Excelência médica
HRAN é referência nacional no tratamento a casos de Covid-19
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) tornou-se referência no tratamento de pacientes infectados pela Covid-19 e hoje é um dos hospitais modelos em todo o Brasil.
Além de cuidar dos pacientes com o novo coronavírus, no HRAN são desenvolvidos vários estudos com o objetivo de tentar encontrar uma maneira de diminuir a propagação da Covid-19 ou evitar que ela chegue no estágio mais grave.
Desde março, a unidade hospitalar já internou um total de 3.539 pacientes, sendo 1.101 acometidos pela doença. Além disso, houve 994 recuperações e infelizmente 107 óbitos causados pela doença.
“Hoje, o HRAN destaca-se no tratamento da Covid-19 e tem um dos menores índices de óbitos do Brasil graças à nossa competência técnica, com médicos de excelência. Além de todas as medidas estruturais, técnicas e as capacitações com os profissionais sobre paramentação e desparamentação, a fim de evitar a contaminação”, afirma o diretor do hospital, Ulysses de Castro.
Por lesionar os pulmões, a tomografia é um exame essencial nos pacientes com suspeita do novo coronavírus. De março até o final de julho, foram realizadas 4.833 tomografias de tórax no HRAN.
De acordo com Ulysses, tudo que foi feito no hospital, desde quando a unidade tornou-se referência nos atendimentos a pacientes com coronavírus reflete-se nos números atuais. Foi feita a criação da triagem, organizando o fluxo de pacientes confirmados e suspeitos, bem como pacientes sem a doença.
“Fizemos uma mudança estrutural, reformas do box de emergência, sala de espera, ampliação da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e otimização da Central de Material e Esterilização (CME), além de reorganizar o fluxo interno separando bem os pacientes com Covid-19 dos outros e tendo todo o cuidado para evitar infecções hospitalares”, explica.
Ambulatório de Egressos
Vendo a necessidade de prestar assistência aos pacientes recuperados da Covid-19, o HRAN criou um Ambulatório de Egressos, onde são feitos exames pulmonares e motores para avaliar a real situação dos pacientes pós-alta médica.
Mesmo com a pandemia, as consultas continuam ocorrendo e já contabilizam 41.268 atendimentos médicos. Dessas, 30.972 foram na clínica médica e 7.499 em outras especialidades.
Reconhecimento
“Hoje, eu não tenho dúvida que o HRAN é um modelo em todo o país, temos nossa sala de situação criada pelos pneumologistas e infectologistas para prescreverem os melhores medicamentos farmacológicos de acordo com o quadro clínico de cada paciente. Além de realizarem vários estudos acerca da doença. Temos competência técnica e de grande conhecimento”, ressalta o diretor do HRAN.
De acordo com ele, até pacientes com convênios médicos procuram tratamento no HRAN por reconhecerem que o local é totalmente referência para o tratamento da Covid-19.

Xô, Aedes!
Casos de dengue no Distrito Federal caem 97% em relação ao ano passado

O Distrito Federal continua a registrar queda no número de casos de dengue. Até 29 de março deste ano, a capital notificou 9,3 mil ocorrências suspeitas da doença, das quais 6,1 mil eram prováveis. No mesmo período de 2024, foram registrados quase 220 mil casos prováveis. Os dados estão no último boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF).
“Devemos registrar e comemorar esses dados, mas sem perder de vista os cuidados para combater a dengue. Afinal, alcançamos esse resultado por meio de um esforço conjunto da população e do governo. É um trabalho contínuo”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins.
O Aedes aegypti é responsável por transmitir não só o vírus da dengue, como também da febre amarela urbana, chikungunya e zika. Entre essas arboviroses, a capital federal contabilizou 129 casos suspeitos de chikungunya, dos quais 105 são considerados prováveis. Desses, 93,3% (98 ocorrências) correspondem a moradores do DF. Até o momento, 59 casos tiveram confirmação laboratorial, enquanto os demais seguem em investigação.
A chikungunya é uma doença febril aguda e sistêmica, causada por um arbovírus do gênero Alphavirus (CHIKV), e transmitida principalmente pelas fêmeas do mosquito. A infecção se destaca por sua elevada taxa de incapacitação, podendo causar sintomas persistentes em algumas pessoas.
Ação domiciliar dos Avas
Peça-chave no combate ao Aedes aegypti, a visita dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) promove a prevenção de doenças, o mapeamento de territórios e a execução de atividades de vigilância por meio da coleta e da pesquisa.
Identificá-los é simples: os Avas usam colete e chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui, além de uma camiseta branca. Eles também carregam uma bolsa amarela, onde armazenam seu material de trabalho.
Os agentes devem estar devidamente identificados com símbolos da SES-DF e com a designação de suas funções bem visíveis no uniforme. Na maioria dos casos, o profissional estará munido de um crachá com nome e foto, porém pode haver situações em que o servidor ainda esteja com seu crachá provisório.
Sabin Diagnóstico e Saúde
Hemocromatose: como diagnosticar o excesso de ferro no sangue

O ferro é um mineral essencial para o organismo, mas seu acúmulo pode causar danos sérios à saúde. A hemocromatose é um distúrbio no qual o corpo absorve mais ferro do que o necessário dos alimentos, e um diagnóstico preciso pode prevenir complicações graves em diversos órgãos, como fígado, coração, pâncreas e articulações.
A doença pode ser hereditária, causada por mutações genéticas, ou adquirida, quando surge devido a fatores externos, como transfusões sanguíneas frequentes, doenças hepáticas ou suplementação do mineral em excesso.
Os sintomas da hemocromatose podem variar e, muitas vezes, demoram anos para se manifestar. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), entre estes estão: fraqueza, fadiga, letargia, apatia e perda de peso. Em alguns casos, pode haver sinais específicos a depender do órgão afetado, como, por exemplo, arritmia (coração), diabetes (pâncreas) ou dor abdominal (hepatomegalia, termo médico para fígado grande).
Diagnóstico
O diagnóstico da hemocromatose envolve exames laboratoriais específicos que avaliam os níveis de ferro no sangue. Segundo a supervisora técnica do Sabin Diagnóstico e Saúde, Gélida Pessoa, identificar a doença com base nos sintomas pode ser difícil, por isso, exames de sangue podem indicar um caminho para o médico que avalia o paciente.
“Esses testes medem os níveis sanguíneos de ferro, a chamada ferritina (uma proteína que armazena ferro) e da transferrina, a proteína que transporta o ferro no sangue quando ele não está nos glóbulos vermelhos”, explica.
Dois procedimentos são a dosagem de ferritina sérica e a saturação da transferrina. Ambos podem indicar se os níveis destas proteínas estão deficitários ou elevados. Caso os índices estejam altos, o passo seguinte é investigar a origem da sobrecarga de ferro para determinar a melhor conduta médica.
Nos casos em que se suspeita de doença hereditária, uma das opções que podem ser indicadas pelo médico é o painel hereditário para hemocromatose. “Esse exame genético permite analisar múltiplos genes relacionados ao metabolismo do ferro, sendo essencial para confirmar casos hereditários e orientar o rastreamento familiar,” explica Gélida.
Em casos mais avançados, exames de imagem, como a ressonância magnética, podem ser utilizados para avaliar o grau de sobrecarga de ferro nos órgãos. “A ressonância é uma ferramenta importante na avaliação da carga férrica, especialmente no fígado e no coração, permitindo um planejamento terapêutico mais adequado”, acrescenta a supervisora técnica.
Prevenção
Embora a hemocromatose hereditária não possa ser evitada, algumas medidas podem ser adotadas para prevenir a forma adquirida da doença. Evitar o uso indiscriminado de suplementos de ferro sem orientação médica é um dos cuidados essenciais, assim como manter exames periódicos para monitorar os níveis de ferro no sangue, especialmente em pessoas com histórico familiar da doença.
Além disso, a alimentação também desempenha um papel importante na prevenção. Reduzir o consumo de carnes vermelhas e frutos do mar crus pode ajudar a controlar a absorção de ferro, assim como moderar a ingestão de bebidas alcoólicas, que podem sobrecarregar o fígado e agravar possíveis danos hepáticos.
Gélida reforça que, embora a hemocromatose seja difícil de diagnosticar nos estágios iniciais, a realização de check-ups anuais pode ser fundamental para a prevenção. “Manter exames regulares ao menos uma vez por ano é essencial não apenas para identificar a hemocromatose, mas também para monitorar outras alterações de saúde”, destaca.
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