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#mosquitonão

Período de férias também é época de combate ao Aedes

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Foto/Imagem: Gabriel Jabur/Agência Brasília
Nivaldo Coelho

O verão é mais propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças, como dengue, zika e chikungunya. A combinação do calor com chuvas, favorece ao aumento da proliferação do mosquito e, consequentemente, do risco de infecção por essas doenças. Por isso, a recomendação do Ministério da Saúde é não descuidar, mesmo no período de férias. É importante que a população verifique espaços dentro e fora de casa para eliminar todo e qualquer recipiente que possa acumular água e se transformar em criadouros do mosquito, como vasos de plantas, baldes e garrafas vazias. O cuidado também deve se manter por aquelas pessoas que optaram por não viajar.

A população também deve ficar atenta aos destinos onde vão passar as férias, e verificar quais cuidados devem ser tomados, como uso de repelentes e de roupas claras. As áreas com muita vegetação, por exemplo, estão propícias a ter grande circulação de mosquitos. Há também estados e municípios que têm maior recorrência de casos de dengue, zika e chikungunya. Essas e outras informações podem ser consultadas nos boletins epidemiológicos e no Levantamento Rápido de índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), divulgados pelo Ministério da Saúde e pelas secretarias estaduais de Saúde.

A recomendação do Ministério da Saúde é para que todos mantenham as ações para prevenir focos em qualquer época do ano. Por isso, a população deve ficar atenta e redobrar os cuidados para eliminar possíveis criadouros do mosquito. Essa é a principal forma de prevenção. Quando o foco do mosquito Aedes aegypti é detectado e não pode ser eliminado pelos moradores ou pela população, como em terrenos baldios ou lixos acumulados na rua, a Secretaria Municipal de Saúde deve ser acionada para remover os possíveis focos/criadouros.

A ideia é fazer do combate ao mosquito uma rotina de toda a sociedade. Dessa forma, os cidadãos podem adotar uma série de medidas de forma a eliminar a presença de mosquitos transmissores de doenças e seus criadouros (retirar recipientes que tenham água parada e cobrir adequadamente locais de armazenamento de água). Atitudes simples como proteção contra mosquitos, com portas e janelas fechadas ou teladas, uso de calça e camisa de manga comprida e com cores claras são fácies e eficientes. Também é recomendado o uso de mosquiteiros que proporcionam boa proteção àqueles que dormem durante o dia (por exemplo: bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos).

Proteção das residências

Outras medidas de prevenção e combate ao Aedes aegypti que a população pode fazer são: manter bem tampado tonéis, caixas e barris de água; lavar semanalmente com água e sabão tanques utilizados para armazenar água; manter caixas d’agua bem fechadas; remover galhos e folhas de calhas e não deixar água acumulada sobre a laje. Além disso, a população brasileira deve inserir em sua rotina o hábito de encher pratinhos de vasos com areia até a borda ou lavá-los uma vez por semana; trocar água dos vasos e plantas aquáticas uma vez por semana; colocar lixos em sacos plásticos em lixeiras fechadas; e fechar bem os sacos de lixo e não deixar ao alcance de animais.

Também é importante manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo; acondicionar pneus em locais cobertos; fazer sempre manutenção de piscinas; tampar ralos; colocar areia nos cacos de vidro de muros ou cimento; limpar sempre a bandeja do ar condicionado e não deixar água acumulada em folhas secas e tampinhas de garrafas, assim como catar sacos plásticos e lixo do quintal. Os vasos sanitários externos também devem ser tampados e verificados semanalmente e as lonas para cobrir materiais de construção devem estar sempre bem esticadas para não acumular água.

Inseticidas, usados para matar mosquitos adultos, e repelentes ambientais, usados para afastar os mosquitos (encontrados na forma de espirais, líquidos e pastilhas de aparelhos elétricos), também podem ser adotados no combate ao mosquito Aedes aegypti, desde que registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e sejam obedecidos todos os cuidados e precauções descritas nos rótulos dos produtos. Os inseticidas “naturais” à base de citronela, andiroba e óleo de cravo, entre outros, não possuem comprovação de eficácia nem a aprovação pela Anvisa, até o momento.

Ações permanentes

As ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti são permanentes e tratadas como prioridade pelo Governo Federal. Desde a identificação do vírus zika no Brasil e sua associação com os casos de malformações neurológicas, o governo mobilizou todos os órgãos federais (entre ministérios e entidades) para atuar conjuntamente, além de contar com a participação dos governos estaduais e municipais na mobilização de combate ao vetor.

Todas as ações são gerenciadas e monitoradas pela Sala Nacional de coordenação e Controle para enfrentamento do Aedes aegypti que atua em conjunto com outros órgãos, como o Ministério da Educação; da Integração, do Desenvolvimento Social; do Meio Ambiente; Defesa; Casa Civil e Presidência da República. A Sala Nacional articula com as Salas Estaduais e Municipais as ações de mobilização e também monitora os ciclos de visita a imóveis urbanos no Brasil, que são vistoriados pelos agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias.

O Ministério da Saúde também oferece, continuamente, aos estados e municípios apoio técnico e fornecimento de insumos, como larvicidas para o combate ao vetor, além de veículos para realizar os fumacês, e testes diagnósticos, sempre que solicitado pelos gestores locais.

Inscrições até 13 de janeiro

IGESDF abre seleção para médicos com salários de até R$ 17 mil

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Vagas IGESDF
Foto/Imagem: Davidyson Damasceno/IGESDF

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF) anunciou a abertura de um novo processo seletivo para médicos oncologistas, pediatras, ginecologistas e obstetras. Com uma carga horária de 24 horas semanais, a remuneração varia entre R$ 15.292,32 e R$ 17.281,01. As inscrições podem ser realizadas até o dia 13 de janeiro pelo site oficial do Instituto.

Além do salário atrativo, os profissionais selecionados terão direito a benefícios como auxílio-transporte, abono semestral, folga de aniversário e acesso a um clube de vantagens com descontos em estabelecimentos parceiros. Para se inscrever, os interessados devem ter o diploma do curso, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). Para mais informações sobre o processo seletivo e detalhes sobre como se inscrever, acesse o site oficial do Instituto.

Para a vaga de Médico Ginecologista e Obstetra, os requisitos incluem:

  • Diploma de Medicina reconhecido pelo MEC ou declaração de conclusão de curso de até seis meses;
  • Residência médica com RQE ou título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia emitido pela AMB/Federação Brasileira das
  • Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia;
  • Experiência mínima de seis meses como Médico Ginecologista Obstetra;
  • Registro ativo no Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal – CRM/DF;

É desejável ainda que o candidato tenha conhecimento em Sistema de Gestão e prontuário eletrônico, como MV ou Trackcare entre outros. Para mais informações e detalhes sobre o processo seletivo, acesse o site oficial do IgesDF e consulte o edital n.º 001/2025.

Para a vaga de Médico Oncologista, os requisitos incluem:

  • Diploma de Medicina reconhecido pelo MEC ou declaração de conclusão de curso de até seis meses;
  • Residência médica com RQE ou título de especialista em Oncologia Clínica emitido pela AMB/Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica;
  • Experiência mínima de seis meses como Médico Oncologista;
  • Registro ativo no Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal – CRM/DF;

É desejável ainda que o candidato tenha conhecimento em Sistema de Gestão e prontuário eletrônico, como MV ou Trackcare entre outros. Para mais informações e detalhes sobre o processo seletivo, acesse o site oficial do IgesDF e consulte o edital n.º 002/2025.

Para a vaga de Médico Pediatra, os requisitos incluem:

  • Diploma de Medicina reconhecido pelo MEC ou declaração de conclusão de curso de até seis meses;
  • Residência médica com RQE ou título de especialista em Pediatria emitido pela AMB/Sociedade Brasileira de Pediatria;
  • Experiência mínima de seis meses como Médico Pediatria;
  • Registro ativo no Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal – CRM/DF;

É desejável ainda que o candidato tenha curso de PALS (Pediatric Advance Life Support) e conhecimento em Sistema de Gestão e prontuário eletrônico, como MV ou Trackcare entre outros. Para mais informações e detalhes sobre o processo seletivo, acesse o site oficial do IgesDF e consulte o edital n.º 003/2025.

Sobre o IGESDF

O IGESDF é responsável pela gestão do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e do mais recente Hospital Cidade do Sol (HSol). A instituição desempenha um papel essencial no atendimento de saúde no Distrito Federal, oferecendo oportunidades de desenvolvimento profissional em um ambiente dinâmico e de alta responsabilidade.

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Ação o ano inteiro

Casos de dengue caem 97% no DF; veja ações do GDF de combate à doença em 2025

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Ao Vivo de Brasília
Saúde cria grupo de planejamento e equipe de supervisão contra a dengue
Foto/Imagem: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

O ano de 2025 começou com uma queda significativa dos casos de dengue no Distrito Federal. A primeira semana de janeiro registrou 196 casos prováveis, o que representa uma redução de 97,6% em relação ao ano passado. No mesmo período de 2024, a capital já tinha 8.228, e, no ano anterior, 711 registros. Os dados foram divulgados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em coletiva de imprensa nesta terça-feira (7), no Palácio do Buriti.

“Nós tivemos uma redução do ano passado para esse ano de 97,6%. Tivemos uma epidemia no ano de 2024 que foi enfrentada por esse governo de forma concentrada. Montamos tenda, fizemos um atendimento de uma forma mais rápida do que a rede privada. Foram mais de 400 mil atendimentos na nossa rede de saúde. Apesar de nós termos um panorama diferente do ano passado, não podemos recuar nem 1 centímetro nas ações de combate à dengue”, alertou a governadora em exercício Celina Leão.

Para manter os números em queda e a população segura, o GDF reforçou as contratações e a capacidade de trabalho. O número de agentes de vigilância ambiental (AVAs) passou de 415 para 915, enquanto o de agentes comunitários de saúde (ACSs) saltou de 800 para 1,2 mil. Os auditores na linha de frente também aumentaram, de 81 para 131. A Defesa Civil também ampliou o número de agentes de 70 para 109, com uma dupla destacada para cada uma das regiões administrativas do DF.

O investimento em tecnologia também foi ampliado, com o uso de drones e a implementação do aplicativo com georreferenciamento dos focos da doença. Trata-se do app eVisitas, utilizado pelos agentes para fazer o controle vetorial digitalmente com o apoio de 657 smartphones. O número de estações disseminadoras de larvicida (EDLs), as chamadas armadilhas, passou de 2,3 mil para cerca de 4 mil este ano. Após a instalação no Sol Nascente/Pôr do Sol, as armadilhas chegarão a Água Quente e ao Recanto das Emas. Também será ampliado o uso de ovitrampas, com um total de 6 mil em 2025.

“Está diferente do ano passado e também de 2023. Isso também é fruto das ações que foram desenvolvidas ao longo do ano passado para que a gente pudesse minimizar o impacto da dengue em 2025”, acrescentou o chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha. Em 2024, o GDF instituiu uma força-tarefa – ainda em vigor – de prevenção e combate à dengue com a participação de 11 órgãos, conforme portaria.

Outra novidade é que o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) aumentou a capacidade de realização de testes para o diagnóstico da doença e do sorotipo em circulação, de 500 para 1,5 mil.

Combate aos focos do mosquito

Também estão sendo instaladas placas informativas em pontos de descarte irregular para alertar a população sobre deveres e cuidados com o mosquito. A iniciativa prevê a colocação de 200 equipamentos em diferentes regiões do DF, visto que a questão do descarte irregular é um ponto sensível para a transmissão da doença.

Responsável pelo contato com as administrações regionais, o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, lembrou que desde o ano passado, no período anterior às chuvas, o governo iniciou as ações de limpeza e zeladoria nas cidades, como poda de árvores, limpeza de bueiros e remoção de entulho. Para este ano, a missão é a mesma.

“Vamos reforçar esse trabalho da zeladoria, sobretudo no sentido do lixo e da água parada, de manter as nossas equipes sempre na rua, para que tenhamos cidades mais limpas e que isso não seja mais um trauma nas nossas vidas”, disse.

Ainda na esteira da zeladoria das cidades, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) dividiu os trabalhos pelo DF em seis regionais e ampliou a limpeza de bocas de lobo com caminhões de sucção e hidrojateamento. Esse trabalho, que antes era feito de forma manual e superficial, agora é executado por um sistema de limpeza com caminhões para fazer a sucção dos resíduos sólidos e a limpeza das bocas de lobo. Desde a contratação do serviço, a Novacap já limpou 800 km de um total de aproximadamente 4 mil km de rede de drenagem.

“Pretendemos completar toda a rede ainda no decorrer deste ano”, afirmou o presidente da Novacap. “Vamos fazer esse trabalho ainda mais próximos das regiões administrativas para atender a tudo que é necessário no combate à dengue. As bocas de lobo e as redes de drenagem são um problema muito crítico no DF, desde sempre.”

O SLU vai incrementar a coleta, ampliando o recolhimento para mais um turno. Além disso, estão previstas a troca de 4 mil lixeiras e a instalação de mais 100 papa-lixos e 20 papa-entulhos. A DF Legal intensificou as ações de fiscalização. Só no ano passado, foram mais de 21 mil ações fiscais que geraram cerca de R$ 4 milhões em multas. Este ano, o GDF aumentou o valor da multa, com o objetivo de diminuir o número de casos. Agora, o tributo varia de R$ 2,9 mil a R$ 29 mil, podendo chegar até R$ 200 mil em algumas situações.

“Se somarmos o que o SLU, a Novacap e as administrações recolheram, temos mais de 1 milhão de toneladas de descarte irregular retiradas das ruas do DF. O descarte irregular é um foco de dengue. É importante a conscientização das pessoas”, acrescentou Gustavo Rocha.

Imunização e ações de rotina

O governo também reforçou a importância da vacinação dos jovens de 10 a 14 anos, que compõem o grupo prioritário estabelecido pelo Ministério da Saúde. Segundo o GDF, 46% receberam a primeira dose. No entanto, apenas 18,9% completaram o ciclo vacinal. Atualmente, 17 mil doses estão disponíveis na rede pública de saúde.

Além disso, permanecem as ações de rotina: visitas domiciliares para remoção e tratamento de focos, manejo ambiental, atividades educativas, bloqueio de transmissão e controle de emergências com UBV (ultrabaixo volume), instalação e monitoramento de armadilhas ovitrampas e atuação integrada com os órgãos locais, a exemplo do GDF Mais Perto do Cidadão.

O GDF destacou ainda que foi feita uma preparação para eventuais situações críticas que envolvam a doença. “Desde julho, já lançamos o plano de contingência composto por estágios, com uma análise feita diariamente para cada mudança do cenário, elevando a escala de risco, se necessário”, pontuou o subsecretário de Vigilância à Saúde da Secretaria de Saúde, Fabiano dos Anjos.

A coletiva contou com as participações da governadora em exercício Celina Leão, do secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, e do secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Também estiveram presentes os presidentes da Novacap, Fernando Leite, e do SLU, Luiz Felipe Cardoso, o secretário-executivo de Proteção da Ordem Urbanística – DF Legal, Francinaldo Oliveira, o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES, Fabiano dos Anjos, e o diretor de gestão de Desastres da Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil, coronel Eloízio Nascimento.

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