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Paula Belmonte

Preocupação com empregos na pandemia cresce cada vez mais

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Foto/Imagem: Divulgação
Carolina Paiva

Em reunião online, a deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF) ouviu reivindicações de empreendedores a respeito das implicações da Covid-19. A parlamentar tem buscado diálogo com o setor produtivo para que a crise econômica seja contornada com ajuda do poder público.

As estimativas mais recentes do mercado de bares, restaurantes e hotéis dão conta que, até agora, foram 4,3 mil demissões em 140 empresas. Entretanto, a estimativa é que mais de 6 mil pessoas fiquem sem trabalho. No setor da beleza, 28 mil empresas e 70 mil profissionais estão sendo afetados pelo fechamento do comércio.

Participaram o presidente do Sebrae-DF, Valdir Oliveira, do Sindicato de Hotéis, Bares Restaurantes (Sindhobar), Jael Silva, a representante da Fecomércio, Thaís Quintão, e de entidades que organizam eventos e do setor de beleza da capital federal.

A deputada Paula Belmonte defendeu que o bom senso prevaleça nas negociações. Afinal, o coronavírus trouxe dificuldades para diversos setores, com impactos variados. “Estamos nos posicionando para pensar em opções dentro da pandemia e após a crise. Afinal teremos muitos litígios. Alugueis que não serão pagos, contratos rompidos e muitos outros casos. Então temos que estar alertas para discutir o futuro”, disse, sugerindo moderação.

A questão da locação de imóveis tem sido um problema recorrente para os empresários do setor alimentício. Mas, segundo o presidente do Sindhobar, muitos empreendedores estão desassistidos pelas linhas de crédito. Por isso, é preciso definir datas de retorno de atividades e olhar com cautela para as faixa de renda mais baixas.

“Estamos preocupados com os microempreendedores individuais. Todas as medidas beneficiam o médio e o grande, que têm uma certa poupança, mas não o MEI. É necessário pensar em linhas de crédito para o pequeno, que vai sucumbir e junto com ele as famílias”, afirmou Jael Silva.

O presidente do Sebrae cobrou serenidade para superar a crise. “O Sebrae não discute o tipo de confinamento, se é vertical ou geral. Não falamos sobre como combater o vírus. Para isso temos médicos”, resumiu. O suporte oferecido pela entidade ao setor produtivo tem sido no sentido da transformação digital. “Temos falado que os empreendedores não podem perder conectividade com o cliente”, disse.

Economia

GDF vai classificar dívidas ativas para tentar reduzir inadimplência

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Ao Vivo de Brasília
dívida ativa gdf
Foto/Imagem: Freepik

O Governo do Distrito Federal (GDF) tem mais de R$ 41 bilhões para receber de pessoas físicas e empresas que têm dívidas com o poder público. Desse total, cerca de 75% são débitos relacionados ao ICMS — o imposto cobrado sobre a circulação de mercadorias e serviços. Para tentar recuperar esse dinheiro e reduzir o número de devedores, que já passa de 697 mil, a Secretaria de Economia (Seec-DF) decidiu rever a forma como essas dívidas estão organizadas.

A mudança foi oficializada na última sexta-feira (11), com a publicação do decreto nº 47.090 no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Com isso, o GDF vai revisar os processos e valores devidos para montar novas estratégias de cobrança.

Segundo o coordenador de Cobrança Tributária da Secretaria de Economia, Vinícius Sandovani, a medida faz parte da regulamentação da lei complementar nº 1.026/2023, que ajuda o governo a organizar melhor as dívidas e a planejar como vai cobrar cada uma delas.

As dívidas serão separadas em categorias, de acordo com as chances de serem pagas nos próximos cinco anos. Essa chance será calculada com a ajuda de um programa de computador que leva em conta vários fatores.

Entre esses fatores estão a idade da dívida, o valor devido, os juros, a origem do débito e o histórico do devedor. Também podem ser analisadas informações como a quantidade de dívidas da pessoa ou empresa, se ela tem patrimônio, se costuma pagar em dia e como está registrada no sistema fiscal do DF.

Se a dívida estiver relacionada a algum bem, como um imóvel ou veículo, também serão consideradas informações como o valor de mercado e o tipo de bem. No caso de empresas, os débitos poderão ser agrupados por grupo econômico.

“A partir dessa nova organização, o governo poderá adotar estratégias diferentes para cobrar cada tipo de dívida”, explica Sandovani. Segundo ele, essa nova forma de classificação também vai ajudar a entender melhor o tamanho da dívida ativa e o que realmente pode ser recuperado.

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Segunda, 14 de abril

Semana começa com 964 oportunidades de emprego no Distrito Federal

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Ao Vivo de Brasília
Vagas de emprego DF
Foto/Imagem: Freepik

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta segunda-feira (14), 964 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência. Os salários chegam a R$ 3,8 mil.

Do total de vagas, 17 são destinadas a Pessoas com Deficiência (PcDs), para os cargos de auxiliar de cozinha e de estoquista. As oportunidades estão distribuídas nas regiões da Zona Industrial Guará, Asa Norte, Vicente Pires e Águas Claras, com salário médio de R$ 1,6 mil.

Para Jovem Aprendiz são ofertadas 10 vagas no cargo de auxiliar administrativo, com um salário de R$ 800, além de benefícios. A oportunidade requer ensino médio completo, sem exigência de experiência na área.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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