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Câmara Legislativa do DF

CCJ quer eliminar rinhas e o uso de coleira de choque em animais

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CLDF - Câmara Legislativa do DF
Foto/Imagem: Silvio Abdon/CLDF
Franci Moraes

Em reunião extraordinária remota nesta quarta-feira (13), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou três projetos em defesa dos animais, de autoria do deputado Daniel Donizet (PSDB). O PL 837/2019 proíbe as rinhas no DF. O texto estabelece que os proprietários de animais que promoverem ou participarem dessa atividade poderão ser penalizados com multa de R$ 10.000,00, podendo ser cobrada em dobro em caso de reincidência. Donizet protestou contra as “práticas cruéis” a que são submetidos esses animais, treinados para competir até a morte. “Essa atividade precisa ser banida do DF”, alegou.

Já o PL 843/2019 proíbe o uso de coleira de choque em cães. A coleira antilatido com impulso eletrônico é conduta de maus-tratos, segundo o parlamentar. O descumprimento poderá acarretar em advertência, seguida de multa de R$ 1.000,00, majorada para R$ 2.000,00 em caso de reincidência. O projeto prevê que os valores arrecadados sejam revertidos em favor dos órgãos e entidades de proteção animal.

Também voltado à proteção dos animais, o PL 846/2019 cria o selo ‘Livre de Crueldade’ como forma de certificação oficial aos produtos e marcas que não realizem testes em animais. Para combater a prática, o DF poderá conceder benefícios e incentivos fiscais aos estabelecimentos e marcas que não realizem esse tipo de teste. As três propostas, segundo o autor, caminham no sentido de uma legislação que reconheça a importância do bem-estar animal. “Queremos que o DF seja uma referência no cuidado e na garantida dos direitos dos animais”, afirmou.

Dengue

A CCJ também aprovou a inclusão, nas contas de água, de advertência sobre os riscos da água parada quanto à transmissão de dengue, zika e chikungunya. O PL 874/2016, proposto pelo ex-deputado Renato Andrade, segue agora para o plenário. De acordo com dados da Secretaria de Saúde do DF, a capital registrou mais de 24 mil casos de dengue neste ano, índice que representa um aumento de 69% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Atualizado em 14/05/2020 – 13:21.

Nas agências do trabalhador

Semana começa com 613 oportunidades de emprego no Distrito Federal

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emprego DF
Foto/Imagem: Freeoik

A semana começa com 613 oportunidades de emprego nas agências do trabalhador  do Distrito Federal. Os salários variam entre R$ 1.412 e R$ 3 mil, com oportunidades que exigem experiência comprovada e outras que não.

Na Asa Norte há uma quantidade alta de chances, sendo 45 para auxiliar da linha de produção (R$ 1.515). O Guará, por sua vez, concentra 30 vagas para consultor de vendas, oferecendo um salário de R$ 1.585. Já na região de Taguatinga, mais de 30 espaços estão disponíveis para operador de caixa, com um salário na faixa dos R$ 1.500. Para quem procura oportunidades na área de arte-finalista, há duas vagas disponíveis na Asa Sul (R$ 1.800).

Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Atualizado em 25/11/2024 – 07:40.

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Novembro Azul

Retinopatia diabética afeta mais de 10 milhões de brasileiros

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Retinopatia diabética
Foto/Imagem: Freepik

O Novembro Azul também é uma campanha de conscientização sobre o diabetes e suas complicações, como a retinopatia diabética. A doença ocular é causada por lesões nas pequenas artérias que irrigam a retina, danificando o tecido localizado no fundo do olho que capta as imagens interpretadas pelo cérebro. Dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) mostram que a doença é a principal causa de perda de visão entre pessoas de 20 a 64 anos de idade. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), mais de 10 milhões de brasileiros convivem com problemas associados à enfermidade, número que pode ser ainda maior devido à subnotificação dos casos.

Antônio Sardinha, oftalmologista do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC), enfatiza que a retinopatia diabética é uma complicação séria que pode ocorrer em qualquer estágio e tipo de diabetes. “A cegueira está associada à fase avançada da retinopatia diabética, caracterizada pela retinopatia proliferativa e suas manifestações, como neovascularização na retina ou no disco óptico, hemorragia pré-retiniana ou vítrea e proliferação fibrovascular, que pode resultar em descolamento de retina”, explica o especialista.

Entre os sintomas iniciais estão visão borrada, distorcida, presença de manchas flutuantes e áreas escuras na visão. “O problema pode evoluir silenciosamente, causando hemorragias em áreas da retina menos importantes e progredir para glaucoma, hemorragias maiores e descolamento de retina, o que pode levar à perda de visão”, alerta o especialista.

Ele ressalta que o exame de fundo de olho é crucial para o diagnóstico da retinopatia diabética. “Pacientes com diabetes tipo 1 devem realizar o exame anualmente após cinco anos do diagnóstico, enquanto os com diabetes tipo 2 devem ser examinados no momento do diagnóstico e anualmente depois disso. Gestantes com diabetes devem ser avaliadas precocemente, enquanto mulheres com diabetes gestacional apresentam baixo risco para retinopatia diabética”, explica o oftalmologista.

De acordo com o especialista, o tratamento inclui controle rigoroso do diabetes, ajustes nos hábitos alimentares e no estilo de vida, além de tratamento imediato do edema macular diabético, quando necessário, para prevenir a piora da visão e a cegueira. “Acompanhamento médico regular é essencial para determinar a gravidade da retinopatia e orientar o tratamento adequado”, conclui o oftalmologista do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC).

Atualizado em 24/11/2024 – 10:01.

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