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Vem Brincar Comigo arrecada livros e brinquedos para crianças
Acompanhada do filho, a primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha, lançou o Projeto Vem Brincar Comigo. A intenção é arrecadar livros e brinquedos para serem doados às crianças em situação de vulnerabilidade. A ação visa também comemorar o Dia das Crianças com diversas ações de lazer e sociabilidade educativa, no próximo dia 12 de outubro.
O Vem Brincar Comigo foi dividido em duas frentes: doação e ação lúdica. As doações tiveram início em evento de inauguração nesta quarta-feira (4), no Salão Nobre do Palácio do Buriti, e terão atividades até 30 de setembro.
A ideia é que a campanha de doação estimule o público interno (servidores do GDF) e externo, envolvendo toda a sociedade. Os pontos de coleta estão distribuídos por órgãos e empresas do GDF, administrações regionais, quartéis da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, delegacias, unidades do Na Hora e outros pontos em parceria com empresas privadas.
Já o evento lúdico do Dia das Crianças será realizado no estacionamento 13 do Parque da Cidade. A intenção é promover atividades de lazer e sociabilidade educativa, valorizando a criança e estimulando a auto-estima infantil, o raciocínio-lógico, as expressões oral e corporal, a coordenação motora, a percepção auditiva e visual da criança. Além disso, a iniciativa proporcionará jogos e brincadeiras educativas.
Mobilização
Segundo Mayara Noronha, a ação surgiu em decorrência da campanha do agasalho. “Tenho apoiado diversas ações. A campanha do agasalho foi um sucesso e superou minhas expectativas. E nessa campanha quero superar mais ainda”, afirmou a primeira-dama.
“A data é muito importante para as crianças do DF, e elas merecem muito a nossa atenção. A campanha vem justamente com a intenção de interagir o público da iniciativa privada, GDF, crianças, alunos de universidades e comunidade. Pensamos nessa frase de efeito porque quando as crianças encontram outras crianças ou adultos elas usam essas frases. É uma forma de interagir com as crianças, de incentivá-las também a fazer a doação. A ideia de colocar esse título foi proposital”, pontuou Mayara.
“A campanha não é só de doação de brinquedos. É, também, para estimular a leitura das nossas crianças. Como estou à frente do programa Criança Feliz Brasiliense, que tem como anseio estimular a criança na primeira infância. Nada melhor que a literatura. É por meio da literatura que expandimos novos horizontes, que a gente cria e fantasia, enquanto crianças, mundos que só a criança tem”, completou a primeira-dama.
A ideia, segundo Mayara, é unir forças para angariar doações de empresários e da comunidade. A expectativa é de 30 mil doações. As instituições atendidas ainda serão escolhidas. “Os administradores são as pessoas mais capazes de identificar em sua região a instituição que mais precisa. Não quero abraçar só as instituições que já são cadastradas em nosso rol. Quero tentar escapar para quem ainda não recebeu”, concluiu.
Advogada de família, a primeira-dama falou também sobre a importância de debater e criar políticas de atendimento às crianças e adolescentes, bem como facilitar processos de adoção no país. “Sabemos da importância desse procedimento, da burocracia enfrentada e das dificuldades nos processos de adoção. Infelizmente muitas mães não conseguem gerar uma criança e, ao mesmo tempo, temos filas enormes de crianças para serem adotadas”, lamentou, acrescentando os passos que tem dado no sentido de resolver o problema.
“Em reunião com a primeira-dama do Mato-Grosso falei para ela sobre a vontade que tenho de criar políticas públicas de atendimento, abordar o Congresso Nacional para garantirmos o que já está na Constituição Federal, que é o direito à família, a uma infância saudável. Precisamos unir forças. É preciso dar um pontapé. Vou me aprofundar sobre o tema. Nossos [departamentos] jurídicos já estão trabalhando. A primeira-dama do país, Michelle Bolsonaro, está receptiva. Percebi que, no precisarmos de apoio do governo federal, ela está disposta a ajudar”, acrescentou Mayara, referindo-se à primeira-dama mato-grossense, Virgínia Mendes.
Integração
O secretário de Governo, José Humberto Pires, falou sobre a importância da campanha. “É preciso o envolvimento de todos nós nessa campanha, que é para todas as crianças carentes do Distrito Federal. Sabemos que há uma frustração na criança que não recebe um presente no Dia das Crianças. Ver o próximo recebendo tem mais valor para nós que damos do que para o próximo que recebe”, frisou o secretário.
“Nosso governo está muito integrado, com pessoas competentes e que se importam com os mais pobres, que estão preocupadas com um bem comum. Somos agentes de mudança. Fique muito feliz com essa iniciativa da primeira-dama”, acrescentou José Humberto.
José Humberto também se prontificou a fazer uma reunião com administradores regionais para que sejam distribuídos panfletos nas cidades, de casa em casa, com a ajuda de voluntários, de forma a incentivar as doações.
“Tem muita gente que tem brinquedos em casa que já foram deixados pelos filhos e netos. E essas pessoas que querem ajudar estão esperando uma oportunidade. Você dando essa oportunidade, tenho certeza que as pessoas ajudam”, destacou o secretário, mencionando frentes importantes nesse processo – entidades religiosas e sociais, igrejas e classe empresarial.
Além de Virgínia Mendes e de José Humberto, prestigiaram o evento a secretária da Mulher do DF, Ericka Filippelli; o secretário da Juventude, Léo Bijos; o secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto; a secretária de Assistência Social e Cidadania do Mato Grosso, Rosa Maria Ferreira de Carvalho; a empresária Elaine Patrícia, que participou da doação de brinquedos para o evento; e a advogada e arquiteta Marcela Passamani, apoiadora do programa.
Segurança Integral
Distrito Federal alcança menor taxa de homicídio dos últimos 48 anos
O sucesso do programa Segurança Integral, da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), implementado em 2023, e o trabalho integrado das forças de segurança pública fizeram com que o Distrito Federal superasse, mais uma vez, o recorde histórico na taxa de homicídios por 100 mil habitantes.
Balanço da pasta aponta que, em 2024, foram registrados 6,8 homicídios por grupo de 100 mil habitantes, índice mais baixo desde 1977, que teve 14/100 mil, portanto a menor taxa desse tipo de crime, em 48 anos. Essa metodologia, reconhecida internacionalmente, correlaciona o número de vítimas à população, oferecendo uma avaliação mais precisa e regionalizada dos níveis de violência.
Ao analisar os dados por número absoluto de vítimas de homicídio, verifica-se que o Distrito Federal atingiu o menor patamar dos últimos 40 anos, registrando 203 vítimas. O último número mais baixo da série histórica tinha ocorrido em 1984, quando houve 182 mortes decorrentes desse tipo de violência. Em toda a série histórica, desde 1977, a marca de maior incidência ocorreu em 2012, com 820 vítimas. Ou seja, uma queda de 75,24% em relação ao pico desse tipo criminal na série histórica.
No comparativo de 2024 com 2023, a redução no número absoluto de vítimas de homicídio do DF ficou em 13,2%, já que foram 203 vítimas de 2024, contra 234 de 2023. Ano passado, sete regiões do DF encerraram sem vítimas de homicídio: Arniqueira, Candangolândia, Cruzeiro, Jardim Botânico, Octogonal/Sudoeste, Riacho Fundo e Varjão.
Crimes violentos letais intencionais (CVLI)
O balanço criminal da pasta revelou, também, uma queda de 13,7% no número de vítimas de crimes violentos letais intencionais (CVLI), que incluem homicídios, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, no comparativo entre 2024 e 2023. Em 2024, o Distrito Federal encerrou com 245 vítimas dessas naturezas, contra 284 de 2023, alcançando o menor patamar em 25 anos, ocorrido no ano 2000, quando o DF registrava 665 vítimas desses tipos criminais.
O ponto mais elevado para esse grupo de crimes foi registrado em 2012, com 870 vítimas, uma queda de 71,83%, desde quando começaram a ser observadas sucessivas quedas no número de vítimas de CVLI.
“Os resultados alcançados estabeleceram um novo marco histórico para a segurança pública do Distrito Federal. A redução na taxa de homicídios para 6,8 por 100 mil habitantes, a menor em 48 anos, e a queda expressiva nos Crimes Violentos Letais Intencionais são reflexos do trabalho integrado das forças de segurança e da eficácia do programa Segurança Integral. Esses números não são apenas estatísticas: representam vidas preservadas e o avanço do DF como um lugar mais seguro para todos”, afirmou o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar.
Feminicídios
Os feminicídios tiveram redução de 25,8% no ano passado, em relação ao ano anterior, quando foram registradas 23 mortes pelo crime de gênero. Em 2023 houve 31 vítimas. Essa redução é resultado das ações do eixo Mulher Mais Segura, do programa Segurança Integral, que concentra medidas preventivas e tecnologias voltadas para a proteção e o enfrentamento da violência contra a mulher, especialmente no âmbito doméstico e familiar. Uma das iniciativas do eixo é incentivar a denúncia como meio de interromper o ciclo de violência, permitindo que a rede de apoio possa agir de maneira mais eficiente. Isso ajuda a aumentar a notificação de casos, e a reduzir a subnotificação.
Ano passado, os programas Viva Flor e o Dispositivo de Proteção à Pessoa (DPP), da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), foram destaque na quarta edição do Prêmio Juíza Viviane Vieira do Amaral, após ficarem em primeiro lugar em uma das categorias do concurso promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O prêmio tem por finalidade contemplar experiência, atividade, ação, projeto, programa, produção científica ou trabalho acadêmico que contribua para a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher.
Mortalidade violenta do país
O Distrito Federal tem recebido destaque por importantes publicações nacionais em razão do trabalho na redução dos índices de criminalidade, tais como o Atlas da violência, o Anuário brasileiro de segurança pública (produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública) e o Mapa da segurança pública, produzido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
De acordo com o Atlas da violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), realizado em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), última publicação sobre o assunto do referido instituto, que analisou as taxas de homicídios por unidade federativa, entre 2012 e 2022, o Distrito Federal figurou em primeiro lugar com o maior índice de redução da mortalidade violenta com -67,4%, seguido por São Paulo (-55,3%) e Goiás (-47,7%). O DF também foi o ente da federação que obteve a maior redução da taxa de homicídios registrados de jovens (15 a 29 anos) por 100 mil habitantes do País, entre 2012 e 2022 (-72,1%).
Segundo o Atlas da Violência dos Municípios 2024, Brasília passou a ocupar a posição de segunda capital mais segura do Brasil, atrás somente de Florianópolis (SC). Para tanto, a publicação considerou a taxa de homicídios estimada por 100 mil habitantes (2022), incluindo dados de óbitos classificados no Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS) como Mortes Violentas por Causa Indeterminada (MVCIs).
“A redução dos crimes violentos letais, como homicídios, latrocínios e feminicídios no Distrito Federal, reflete o trabalho consistente que tem sido realizado. Investimos na aplicação eficiente de recursos humanos e tecnológicos para potencializar o planejamento operacional. O trabalho regionalizado feito por meio das Áreas Integradas de Segurança Pública tem sido essencial para direcionar o policiamento a regiões estratégicas, com base em análises de manchas criminais e ferramentas de gestão inteligente. Isso nos permite agir de forma rápida e eficiente, trazendo impactos significativos para a população”, explicou o secretário Sandro Avelar. “Com a integração das forças de segurança pública, o trabalho conjunto com outros órgãos de governo e os resultados sólidos que estamos alcançando, estou certo de que Brasília se tornará a capital mais segura do país”, conclui.
“Os crimes violentos letais intencionais (CVLI) continuam em queda, mas essa redução nem sempre se traduz em um aumento da sensação de segurança da população. Isso ocorre porque, estatisticamente, homicídios estão frequentemente relacionados a pessoas já envolvidas com a criminalidade, e não à população em geral, que é mais impactada por crimes contra o patrimônio. Aqui na capital federal, os crimes patrimoniais também têm apresentado redução, permitindo que as pessoas se sintam mais seguras ao transitar pelas ruas. Para preservar e aprimorar essa qualidade de vida que temos, a participação social é fundamental”, destacou o secretário Sandro Avelar. Segundo o Índice de Progresso Social (IPS) Brasil 2024, Brasília segue como a capital brasileira com maior qualidade de vida para sua população.
Crimes Contra o Patrimônio (CCP)
Os Crimes Contra o Patrimônio (CCP) no Distrito Federal seguem em trajetória de queda. No comparativo entre os 12 meses de 2024 e 2023, houve uma redução de 14,9% nos crimes patrimoniais monitorados prioritariamente pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), que englobam os roubos a transeunte (-16,6%, de 12.781 registros para 10.659), em residência (-28,8%, de 219 para 156), de veículo (-21,1%, de 1.291 para 1.018), em transporte coletivo (-49,3%, de 452 para 229), em comércio (-28%, de 525 para 378) e o furto em veículo (-7,3%, de 7.231 para 6.706), o que demonstra a efetividade dos programas implementados. No total, isso representa 3.353 crimes evitados.
Entre as medidas do programa Segurança Integral, da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, está o Programa de Videomonitoramento Urbano (PVU), que faz parte do eixo Cidade Mais segura, que realiza o monitoramento integrado entre as forças de segurança e outros 31 órgãos, bem como instituições e agências do governo local e federal, atendendo a 32 das 35 Regiões Administrativas do Distrito Federal, com 1.300 câmeras instaladas, incluindo a região da Asa Norte. Em 2024, as novas regiões contempladas foram Vicente Pires e Arniqueira. Neste ano, o PVU alcançou a região do Sol Nascente/Pôr do Sol. Ao total, já foram investidos R$ 70 milhões no programa.
Participação social
O secretário Sandro Avelar destacou a importância de se manter um diálogo permanente com a comunidade para instituir ações regionalizadas, o que tem ocorrido por meio do eixo Cidadão Mais Seguro do programa Segurança Integral da pasta. Por meio desse eixo são realizadas reuniões com a população a partir dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs-DF) e iniciativas inovadoras, como a primeira Conferência Distrital de Segurança Pública (Confedisp), realizada no final do ano passado.
“A integração entre as forças de segurança pública e a sociedade tem sido essencial para o avanço de políticas públicas direcionadas às necessidades regionais. No caso dos crimes contra o patrimônio no Distrito Federal, destacamos a expressiva redução nos roubos em transportes coletivos, que caíram pela metade. Esse resultado é fruto do trabalho coordenado entre os órgãos envolvidos e do engajamento da população”, afirmou o secretário Sandro Avelar.
Atenção, cidadão!
IPVA 2025 começa a vencer em 24 de fevereiro; confira as datas de vencimentos
O IPVA 2025 no DF começa a vencer em 24 de fevereiro, de acordo com a numeração final da placa do veículo, podendo ser pago à vista, com desconto ou em até seis parcelas. O dinheiro arrecadado com o tributo é investido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em áreas como educação, saúde, segurança e infraestrutura.
Em 2024, o montante previsto de arrecadação com o imposto foi de R$ 1,7 bilhão. Neste ano, a expectativa de lançamento é de R$ 2,2 bilhões, enquanto a expectativa de arrecadação do IPVA 2025 é de R$ 1,97 bilhão – são cerca de 1,18 milhão de veículos tributáveis no DF com lançamento de IPVA previsto.
Desconto
Há, ainda, o desconto de 10% que pode ser obtido com o pagamento em cota única, que vence junto com a primeira parcela do IPVA. Para obter esse abatimento, o veículo não pode ter débitos anteriores – que podem ser pagos até o vencimento da primeira parcela do imposto.
O secretário-executivo substituto de Fazenda da Secretaria de Economia, Daniel Carpovicz Botelho, ressaltou a importância da regularização dos débitos e também recordou que o prazo de indicação para a nota legal passou a ser de 2 a 20 de janeiro. A mudança tem por objetivo o envio de boletos em tempo hábil, já com o valor do desconto, que pode ser transformado em créditos para os veículos.
“É importante observar esse calendário com antecedência e organizar para se regularizar diante da composição de um imposto tão importante, que ajuda na realização de políticas públicas do governo”, destacou. Os valores arrecadados também são utilizados para a manutenção de ruas, avenidas e rodovias, além de serviços essenciais para a população, como saúde, educação, segurança e transporte.
Regularização
Para regularizar os débitos, o contribuinte deve acessar o site da Receita do DF ou o aplicativo da Secretaria de Economia e solicitar a emissão das parcelas em atraso.
É importante recordar que o contribuinte inadimplente pode ter o veículo apreendido durante as ações de fiscalização do Departamento de Trânsito (Detran-DF) e da Polícia Militar (PMDF).
A primeira medida administrativa do governo é a cobrança feita pela Receita do DF por telefone, e-mail ou aplicativo da Economia do DF sobre o débito. Caso o cidadão continue em débito após a cobrança, ele recebe um comunicado e depois será inscrito na dívida ativa. Se mesmo assim o contribuinte permanecer inadimplente, ele pode ser processado até por fim ter a execução fiscal.
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