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Agenda-DF

Hemocentro: doação de sangue já pode ser agendada pela internet

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Hemocentro
Foto/Imagem: Andre Borges/Agência Brasília


Para ampliar o agendamento da doação de sangue e do cadastro como doador de medula óssea, a Fundação Hemocentro de Brasília passa a integrar o Agenda-DF, plataforma de agendamento pela internet do Governo do Distrito Federal (GDF).

O serviço será disponibilizado ao público em caráter experimental. “Reservamos parte das vagas para o Agenda-DF e, à medida que houver adesão do público, vamos fazer ajustes e ampliar a capacidade de marcação pela internet”, explica a gerente do Ciclo do Doador, Anne Ferreira.

Durante o período de testes, o agendamento pelos telefones 160 ou (61) 3327-4413 continuará em funcionamento. A ampliação nos canais para marcar horários se tornou uma demanda premente dos doadores de sangue após a pandemia de coronavírus. Desde 25 de março, tornou-se obrigatório agendar previamente o atendimento no Hemocentro, para não formar aglomerações nas salas de espera e garantir mais segurança ao doador.

Agende sua doação

Para agendar o atendimento pela internet, o cidadão deve acessar o site Agenda-DF e clicar em Fundação Hemocentro de Brasília. Em seguida, deve selecionar o tipo de agendamento: doação de sangue ou cadastro como doador de medula óssea. Após selecionar o endereço do Hemocentro, o cidadão pode escolher o dia e horário mais conveniente. O acesso individual é feito por meio das informações de cadastro na plataforma gov.br ou no sistema de Ouvidoria do GDF.

Quem deseja realizar os dois procedimentos – doar sangue e se cadastrar como doador de medula óssea – deve agendar apenas o atendimento para doação de sangue. Quando comparecer ao Hemocentro no horário marcado, basta informar no início do atendimento que também quer se cadastrar no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).

Níveis críticos

Desde o início de agosto, a Fundação Hemocentro de Brasília entrou em alerta máximo devido a uma queda considerável no movimento de doadores de sangue. Neste mês, até o último dia 20, a média de doações está em 139 bolsas coletadas por dia. Em julho, a média foi de 160 doações por dia. Em agosto do ano passado, eram 165 bolsas coletadas diariamente.

Sem normalizar o movimento de doadores, o estoque de O positivo sofreu forte queda no começo de agosto e permanece em níveis extremamente críticos desde a última semana. Apesar da suspensão das cirurgias eletivas pela Secretaria de Saúde, a demanda dos hospitais não diminuiu.

“A transfusão sanguínea é parte do tratamento de pessoas com câncer, anemias graves e problemas de coagulação. Esse procedimento também pode ser necessário em pacientes com outras doenças, como a Covid-19”, ressalta o diretor executivo da Fundação Hemocentro de Brasília, Alexandre Nonino.

Estoque

O estoque estratégico do Hemocentro de Brasília abastece todos os hospitais públicos do Distrito Federal e algumas unidades conveniadas, como o Hospital das Forças Armadas (HFA), o Hospital Universitário de Brasília (HUB), o Hospital Sarah Kubitschek e o Instituto de Cardiologia (ICDF). O monitoramento das reservas é feito diariamente.

Com base em uma avaliação da situação dos estoques, demanda dos hospitais e fluxo de doadores, são acionadas estratégias para manter o equilíbrio no fornecimento, como contato telefônico com doadores, convocação de multiplicadores para organizar grupos de doadores, campanhas em redes sociais e veículos de comunicação, assim como reforço nas recomendações de uso racional do sangue e até restrições no abastecimento, em casos críticos.

A época de seca já é historicamente um período de menor movimento nos hemocentros do Centro-Oeste. No entanto, a pandemia pode estar influenciando o quadro. “A seca geralmente diminui um pouco o movimento de doadores, mas temos visto que o aumento no número de casos de Covid-19 pode influenciar também, já que pessoas que tiveram a doença ou que tiveram contato com alguém infectado ficam impedidas temporariamente de doar”, pontua o diretor executivo.

Critérios para doação

Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 kg e estar em bom estado de saúde. Quem fez algum procedimento estético, passou por cirurgia ou algum tipo de endoscopia, ficou doente ou fez uso de medicamentos recentemente deve consultar o site do Hemocentro, pois pode estar impedido de doar.

O candidato à doação deve vir bem alimentado (evitar alimentos gordurosos e derivados do leite pelo menos 3 horas antes da doação), não ingerir bebidas alcoólicas 12 horas antes da doação e beber bastante água 24 horas antes de doar. É obrigatório apresentar documento de identificação oficial com foto, em bom estado de conservação e dentro do prazo de validade.

Vale destacar que pessoas com sintomas gripais (febre, tosse, irritação ou dor de garganta) devem aguardar 14 dias após o desaparecimento completo desses sinais para se candidatar à doação de sangue. Esse prazo também se aplica a quem teve contato com pessoa com suspeita ou diagnóstico de Covid-19, e deve ser contado a partir do último contato. ⁣⁣Quem teve Covid-19 deve aguardar 30 dias após o desaparecimento completo dos sintomas para doar sangue.⁣

O Hemocentro não alterou o horário atendimento durante a pandemia – permanece aberto de segunda a sábado, das 7h às 18h.

Influenza A

Brasil tem aumento de hospitalizações por gripe, alerta Fiocruz

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Vacina gripe SUS
Foto/Imagem: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

No Brasil, 13 estados e o Distrito Federal estão em nível de alerta, de risco ou de alto risco para a incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Nesses locais, a tendência é de crescimento dos casos, considerando o que foi observado nas últimas seis semanas. Em todo o país, houve ainda o aumento das hospitalizações por influenza A, que é o vírus da gripe.

As informações são do último Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta sexta-feira (25). A análise refere-se ao período de 13 a 19 de abril.

De acordo com o boletim, os estados com as maiores incidências de SRAG são Acre, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.

A alta geral de casos de SRAG, segundo o boletim, tem sido alavancada, principalmente, pelo o aumento das hospitalizações de crianças pequenas por conta do vírus sincicial respiratório (VSR) e, em menor volume, de crianças mais velhas e adolescentes até 14 anos com rinovírus.

O boletim também chama atenção para o aumento das hospitalizações por influenza A no agregado nacional. O estado do Mato Grosso do Sul apresenta um cenário mais crítico, com incidência muito alta de hospitalizações pela doença.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos de SRAG viral foi de 56,9% de vírus sincicial respiratório, 25,5% de Rinovírus, 15,7% de Influenza A, 3,9% de SARS-CoV-2 (covid-19) e 1% de influenza B.

Entre as mortes registradas com testes positivos para as doenças respiratórias, 35,7% estavam com SARS-CoV-2 (covid-19), 30,4% com Influenza A, 16,1% com Rinovírus, 10,1% com vírus sincicial respiratório e 3,6%, Influenza B.

Orientações

A pesquisadora do Programa de Processamento Científico da Fiocruz e do InfoGripe Tatiana Portella ressalta que esse cenário serve como alerta para que a população intensifique as medidas de prevenção, combatendo o aumento de casos graves por alguns vírus de transmissão respiratória.

Portella reforça ainda a importância da vacinação contra a influenza e indica o uso de máscaras em locais fechados ou com maior aglomeração de pessoas e dentro dos postos de saúde onde a situação for mais preocupante.

Para quem apresentar sintomas de doenças respiratórias, a orientação é adotar a chamada etiqueta respiratória que inclui cobrir o nariz e a boca com lenços de papel ao tossir ou espirrar; evitar abraços, aperto de mão e beijos; não compartilhar copos, utensílios e toalhas; e, lavar as mãos com frequência.

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Rabdomiólise

Exercícios extremos podem causar falência renal, alerta nefrologista

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Ao Vivo de Brasília
Rabdomiólise
Foto/Imagem: Freepik

Um estudo de caso de falência renal após um treino intenso publicado na revista Medicine por médicos e pesquisadores da China reacendeu o alerta para os riscos associados à prática de exercícios físicos extremos. A condição conhecida como rabdomiólise induzida pelo exercício é rara, mas grave, e pode levar à necessidade de hemodiálise em casos mais severos.

A rabdomiólise ocorre quando há uma destruição excessiva das fibras musculares, levando à liberação de substâncias como mioglobina e creatina quinase (CPK) na corrente sanguínea. A mioglobina, em particular, é tóxica para os rins e pode causar lesão renal aguda.

“Quando o músculo sofre uma lesão intensa, ele libera proteínas que podem entupir os túbulos renais e causar um quadro grave de insuficiência renal”, explica a nefrologista Lectícia Jorge, diretora médica da Fresenius Medical Care. “Nos casos mais graves, é necessário recorrer à hemodiálise para substituir temporariamente a função dos rins.”

De acordo com a médica, a melhor forma de prevenir a rabdomiólise é respeitar os limites do corpo e manter uma hidratação adequada. “A hidratação vigorosa é uma das primeiras medidas adotadas quando há suspeita da condição, pois ajuda a diluir e eliminar a mioglobina do organismo, reduzindo o risco de dano renal”, afirma.

O uso indiscriminado de suplementos e esteroides anabolizantes também pode agravar o problema. “A creatina de boa procedência, por si só, não costuma causar dano renal, mas pode interferir na interpretação de exames. Já os anabolizantes, sim, têm potencial de afetar diretamente a função dos rins e devem ser evitados sem prescrição e acompanhamento médico”, alerta a nefrologista.

A médica reforça que o acompanhamento profissional durante os treinos é indispensável. “Exercício é saúde, mas deve ser feito com responsabilidade. O excesso pode trazer consequências sérias. Ter orientação médica e nutricional é fundamental para garantir a segurança”, destaca.

Sinais como dor muscular intensa, inchaço incomum, fraqueza extrema ou urina escura podem ser indicativos de rabdomiólise. “Se esses sintomas aparecerem, é fundamental procurar um médico imediatamente”, finaliza Lectícia Jorge.

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