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Pátria Voluntária

Pessoas em situação de rua recebem doação de 250 mil sabonetes no DF

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Sabonetes Unilever GDF
Foto/Imagem: Glenio Dettmar
Ana Luiza Vinhote

Lavar as mãos com água e sabão é uma das principais formas que as pessoas têm como prevenção contra o novo coronavírus. Em parceria com o governo federal, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) recebeu, nesta terça-feira (25), 250 mil sabonetes.

O produto de higiene pessoal foi entregue aos abrigados do alojamento provisório instalado no Autódromo Internacional Nelson Piquet.

A doação foi feita pela multinacional Unilever, por meio do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado, o Pátria Voluntária.

A secretária da Sedes, Mayara Noronha Rocha, destacou a importância da parceria entre os governos local e federal para dar dignidade às pessoas em situação de rua.

“Essa doação é uma somatória de forças da sociedade civil, empresariado e governo”, ressalta. “E consequentemente, haverá redução nos custos que o Instituto Tocar teria com esses produtos.

Dessa forma, poderão investir em outros materiais para melhor atender essas pessoas que se encontram em risco social”, comentou.

Presidente do Conselho do Programa Pátria Voluntária, a primeira-dama da República, Michelle Bolsonaro, visitou – pela segunda vez – o alojamento provisório e participou da entrega dos sabonetes.

“Lavar as mãos é um ato de amor com você e com o próximo, além de prevenir doenças”, reforçou.

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, também esteve no evento e elogiou a ação do GDF ao abrigar pessoas em situação de vulnerabilidade social. “Eles estão saindo daqui com a dignidade restabelecida. Vamos vencer essa pandemia com a união de forças e poderes”, salientou.

Visita

Em maio deste ano, Mayara apresentou o alojamento à Michelle. Ela conheceu o local que recebe 200 pessoas desde 7 de abril. O local oferece dormitórios, banheiros, área para higiene e alimentação. O cidadão não é obrigado a ficar lá o dia todo, mas existem horários e regras de convivência que precisam ser respeitadas.

Itamar Nunes, 49 anos, é uma dessas pessoas. Ele veio para a capital em 2015 para tratar um tumor no cérebro. Sem condições financeiras, o amazonense estava na rua até ser convidado para ficar no abrigo. “Deus me deu uma segunda chance e não vou desperdiçá-la”, garantiu. Itamar elogiou a ação do governo local ao dar assistência a eles e seus colegas e agradeceu as doações que eles têm recebido. “A junção de todas essas pessoas para nos ajudar nos fortalece, é a luz no fim do túnel”, disse emocionado.

A primeira-dama da República também conheceu alguns dos serviços prestados, como o acompanhamento em saúde feito pelo Consultório na Rua, fruto de uma parceria com a Secretaria de Saúde (SES), e entrega dos documentos de identidade – pela unidade móvel da Polícia Civil – bem como outras ações, como oficinas de produção artesanal, jogos lúdicos e afins. Tudo, sempre, respeitando as regras de prevenção e combate à Covid-19.

Outras doações

No mês passado, as primeiras-damas Mayara e Michelle visitaram o Alojamento Provisório de Ceilândia, montado para acolher pessoas em situação de rua durante pandemia, no Estádio Abadião. Na ocasião, foram entregues 200 mantas, 50 cobertores e 200 pares de chinelos arrecadados durante campanha realizada com servidores da Esplanada dos Ministérios.

Adoção

Acompanhada de Michelle, Mayara também visitou, nesta terça (25), a entidade Miau Aumigos. Localizada no Jardim Botânico, a instituição resgata animais abandonados em Brasília e no entorno da capital. Atualmente, há mais de 150 cachorros e gatos cuidados e castrados no local. A primeira-dama do DF destacou a necessidade de defender a pauta na capital. “Só em Brasília têm mais de 30 mil animais abandonados. Eles são os guardiões de muitas famílias. É uma experiência de dar e receber amor condicional”, frizou ela, que amadrinhou um cão.

Michelle Bolsonaro também reforçou a importância do acolhimento desses animais, principalmente daqueles que foram abandonados. “Durante a pandemia, as instituições perderam até 40% das adoções. Estamos aqui para que a sociedade possa se sensibilizar e ajudar esses bichinhos, seja adotando ou apadrinhando. Eles precisam de muito amor e carinho”, completou.

Atualizado em 01/09/2020 – 18:55.

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Novembro Azul

Retinopatia diabética afeta mais de 10 milhões de brasileiros

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Retinopatia diabética
Foto/Imagem: Freepik

O Novembro Azul também é uma campanha de conscientização sobre o diabetes e suas complicações, como a retinopatia diabética. A doença ocular é causada por lesões nas pequenas artérias que irrigam a retina, danificando o tecido localizado no fundo do olho que capta as imagens interpretadas pelo cérebro. Dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) mostram que a doença é a principal causa de perda de visão entre pessoas de 20 a 64 anos de idade. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), mais de 10 milhões de brasileiros convivem com problemas associados à enfermidade, número que pode ser ainda maior devido à subnotificação dos casos.

Antônio Sardinha, oftalmologista do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC), enfatiza que a retinopatia diabética é uma complicação séria que pode ocorrer em qualquer estágio e tipo de diabetes. “A cegueira está associada à fase avançada da retinopatia diabética, caracterizada pela retinopatia proliferativa e suas manifestações, como neovascularização na retina ou no disco óptico, hemorragia pré-retiniana ou vítrea e proliferação fibrovascular, que pode resultar em descolamento de retina”, explica o especialista.

Entre os sintomas iniciais estão visão borrada, distorcida, presença de manchas flutuantes e áreas escuras na visão. “O problema pode evoluir silenciosamente, causando hemorragias em áreas da retina menos importantes e progredir para glaucoma, hemorragias maiores e descolamento de retina, o que pode levar à perda de visão”, alerta o especialista.

Ele ressalta que o exame de fundo de olho é crucial para o diagnóstico da retinopatia diabética. “Pacientes com diabetes tipo 1 devem realizar o exame anualmente após cinco anos do diagnóstico, enquanto os com diabetes tipo 2 devem ser examinados no momento do diagnóstico e anualmente depois disso. Gestantes com diabetes devem ser avaliadas precocemente, enquanto mulheres com diabetes gestacional apresentam baixo risco para retinopatia diabética”, explica o oftalmologista.

De acordo com o especialista, o tratamento inclui controle rigoroso do diabetes, ajustes nos hábitos alimentares e no estilo de vida, além de tratamento imediato do edema macular diabético, quando necessário, para prevenir a piora da visão e a cegueira. “Acompanhamento médico regular é essencial para determinar a gravidade da retinopatia e orientar o tratamento adequado”, conclui o oftalmologista do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC).

Atualizado em 24/11/2024 – 10:01.

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Será enviado à CLDF

Governador Ibaneis Rocha anuncia projeto de lei para reduzir o ITBI no DF

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Ibaneis anuncia PL para redução ITBI no DF
Foto/Imagem: Renato Alves/Agência Brasília

O governador Ibaneis Rocha anunciou, nesta sexta-feira (22), um projeto de lei para alterar a alíquota do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), sendo de 1% na primeira transmissão de imóvel novo edificado e de 2% nos demais casos.

A fala ocorreu durante as comemorações dos 60 anos do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Distrito Federal (Sinduscon-DF), onde o chefe do Executivo foi homenageado pelo trabalho em prol do setor.

O projeto de lei será enviado em breve à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) para votação e, se aprovado, terá validade a partir de 1º de janeiro de 2025.

No discurso, o governador Ibaneis Rocha afirmou que a redução do tributo não vai afetar os investimentos no DF, que terá de R$ 8 bilhões a R$ 10 bilhões de investimentos para o próximo ano. “O compromisso no momento que a gente tivesse com as contas ajustadas era fazer essa redução. Ela tem um impacto muito grande, principalmente na vida das pessoas que compram seus imóveis, seja o primeiro imóvel, seja o primeiro imóvel novo. Porque quando você fala de redução de 3% para 2% você está falando de uma redução de quase 50% desse valor do ITBI. Isso faz uma diferença muito grande na vida das pessoas, porque os imóveis no Brasil são muito caros. E a gente, por outro lado, com essa redução para 1% do imóvel novo, aquele primeiro imóvel, aquela primeira escritura, a gente incentiva também a construção civil, porque os empresários vão investir mais. Então nós vamos ter um retorno disso aí na parte do ICMS, porque nós vamos vender mais ferro, cimento, tijolo, e vamos gerar mais emprego nas cidades, porque a cidade precisa de geração de emprego. A construção civil é muito importante para o Distrito Federal”, disse Ibaneis Rocha.

A redução na alíquota do ITBI faz parte do trabalho do GDF para fortalecer setores importantes da economia e colaborar com a geração de emprego e renda.

“Nós vamos ter uma redução na arrecadação em torno de R$ 500 milhões, mas que está perfeitamente acomodada dentro do nosso orçamento. Isso mostra que nós estamos trabalhando no caminho certo, com organização, sem deixar de fazer os investimentos necessários, mas também pensando no lado da geração de emprego na nossa cidade”, acrescentou Ibaneis Rocha.

Em 2015, o ITBI subiu de 2% para 3%. Em 2022, o Governo do Distrito Federal (GDF) reduziu temporariamente para 1% pelo período de três meses como parte do programa Pró-Economia II, criado para recuperar e fortalecer a economia da capital, afetada pela pandemia de covid-19. Agora, a redução virá por meio de lei, conforme explica o secretário de Economia, Ney Ferraz.

“A determinação do governador Ibaneis Rocha é trabalharmos sempre na construção de um ambiente favorável para o desenvolvimento econômico da nossa cidade. E a redução do ITBI converge nesse sentido, pois estimula as transações imobiliárias, novas construções, gera emprego e renda. Além disso, estamos estimulando também a arrecadação do ICMS, com a venda de material de construção, por exemplo. Ou seja, a redução é na verdade um estímulo para o crescimento da nossa economia. O melhor é que não se trata de uma medida temporária. A proposta do governo é manter as alíquotas de 2% para transações de imóveis usados e 1%, no caso de novos imóveis”, detalhou Ney Ferraz.

A medida foi bem recebida por diferentes setores. Para o presidente do Sinduscon-DF, Adalberto Valadão Júnior, a medida mostra uma visão inteligente do governo.

“Cabe a gente ser bastante grato e reconhecer esse esforço que o governador fez. São basicamente três motivos importantes pelo qual isso nos orgulha e nos agrada muito. Primeiro, é uma demonstração de sensibilidade com os pleitos do setor. Segundo, é a correção de um erro histórico, que como eu falei, aconteceu há cerca de 10 anos, quando numa sanha arrecadatória, o governo anterior aumentou o ITBI, prejudicando não só o setor produtivo, mas também boa parte da população. E terceiro, demonstra uma ideologia pouco presente hoje entre os políticos, mas que deveria estar mais presente e que é muito importante, que é compreender que carregar, que colocar peso sobre o empresário, sobre a população, isso só atrasa a vida de todo mundo”, avalia.

Em visão semelhante, o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), José Aparecido da Costa Freire, comemorou o anúncio. “Há tempos destacamos a necessidade de reduzir a carga tributária como uma medida essencial para impulsionar o investimento, a expansão e a inovação nos negócios. Essa iniciativa do GDF promove benefícios amplos, como a facilitação da regularização de imóveis, a redução de custos operacionais e o estímulo à formalização”, avalia.

Atualizado em 22/11/2024 – 23:37.

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