Dias 23, 24 e 25 de agosto
Caixa Cultural Brasília celebra época de ouro das rádios
O Teatro da CAIXA Cultural Brasília recebe o espetáculo “No Tempo dos Regionais”, que pretende resgatar canções da época em que os conjuntos regionais acompanhavam os cantores e calouros, ao vivo nas rádios, a partir dos anos 20. As apresentações acontecem nos dias 23, 24 e 25 de agosto, às 20h (sexta e sábado) e 19h (domingo). Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) e a classificação indicativa é 14 anos. Toda a renda da bilheteria será doada para o Instituto Sociedade, População e Natureza.
No palco, o grupo “Fernando César e Regional”, liderado pelo violonista de sete cordas Fernando César, juntamente com a cantora Ellen Oléria, vão voltar aos velhos tempos, revisitando canções que marcaram época, como “Flor Amorosa”, de Joaquim Callado e Catulo da Paixão Cearense – o primeiro choro que se tem registrado -, “Doce de Coco”, de Jacob do Bandolim e Hermínio Bello de Carvalho, “Corta Jaca”, de Chiquinha Gonzaga e Machado Careca, entre outras. O repertório inclui ainda composições de nomes consagrados na história da MPB, como Noel Rosa, Pixinguinha, Zequinha de Abreu, Eurico Barreiros, Hamilton de Holanda, Dorival Caymmi, Marisa Monte e Arnaldo Antunes.
“Hoje é muito raro ver um trabalho no conjunto regional acompanhando cantores cantando música com letra. Geralmente o conjunto regional faz seu trabalho instrumental. A intenção é trazer isso de volta e nada melhor do que convidar uma cantora jovem de outra vertente, que não é a vertente de conjunto de Choro, do tipo de música que geralmente o regional acompanhava, que é a Ellen”, conta Fernando César. Porém, ele garante que esse universo não é tão distante da cantora, que já está acostumada a cantar samba e outros estilos musicais brasileiros.
O show também apresenta músicas autorais, inéditas e contemporâneas tocadas e cantadas ao estilo antigo com a interpretação original da moderna cantora Ellen Oléria juntamente com os arranjos contemporâneos de Fernando César e seu regional.
Como parte da programação, no sábado (24), ocorre um encontro para intercâmbio entre os artistas e o público, pesquisadores e jovens artistas, das 15h às 16h30, no Teatro da Caixa. Ellen Oléria e Fernando César vão falar sobre processo criativo e a história do regional. A entrada é franca e não é necessário fazer inscrição.
O regional, o rádio e os programas de auditório
O conjunto regional foi uma formação musical característica das rádios brasileiras, que gravou diversos estilos de músicas durante a chamada “Era do Rádio”. Os regionais se firmaram como a formação ideal para a radiofonia brasileira, pois possibilitava a aproximação da música instrumental com os grandes cantores e ainda ofereciam versatilidade para acompanhar calouros e, por isso, foi elemento fundamental para o desenvolvimento da música popular no Brasil.
Formação “Fernando César e Regional”
- Fernando César – Violão de sete cordas
- Ellen Oléria – Voz
- Pedro Vasconcelos – Cavaquinho
- Mateus Donato – Cavaquinho
- Thanise Silva – Flauta
- Valerinho Xavier – Pandeiro
- Victor Angeleas – Bandolim
No Tempo dos Regionais
- Local: CAIXA Cultural Brasília
- Data: 23, 24 e 25 de agosto
- Horário: sexta e sábado; às 20h, domingo; às 19h
- Informações: (61) 3206-6456
- Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)
(meia-entrada para estudantes, professores, funcionários e clientes CAIXA e pessoas acima de 60 anos) - Bilheteria: aberta das 9h às 20h do dia 17 de agosto (sábado), das 12h às 20h nos demais dias
- Duração: 80 minutos
- Classificação: 14 anos
- Capacidade: 406 lugares
- Acesso para pessoas com deficiência e assentos especiais
Entrada gratuita
Edição no Clube do Choro celebra 10 anos do Festival Divas do Samba
Jovelina, Ivone, Leci, Alcione, Beth: é inquestionável a contribuição fundamental das mulheres na construção do gênero musical que é a cara do Brasil. E o samba do DF também é comandado por mulheres, ou melhor, por divas.
Clécia Queiroz, Karynna Spinelli, Karla Sangaleti, Mirian Marques, Fernanda Jacob e Gija Barbieri são os nomes confirmados para a 4ª edição do Festival Divas do Samba, evento gratuito que celebra o protagonismo feminino no samba e dá visibilidade às mulheres que representam a força do gênero musical.
O encontro, com entrada gratuita, está marcado para os dias 6 e 7 de dezembro, no Clube do Choro de Brasília, no Eixo Monumental, e vem para comemorar o Dia Nacional do Samba, celebrado em 2 de dezembro, e os 10 anos do Divas do Samba, que teve sua primeira edição em 2014.
“O protagonismo feminino no projeto Divas do Samba reafirma a contribuição e a participação das mulheres na história do samba, que no passado cediam suas casas e terreiros e, muitas vezes, deixavam que seus maridos e companheiros assumissem o protagonismo de suas composições, simplesmente para que o samba pudesse existir e prosperar”, lembra Dhi Ribeiro, cantora que é referência do samba brasiliense, e esteve presente em todas as edições do projeto e nesta temporada assina como madrinha do Divas.
A diretora-geral do projeto, Ellen Oliveira, reforça que a missão do projeto é preservar o samba, que é patrimônio imaterial, e enaltecê-lo por meio das interpretações das mulheres que vão subir ao palco do festival.
Segundo a diretora, o objetivo também é mostrar a importância da mulher no samba, seja no palco ou nos bastidores. “A equipe é majoritariamente feminina. Nós temos mulheres na parte técnica como direção de palco, luz e roadies. O festival é idealizado, produzido e apoiado no crescimento feminino, destacando a mulher na cultura”, detalha Ellen.
Referências do samba
A curadoria para a 4ª edição faz jus à grandeza desse ritmo que é patrimônio imaterial da cultura brasileira, enaltece artistas do nosso quadradinho e traz grandes nomes do samba nacional, como a pernambucana Karynna Spinelli e a baiana Clécia Queiroz.
“Traremos para o Divas o espetáculo Cabeça Feita do meu último álbum, lançado este ano. É o terceiro de minha trajetória e traz canções autorais e arranjos feitos por meus músicos e por mim. Então, vamos levar ao palco do Divas o sotaque do samba de pernambuco”, anuncia Karynna.
Ainda segundo a cantora, 10 anos de Divas reflete uma vitória muito grande para o samba. “Eu me sinto extremamente honrada em fazer parte da história do projeto. Cantei no Divas em 2019, após uma pequena pausa no meu trabalho por questões de saúde, então esse palco foi o ninho que me trouxe de volta. É muito importante termos espaços e festivais, feitos por mulheres que movimentam a cadeia da música. O Divas traz isso”, complementa Spinelli.
Sobre o Festival
O Divas do Samba chega a sua quarta edição, sendo que a estreia do festival foi em 2 de dezembro de 2014, na Torre de TV, comemoração que também contou com o talento de Dhi Ribeiro, um dos grandes nomes do samba do DF. A segunda edição foi em 2019, com um tributo inesquecível à matriarca e rainha do samba, Ivone Lara. A última edição, já no Clube do Choro, foi em homenagem à Beth Carvalho, em 2022.
De 21/11 a 15/12
CCBB traz a Brasília obra de Torquato Neto em peça teatral com Tuca Andrada
Neste que marca o retorno do ator ao teatro e à direção, apresenta uma leitura autoral sobre o poeta, escritor e jornalista piauiense Torquato Neto (1944-1972). Um dos mais importantes pensadores, artistas e provocadores da cultura brasileira nos anos 60/70, que se tornou conhecido em todo o país por ter sido uma das principais figuras do Tropicalismo.
Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo cumpre temporada na Galeria 4 do Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília, de 21 de novembro a 15 de dezembro. Com ingressos a R$ 15 (meia entrada), à venda a partir de 15/11, a peça será apresentada de quinta a sábado, às 19h30, e domingo, às 18h30. A classificação indicativa é não recomendada para menores de 16 anos. Mais informações no site do CCBB Brasília.
Com texto de Tuca Andrada e dirigido pelo mesmo em parceria com sua amiga de adolescência Maria Paula Costa Rêgo, fundadora com Ariano Suassuna do Grupo Grial de Dança, o projeto surgiu a partir da leitura da obra “Torquatália”, uma antologia do Torquato Neto por Paulo Roberto Pires. E se alimentou da leitura de poemas, parcerias musicais, trabalhos jornalísticos, roteiros, correspondências e de um diário escrito de dentro de um hospital psiquiátrico.
Sem quarta parede, cuja encenação se desenvolve numa arena onde o público está dentro da ação, ao longo de 80 minutos o ator costura a dramaturgia fragmentada com canções de autoria de Torquato. Responsável por composições como Louvação e Geleia Geral, com Gilberto Gil; Mamãe Coragem e Nenhuma Dor, com Caetano Veloso; Let’s Play That, com Jards Macalé, e interpretadas em cena pelo ator na companhia dos músicos Caio Cesar Sitônio, que assina a direção musical, e Pierre Leite.
Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo é dividido em duas partes, mas sem intervalo. Na primeira, o ator mostra à assistência sua visão, impressões e marcas que teve ao se envolver com o poeta. Na segunda, o público é convocado a interagir, perguntando, fazendo observações, críticas e tirando dúvidas, o que torna o espetáculo renovado a cada noite.
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