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Campanha Antirrábica 2019

Cães e gatos da área rural devem ser vacinados neste sábado (31)

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Foto/Imagem: Andre Borges/Agência Brasília


Cães e gatos da área rural do Distrito Federal deverão ser vacinados contra raiva neste sábado (31). A data é a primeira do esquema de três etapas da Campanha Antirrábica 2019. Animais da área urbana podem ser imunizados em 14 e 21 de setembro, sempre das 9h às 17h.

Serão oferecidas 270 mil doses de vacina para os três dias de campanha. O trabalho envolverá 2,5 mil funcionários da Secretaria de Saúde (SES) e da Emater-DF, além de estudantes de veterinária. A expectativa da Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses da SES é vacinar mais de 80% da população estimada de cães e gatos, ou seja, 246.735 cães e 24.673 gatos, totalizando 271.408 animais.

O primeiro dia de campanha terá 194 postos de vacinação abertos nas áreas rurais de Águas Claras, Estrutural, Recanto das Emas, Gama, São Sebastião, Fercal, Sobradinho I e II, Paranoá, Ceilândia, Planaltina, Samambaia, Taguatinga, Riacho Fundo I e II, Núcleo Bandeirante, Park Way, Santa Maria e Brazlândia. Em setembro, haverá 219 postos no dia 14 e 262 no dia 21. Assim, serão contempladas todas as regiões de saúde do DF.

Saúde humana

“Aderir à campanha é importante para proteger e promover a saúde humana”, alerta o gerente de Zoonoses, Jadir Costa Filho. “Ressalte-se que o vírus da raiva leva as vítimas a óbito em praticamente 100% dos casos”.

Segundo o veterinário Laurício Monteiro, da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival), o programa de prevenção à raiva do DF é referência no país porque os dados refletem a realidade, epidemiologicamente. “A vacinação é o único e mais importante instrumento de profilaxia da raiva em cães e gatos”, destaca ele.

Ciclo de transmissão

Como a raiva é uma doença infecciosa, que afeta também outros animais, como bovinos, ovinos, caprinos e suínos, os especialistas recomendam cuidado com o ciclo aéreo da transmissão, protagonizada pelos morcegos, responsáveis por perpetuar a circulação do vírus.

Podem ser vacinados cães e gatos saudáveis a partir de três meses de vida, inclusive as fêmeas grávidas ou que estejam amamentando. A vacina contra raiva imuniza o animal por um ano, sendo necessário um reforço a cada 12 meses.

Além da campanha, outros nove locais aplicam a vacina antirrábica durante o ano inteiro, das 8h às 17h, durante a semana. Os pontos ficam na Zoonoses e nos núcleos regionais de vigilância ambiental de Ceilândia, Gama, Brazlândia, Planaltina, Recanto das Emas, Sobradinho, Paranoá e São Sebastião.

A doença

A raiva é uma doença infecciosa viral aguda que acomete mamíferos, inclusive o homem, e se caracteriza como uma encefalite progressiva e aguda com letalidade de aproximadamente 100%. O vírus é transmitido do animal para o homem principalmente através de mordida. Cães e gatos são os principais veículos de transmissão.

Em caso de suspeita da doença, é importante deixar o animal em observação durante dez dias, em local seguro, para que ele não fuja nem ataque pessoas ou outros animais. Água e comida devem ser administradas normalmente. Caso não seja possível observar o animal em casa, deve-se encaminhá-lo ao canil da Diretoria de Vigilância Ambiental da SES.

Principais sinais clínicos da raiva

  • Agressividade: quando os animais, principalmente os cachorros, começam a morder indistintamente pessoas, objetos e outros animais
  • Tristeza: os bichos começam a procurar locais escuros
  • Latido diferente do normal
  • Boca aberta e salivação constante
  • Dificuldade para engolir e recusa de alimentos e água
  • Distúrbios de coordenação motora
  • Convulsões
  • Paralisia das patas traseiras, como se o animal estivesse descadeirado

Confira a lista dos locais onde haverá postos de vacinação.

Xô, Aedes!

Distrito Federal tem queda de 81% no número de casos de dengue

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Ao Vivo de Brasília
Combate à dengue GDF
Foto/Imagem: Freepik

O engajamento da população e as iniciativas do Governo do Distrito Federal (GDF) para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, têm dado resultado. No ano passado, nesta mesma época, foram 1.354 novos casos em uma semana. Agora, foram 256, uma queda de 81%.

“Esse levantamento mostra o resultado das ações, seja do governo, seja da população. É uma situação do momento, então pode haver mudanças. O importante é mantermos o foco e a união para juntos mantermos a dengue sob controle”, afirma a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio.

O mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde mostra que, até o fim da Semana Epidemiológica 48, o DF somava 283.841 casos suspeitos de dengue ao longo de todo o ano, frente a 283.685 da semana epidemiológica 47, um acréscimo de 256. Já em 2023, a SE 48 somava 31.997 casos suspeitos, uma diferença maior que a apresentada frente ao término da SE 47 de 2023, com 30.643, à época, um acréscimo de 1.345 em uma semana.

O maior registro de números absolutos em 2024 ocorre por conta do “pico” dos casos de dengue ocorrido no início do ano. No entanto, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, reforça que o cenário atual é melhor que o vivido no fim de 2023, quando houve uma aceleração de infecções por dengue. “No mesmo período do ano passado, o número de casos era muito superior ao que se tem observado até o momento”, explica.

Visando à prevenção da dengue, a Secretaria de Saúde ampliou as ferramentas para monitoramento, como o uso de novas tecnologias digitais para análise de dados, por exemplo. A pasta também ampliou a força de trabalho envolvida nas ações diárias de combate à dengue, além de ter adotado novas estratégias, como as ovitrampas.

Ao longo de 2024, foram realizadas 1.357.780 inspeções em imóveis pela Vigilância Ambiental em Saúde. Além das inspeções de rotina, foram instaladas até o momento 2.175 armadilhas ovitrampas, tendo sido removidos 1.390.606 ovos do Aedes aegypti. Foram instaladas, ainda, 1.278 estações disseminadoras de larvicida.

Outros órgãos do GDF, como as administrações regionais e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), atuam em ações de limpeza, por exemplo. Já a Secretaria de Educação, em parceria com a Secretaria de Saúde, se destaca pelas ações realizadas ao longo do ano com a comunidade escolar.

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Estoque crítico

A negativo: FHB oferece senhas preferenciais para doadores de sangue

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Ao Vivo de Brasília
estoque Hemocentro de Brasília
Foto/Imagem: Divulgação/Hemocentro

A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) está distribuindo senhas preferenciais para doadores de sangue A negativo até 11 de dezembro. A medida prioriza o atendimento a esse grupo em um momento crítico, em que os estoques operam com apenas 66% do nível considerado ideal.

“A senha preferencial é uma estratégia que utilizamos quando os estoques de determinada tipagem atingem níveis críticos, como é o caso, agora, do A negativo. Precisamos restabelecê-lo a níveis considerados seguros, a fim de manter o atendimento regular aos hospitais”, explica a gerente de Captação de Doadores do Hemocentro de Brasília, Kelly Barbi.

A queda no volume de doações foi intensificada pelos diversos feriados do mês de novembro. “Com a proximidade das festas de fim de ano e das férias escolares, convidamos a população a doar sangue, realizar esse gesto solidário e altruísta para com os pacientes do DF que necessitam de transfusões para manter ou recuperar a saúde. Há um aumento histórico de transfusões nesse período, motivo pelo qual fazemos esse apelo junto à população”, completa Kelly.

O Hemocentro de Brasília é responsável por abastecer toda a rede de saúde pública do Distrito Federal, além de instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas.

Como funciona a senha preferencial

A senha preferencial para doadores A negativo será concedida mediante comprovação do grupo sanguíneo, seja com o cadastro no Hemocentro ou por meio de um exame de tipagem sanguínea. A medida otimiza o atendimento e prioriza as necessidades emergenciais, garantindo que o Hemocentro possa atender à alta demanda desses pacientes.

Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente deve consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue.

Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve covid-19 deve aguardar 10 dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Pacientes diagnosticados com dengue clássica devem aguardar 30 dias para se candidatar à doação de sangue. Para a dengue hemorrágica, o prazo é de seis meses.

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