Doce e poderoso
Veja os benefícios do chocolate meio amargo para o coração

Abra a embalagem. Pegue um pedaço de chocolate meio amargo. Mastigue devagar, saboreie e lamba os restinhos que ficam no dedo. Sorria ao desfrutar essa delícia sabendo que ela está realmente ajudando o seu coração. Ao menos foi isso que disse um estudo publicado no jornal acadêmico European Journal of Preventive Cardiology.
“Nosso estudo sugere que o chocolate ajuda a manter saudáveis os vasos sanguíneos do coração”, afirmou o autor do estudo, Chayakrit Krittanawong, da Escola de Medicina Baylor em Houston, Texas.
“O chocolate contém nutrientes que são bons para o coração, como flavonoides, metilxantinas, polifenóis e ácido esteárico, que podem reduzir a inflamação e aumentar o colesterol bom”, explicou Krittanawong.
Todas essas palavras grandes – flavonoides, metilxantinas, polifenóis e ácido esteárico – são apenas uma forma chique de dizer que ele é cheio de antioxidantes que ajudam a reduzir a inflamação e a melhorar o fluxo sanguíneo, o humor e a concentração.
Na verdade, uma única “dose” de cacau pode conter mais antioxidantes fitoquímicos do que a maioria dos alimentos, e mais procianidinas – responsáveis por bloquear a captação do colesterol ruim – do que a maioria das coisas que as pessoas consomem todos os dias.
E há mais uma coisa interessante sobre o chocolate: as propriedades antioxidantes dele resistem ao tempo. Diferente do chá verde, cujas propriedades se degradam com o prazo de validade, as barras de chocolate conseguem manter sua potência por ao menos 50 semanas, e as sementes e o pó de cacau, por 75 anos.
Chocolate meio amargo ou ao leite?
Esse novo estudo analisou as últimas cinco décadas de pesquisas sobre o assunto e descobriu que comer chocolate mais de uma vez por semana é associado a uma redução de 8% do risco de adquirir doença arterial coronária.
O consumo de cacau está ligado a uma taxa mais baixa de mortalidade por doenças cardiovasculares e outras causas, o que ajuda a reduzir a pressão sanguínea e pode impedir que uma placa se acumule no revestimento dos vasos sanguíneos. Além disso, provou-se que ele ajuda a prevenir derrames e problemas no coração.
E não se trata apenas do coração. O chocolate também está associado a uma melhora no fluxo sanguíneo para o cérebro, o que pode ajudar na função cognitiva. Ele impulsiona o envio de oxigênio durante exercícios físicos. Mas o doce não parece ser tão bom para a pele – um estudo recente constatou a ligação com o surgimento de acnes.
Muitas pesquisas focam no chocolate meio amargo. Isso porque quanto mais escuro for, maior é a porcentagem de sólidos de cacau – onde estão todas as propriedades boas. Mas se o produto for altamente processado, esse benefício pode ficar reduzido.
Dica: para obter o mínimo de pó de cacau processado, procure marcas que não usam um alcalino para neutralizar sua acidez natural.
O chocolate meio amargo contém menos açúcar e menos calorias do que o chocolate ao leite ou branco, porque estes são misturados com leite em pó ou condensado. Então sua opção mais saudável provavelmente é o doce ou a barra de chocolate meio amargo e pó de cacau não processado.
Isso significa que você pode simplesmente devorar grandes quantidades de chocolate meio amargo em nome do seu coração? Essa provavelmente não é uma boa ideia, principalmente se você optar por versões mais gordurosas, com caramelo e/ou nozes.
É melhor desfrutar de uma única mordida algumas vezes na semana e buscar acrescentar flavonoides a sua dieta. Maçãs, chás, frutas cítricas, cebolas e frutos silvestres podem ajudar.
“Quantidades moderadas de chocolate parecem proteger as artérias coronárias, mas provavelmente grandes quantidades, não”, disse o autor do estudo.
“É preciso verificar as calorias, açúcar, leite e gordura presentes nos produtos comercializados, principalmente as pessoas obesas e com diabetes.”

Xô, Aedes!
Casos de dengue no Distrito Federal caem 97% em relação ao ano passado

O Distrito Federal continua a registrar queda no número de casos de dengue. Até 29 de março deste ano, a capital notificou 9,3 mil ocorrências suspeitas da doença, das quais 6,1 mil eram prováveis. No mesmo período de 2024, foram registrados quase 220 mil casos prováveis. Os dados estão no último boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF).
“Devemos registrar e comemorar esses dados, mas sem perder de vista os cuidados para combater a dengue. Afinal, alcançamos esse resultado por meio de um esforço conjunto da população e do governo. É um trabalho contínuo”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins.
O Aedes aegypti é responsável por transmitir não só o vírus da dengue, como também da febre amarela urbana, chikungunya e zika. Entre essas arboviroses, a capital federal contabilizou 129 casos suspeitos de chikungunya, dos quais 105 são considerados prováveis. Desses, 93,3% (98 ocorrências) correspondem a moradores do DF. Até o momento, 59 casos tiveram confirmação laboratorial, enquanto os demais seguem em investigação.
A chikungunya é uma doença febril aguda e sistêmica, causada por um arbovírus do gênero Alphavirus (CHIKV), e transmitida principalmente pelas fêmeas do mosquito. A infecção se destaca por sua elevada taxa de incapacitação, podendo causar sintomas persistentes em algumas pessoas.
Ação domiciliar dos Avas
Peça-chave no combate ao Aedes aegypti, a visita dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) promove a prevenção de doenças, o mapeamento de territórios e a execução de atividades de vigilância por meio da coleta e da pesquisa.
Identificá-los é simples: os Avas usam colete e chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui, além de uma camiseta branca. Eles também carregam uma bolsa amarela, onde armazenam seu material de trabalho.
Os agentes devem estar devidamente identificados com símbolos da SES-DF e com a designação de suas funções bem visíveis no uniforme. Na maioria dos casos, o profissional estará munido de um crachá com nome e foto, porém pode haver situações em que o servidor ainda esteja com seu crachá provisório.
Sabin Diagnóstico e Saúde
Hemocromatose: como diagnosticar o excesso de ferro no sangue

O ferro é um mineral essencial para o organismo, mas seu acúmulo pode causar danos sérios à saúde. A hemocromatose é um distúrbio no qual o corpo absorve mais ferro do que o necessário dos alimentos, e um diagnóstico preciso pode prevenir complicações graves em diversos órgãos, como fígado, coração, pâncreas e articulações.
A doença pode ser hereditária, causada por mutações genéticas, ou adquirida, quando surge devido a fatores externos, como transfusões sanguíneas frequentes, doenças hepáticas ou suplementação do mineral em excesso.
Os sintomas da hemocromatose podem variar e, muitas vezes, demoram anos para se manifestar. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), entre estes estão: fraqueza, fadiga, letargia, apatia e perda de peso. Em alguns casos, pode haver sinais específicos a depender do órgão afetado, como, por exemplo, arritmia (coração), diabetes (pâncreas) ou dor abdominal (hepatomegalia, termo médico para fígado grande).
Diagnóstico
O diagnóstico da hemocromatose envolve exames laboratoriais específicos que avaliam os níveis de ferro no sangue. Segundo a supervisora técnica do Sabin Diagnóstico e Saúde, Gélida Pessoa, identificar a doença com base nos sintomas pode ser difícil, por isso, exames de sangue podem indicar um caminho para o médico que avalia o paciente.
“Esses testes medem os níveis sanguíneos de ferro, a chamada ferritina (uma proteína que armazena ferro) e da transferrina, a proteína que transporta o ferro no sangue quando ele não está nos glóbulos vermelhos”, explica.
Dois procedimentos são a dosagem de ferritina sérica e a saturação da transferrina. Ambos podem indicar se os níveis destas proteínas estão deficitários ou elevados. Caso os índices estejam altos, o passo seguinte é investigar a origem da sobrecarga de ferro para determinar a melhor conduta médica.
Nos casos em que se suspeita de doença hereditária, uma das opções que podem ser indicadas pelo médico é o painel hereditário para hemocromatose. “Esse exame genético permite analisar múltiplos genes relacionados ao metabolismo do ferro, sendo essencial para confirmar casos hereditários e orientar o rastreamento familiar,” explica Gélida.
Em casos mais avançados, exames de imagem, como a ressonância magnética, podem ser utilizados para avaliar o grau de sobrecarga de ferro nos órgãos. “A ressonância é uma ferramenta importante na avaliação da carga férrica, especialmente no fígado e no coração, permitindo um planejamento terapêutico mais adequado”, acrescenta a supervisora técnica.
Prevenção
Embora a hemocromatose hereditária não possa ser evitada, algumas medidas podem ser adotadas para prevenir a forma adquirida da doença. Evitar o uso indiscriminado de suplementos de ferro sem orientação médica é um dos cuidados essenciais, assim como manter exames periódicos para monitorar os níveis de ferro no sangue, especialmente em pessoas com histórico familiar da doença.
Além disso, a alimentação também desempenha um papel importante na prevenção. Reduzir o consumo de carnes vermelhas e frutos do mar crus pode ajudar a controlar a absorção de ferro, assim como moderar a ingestão de bebidas alcoólicas, que podem sobrecarregar o fígado e agravar possíveis danos hepáticos.
Gélida reforça que, embora a hemocromatose seja difícil de diagnosticar nos estágios iniciais, a realização de check-ups anuais pode ser fundamental para a prevenção. “Manter exames regulares ao menos uma vez por ano é essencial não apenas para identificar a hemocromatose, mas também para monitorar outras alterações de saúde”, destaca.
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