
O Brasil registrou, ao longo de 2024, 1.578 casos confirmados de mpox. O painel de monitoramento do Ministério da Saúde contabiliza ainda 60 casos prováveis e 434 casos suspeitos da doença no país.
A maioria das infecções se concentra na faixa etária dos 30 aos 39 anos (751 casos), seguida pelos grupos de 18 a 29 anos (496 casos) e de 40 a 49 anos (275 casos). Os homens respondem por 81% dos casos confirmados, sendo que 70% declararam ter relações sexuais com homens.
Outro recorte divulgado pelo painel de monitoramento do ministério é o de raça e cor. Os dados mostram que 46% dos casos de mpox no Brasil se concentram entre brancos; 29%, entre pardos; e 11%, entre pretos.
O Sudeste lidera o ranking de regiões com mais infecções, com 1.269 casos. Em seguida estão Nordeste (137), Centro-Oeste (97), Norte (712) e Sul (61). Entre os estados, São Paulo e Rio de Janeiro aparecem na frente, com 866 e 320 casos, respectivamente.
Emergência global
A Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou para a próxima sexta-feira (22) uma reunião do comitê de emergência para reavaliar o cenário de mpox no mundo. Em agosto, o mesmo comitê declarou a doença como emergência em saúde pública de importância internacional.
Dados da entidade revelam que, de 1º de janeiro de 2022 a 30 de setembro deste ano, 109.699 casos de mpox foram confirmados em todo o mundo, além de 236 mortes. Pelo menos 123 países reportaram casos da doença.
O continente africano responde pela maior parte das infecções – 11.148 casos confirmados entre 1º de janeiro a 3 de novembro de 2024, além de 46.794 casos suspeitos. A África contabiliza também 53 mortes confirmadas por mpox e 1.081 óbitos suspeitos.
A República Democrática do Congo segue liderando o ranking, com 8.662 casos confirmados, 39.501 casos suspeitos, 43 mortes confirmadas e 1.073 óbitos suspeitos pela doença. Em seguida aparecem Burundi, com 1.726 casos confirmados, e Uganda, com 359 casos confirmados.
Nova variante
Segundo a OMS, três novos países confirmaram casos importados da variante 1b: Reino Unido, Zâmbia e Zimbábue. Além disso, pela primeira vez, a transmissão local da nova variante foi detectada fora da África – no Reino Unido, três pessoas foram infectadas por um viajante.
Atualizado em 16/11/2024 – 13:27.
Medicina
Residência médica pode ser a melhor escolha para recém-formados
A residência médica é uma etapa fundamental para quem deseja se especializar em áreas específicas da medicina. Esse programa, oferecido em instituições de saúde credenciadas pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Ministério da Saúde, busca fornecer aprendizado teórico e prático em ambientes hospitalares, para que os médicos residentes adquiram competências, e aprimorem sua capacidade de atendimento e diagnóstico.
O que o estudante pode escolher?
Quando os candidatos optam pela residência médica, eles podem escolher entre várias especialidades como clínica médica, pediatria, ginecologia e obstetrícia, cirurgia geral, anestesiologia, entre outras.
Essas especialidades servem como base para subespecializações, como cardiologia, neurologia e medicina intensiva, permitindo que o médico recém-formado aprofunde seus conhecimentos em áreas específicas após a formação inicial.
Quanto tempo dura?
Geralmente, o período de duração da residência pode variar entre dois e seis anos, dependendo da especialidade escolhida. Os programas seguem uma rotina intensa, com jornadas de trabalho que podem ultrapassar 60 horas semanais.
Durante a formação, o residente passa por rodízios em diferentes setores do hospital, para aprimorar suas habilidades em diagnóstico, tratamento e tomada de decisões rápidas, especialmente em áreas de alta complexidade. Além disso, o programa oferece uma bolsa-auxílio aos residentes, financiada pelo governo ou pela própria instituição de saúde, garantindo suporte financeiro durante a especialização.
Como se consegue uma residência?
O processo seletivo para uma residência médica é altamente concorrido, com exames rigorosos que avaliam os conhecimentos teóricos dos candidatos. Entre os exames de acesso, o edital Enare é um dos mais importantes e abrangentes do Brasil.
Isso porque ele organiza o processo seletivo para diversos programas de residência, sendo reconhecido por facilitar o acesso dos candidatos a programas de qualidade em instituições renomadas. Além disso, o edital oferece uma plataforma centralizada para inscrições e resultados, tornando todo o processo mais acessível e organizado.
A inclusão do Enare contribui para a democratização do acesso às vagas de residência médica e amplia as oportunidades para médicos recém-formados em todo o território nacional.
Residência ou especialização: o que escolher?
A residência médica e a especialização são ambas modalidades de pós-graduação, mas diferem em carga horária e formato. A residência é mais intensiva, concede título e bolsa-auxílio, enquanto a especialização, com menor carga horária e autofinanciada, permite que o profissional se qualifique rapidamente.
Para escolher a modalidade certa, é preciso ter claramente os objetivos de carreira, como obter um título ou desenvolver conhecimentos técnicos. Ambas são reconhecidas pelo MEC, e o profissional pode combinar os cursos para aprimorar ainda mais a sua formação.
Portanto, a escolha pela residência médica oferece inúmeros benefícios, que incluem a valorização no mercado de trabalho e a possibilidade de atender em áreas específicas com maior qualificação e conhecimento técnico. Dessa forma, o médico residente se torna um profissional capacitado para lidar com casos complexos e promove uma assistência de qualidade à população.
Atualizado em 16/11/2024 – 09:47.
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