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12 de julho a 8 de setembro

Circo Grock conta “Uma História de Circo” no CCBB Brasília

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Foto/Imagem: Bruno Martins


Senhoras e senhores! A magia do circo volta a tomar conta do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília. O Circo Grock aterrissa na capital para uma nova temporada de apresentações com o projeto Circo Grock 2019 – Uma História de Circo. O espetáculo é encenado em julho, de terça a domingo, do dia 12 ao dia 28. E volta ao picadeiro, no dia 1º de agosto, de quinta a domingo e permanece até 8 de setembro.

Celebrado pela teatralidade, alegria e criatividade que cativam plateias por todo o Brasil, o Circo Grock retorna ao Distrito Federal contando “Uma História de Circo”, que faz referência aos tradicionais números circenses e à história dessa arte milenar. Com cinco números, entre falas, circo tradicional, teatro e apresentações musicais de adaptações dos clássicos da cultura popular, o espetáculo resgata a atmosfera colorida e animada dos picadeiros originais.

A trupe é formada por oito artistas, entre palhaços, mágicos, malabaristas, atores e equilibristas. Os proprietários Nil Moura e Gena Leão – que encarnam os palhaços Espaguete e Ferrugem – percorreram países da Europa, por dez anos, coletando referências para construir uma estrutura narrativa, que condensa o universo do circo de uma forma divertida e cativante para todos os públicos.

Os criadores também são mestres de cerimônia, que conduzem as atrações com desenvoltura e interação com a plateia. Nil Moura destaca a presença do Mágico Mr. Jack, premiado com o primeiro lugar no Festival de Mágicos do Nordeste (Fenoma – Ceará), que ganha a atenção da plateia também por se transformar em personagens lúdicos de filmes e da cultura infanto-juvenil.

O espetáculo funciona como uma reflexão do circo sobre si mesmo, levando ao público um pouco da vida e da emoção de estar em um palco desenvolvendo essa arte e convidando a plateia a participar da dinâmica do circo. “Nossa História de Circo carrega uma forte mensagem sobre o papel do circo na sociedade, desde a criação e concepção de cada personagem integrante dessa magia”, explica o artista Nil Moura.

Ao longo da história, os narradores guiam a atenção do espectador ao fazer uma analogia ao trabalho do artista, interpretando a importância do circo e do trabalho do artista para a sociedade em que está inserido. “A nossa ideia é mostrar que a vida é um grande espetáculo, e convidar cada um a dar o seu melhor papel dentro desse palco”, explica.

Sobre o Circo Grock

O Circo Grock foi criado em dezembro de 2005 e teve sua estreia oficial em abril de 2006, na cidade de Natal, RN. Criado pelos circenses Nil Moura e Gena Leão, que já somam mais de 25 anos de picadeiro, o Grock é uma das raras trupes circenses que ainda trabalha em âmbito de circo familiar. O projeto surgiu de outro circo anteriormente administrado pela mesma dupla e sua família: o Circo Teatro Cara Melada. O Circo Grock nasceu como um projeto ousado, como um circo de pequeno porte, mas com um acabamento de uma grande companhia.

Com uma vasta experiência, dentro e fora do Brasil, a dupla percorreu países da Europa como Alemanha e Suíça por uma década para se aperfeiçoar e conduzir os espetáculos com vasto conhecimento de circo, teatro e dança, buscando fazer uma releitura das artes do picadeiro em seu aspecto mais poético e tradicional. O grupo já se apresentou em mais de 33 cidades pelo Brasil e no exterior. Desde 2015 circula pelo país, participando de festivais de circo e teatro, e em itinerância própria.

Circo Grock – Uma História de Circo

  • Área externa do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)
  • De 12 de julho a 8 de setembro
  • R$ 30 (inteira) – R$ 15 (meia entrada e clientes BB)
  • Sessões gratuitas no Dia dos Pais (11/08/2019)
  • Vendas na bilheteria do CCBB e também no site www.eventim.com.br
  • Duração do espetáculo – 90 minutos
  • Classificação Livre

Atualizado em 06/07/2019 – 13:22.

Entrada gratuita

Edição no Clube do Choro celebra 10 anos do Festival Divas do Samba

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Ao Vivo de Brasília
Divas do Samba

Jovelina, Ivone, Leci, Alcione, Beth: é inquestionável a contribuição fundamental das mulheres na construção do gênero musical que é a cara do Brasil. E o samba do DF também é comandado por mulheres, ou melhor, por divas.

Clécia Queiroz, Karynna Spinelli, Karla Sangaleti, Mirian Marques, Fernanda Jacob e Gija Barbieri são os nomes confirmados para a 4ª edição do Festival Divas do Samba, evento gratuito que celebra o protagonismo feminino no samba e dá visibilidade às mulheres que representam a força do gênero musical.

O encontro, com entrada gratuita, está marcado para os dias 6 e 7 de dezembro, no Clube do Choro de Brasília, no Eixo Monumental, e vem para comemorar o Dia Nacional do Samba, celebrado em 2 de dezembro, e os 10 anos do Divas do Samba, que teve sua primeira edição em 2014.

“O protagonismo feminino no projeto Divas do Samba reafirma a contribuição e a participação das mulheres na história do samba, que no passado cediam suas casas e terreiros e, muitas vezes, deixavam que seus maridos e companheiros assumissem o protagonismo de suas composições, simplesmente para que o samba pudesse existir e prosperar”, lembra Dhi Ribeiro, cantora que é referência do samba brasiliense, e esteve presente em todas as edições do projeto e nesta temporada assina como madrinha do Divas.

A diretora-geral do projeto, Ellen Oliveira, reforça que a missão do projeto é preservar o samba, que é patrimônio imaterial, e enaltecê-lo por meio das interpretações das mulheres que vão subir ao palco do festival.

Segundo a diretora, o objetivo também é mostrar a importância da mulher no samba, seja no palco ou nos bastidores. “A equipe é majoritariamente feminina. Nós temos mulheres na parte técnica como direção de palco, luz e roadies. O festival é idealizado, produzido e apoiado no crescimento feminino, destacando a mulher na cultura”, detalha Ellen.

Referências do samba

A curadoria para a 4ª edição faz jus à grandeza desse ritmo que é patrimônio imaterial da cultura brasileira, enaltece artistas do nosso quadradinho e traz grandes nomes do samba nacional, como a pernambucana Karynna Spinelli e a baiana Clécia Queiroz.

“Traremos para o Divas o espetáculo Cabeça Feita do meu último álbum, lançado este ano. É o terceiro de minha trajetória e traz canções autorais e arranjos feitos por meus músicos e por mim. Então, vamos levar ao palco do Divas o sotaque do samba de pernambuco”, anuncia Karynna.

Ainda segundo a cantora, 10 anos de Divas reflete uma vitória muito grande para o samba. “Eu me sinto extremamente honrada em fazer parte da história do projeto. Cantei no Divas em 2019, após uma pequena pausa no meu trabalho por questões de saúde, então esse palco foi o ninho que me trouxe de volta. É muito importante termos espaços e festivais, feitos por mulheres que movimentam a cadeia da música. O Divas traz isso”, complementa Spinelli.

Sobre o Festival

O Divas do Samba chega a sua quarta edição, sendo que a estreia do festival foi em 2 de dezembro de 2014, na Torre de TV, comemoração que também contou com o talento de Dhi Ribeiro, um dos grandes nomes do samba do DF. A segunda edição foi em 2019, com um tributo inesquecível à matriarca e rainha do samba, Ivone Lara. A última edição, já no Clube do Choro, foi em homenagem à Beth Carvalho, em 2022.

Atualizado em 20/11/2024 – 09:08.

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De 21/11 a 15/12

CCBB traz a Brasília obra de Torquato Neto em peça teatral com Tuca Andrada

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Ao Vivo de Brasília
Let's Play That
Foto/Imagem: Ashlley Melo

Neste que marca o retorno do ator ao teatro e à direção, apresenta uma leitura autoral sobre o poeta, escritor e jornalista piauiense Torquato Neto (1944-1972). Um dos mais importantes pensadores, artistas e provocadores da cultura brasileira nos anos 60/70, que se tornou conhecido em todo o país por ter sido uma das principais figuras do Tropicalismo.

Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo cumpre temporada na Galeria 4 do Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília, de 21 de novembro a 15 de dezembro. Com ingressos a R$ 15 (meia entrada), à venda a partir de 15/11, a peça será apresentada de quinta a sábado, às 19h30, e domingo, às 18h30. A classificação indicativa é não recomendada para menores de 16 anos. Mais informações no site do CCBB Brasília.

Com texto de Tuca Andrada e dirigido pelo mesmo em parceria com sua amiga de adolescência Maria Paula Costa Rêgo, fundadora com Ariano Suassuna do Grupo Grial de Dança, o projeto surgiu a partir da leitura da obra “Torquatália”, uma antologia do Torquato Neto por Paulo Roberto Pires. E se alimentou da leitura de poemas, parcerias musicais, trabalhos jornalísticos, roteiros, correspondências e de um diário escrito de dentro de um hospital psiquiátrico.

Sem quarta parede, cuja encenação se desenvolve numa arena onde o público está dentro da ação, ao longo de 80 minutos o ator costura a dramaturgia fragmentada com canções de autoria de Torquato. Responsável por composições como Louvação e Geleia Geral, com Gilberto Gil; Mamãe Coragem e Nenhuma Dor, com Caetano Veloso; Let’s Play That, com Jards Macalé, e interpretadas em cena pelo ator na companhia dos músicos Caio Cesar Sitônio, que assina a direção musical, e Pierre Leite.

Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo é dividido em duas partes, mas sem intervalo. Na primeira, o ator mostra à assistência sua visão, impressões e marcas que teve ao se envolver com o poeta. Na segunda, o público é convocado a interagir, perguntando, fazendo observações, críticas e tirando dúvidas, o que torna o espetáculo renovado a cada noite.

Atualizado em 13/11/2024 – 10:25.

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