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Daniel Novais

Nutricionista dá dicas para fazer um detox após festas e férias

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Foto/Imagem: Pixabay


Que atire a primeira pedra quem nunca deu aquela exagerada na comilança das festas de fim de ano. Ceias, confraternizações, férias, viagens… Não há foco que resista. De acordo com um estudo publicado em 2016 pelo New England Journal of Medicine, as pessoas engordam uma média de 2 kg do início de dezembro até o fim de janeiro. Mas nada de desespero! Existem diversas maneiras de conseguir de volta o shape conquistado ao longo do ano.

De acordo com o nutricionista Daniel Novais, uma delas é apenas voltar normalmente à sua rotina de alimentação balanceada e exercícios físicos. “É normal sair um pouco da linha neste período de fim do ano. Mas se você é uma pessoa que mantém hábitos saudáveis ao longo do ano, é só voltar à rotina que o seu corpo e seu organismo vão se readaptar rapidamente”, explica.

Para facilitar, o especialista recomenda tentar não enfiar 100% o pé na jaca nas férias. “Mesmo dando umas escapadas, se você puder escolher se alimentar o melhor possível, se hidratar bastante e fazer algum exercício nesse período, as perdas são menores”, garante. Porém, se mesmo assim você prefere fazer um detox para dar uma “limpada” e voltar mais rápido, Daniel dá algumas dicas. Vale lembrar que uma dieta detox não deve ser estendida por muito tempo e ser sempre acompanhada por um profissional.

Água, água, água e mais água

“Se hidratar é sempre muito importante, mas se você quer desinchar e desintoxicar, a melhor dica é beber muita água! Ela melhora a circulação, acelera o metabolismo e melhora o fluxo linfático. Com isso, a perda de peso e o detox acontecem com muito mais facilidade, além de melhorar o funcionamento de todo o organismo, incluindo o funcionamento intestinal. O recomendável é tomar pelo menos 2 litros de água por dia”.

Chás

“Alguns chás são ótimos diuréticos e ajudam a eliminar toxinas do organismo. São muito bons para quem retém muito líquido e quer diminuir as celulites. Além disso, alguns deles, como o de hibisco, são ricos em antioxidantes e ajudam na prevenção do envelhecimento da pele. Outros, como o chá verde e o chá branco, contêm cafeína e aceleram bastante o metabolismo, além de dar aquele gás a mais no dia”.

Termogênicos naturais

“Diversos alimentos são naturalmente termogênicos, desde frutas até temperos e bebidas. Eles aumentam a temperatura corporal e aumentam a queima de gordura. Nós encontramos estas propriedades no gengibre, na canela, na pimenta, na maçã, na folha de mostarda, no curry, entre outros itens que podem ser incluídos no cardápio neste período detox”.

Fibras

“As fibras são importantíssimas na alimentação diária, principalmente de quem está querendo uma perda de gordura. Além de regular o funcionamento do intestino e ajudar em possíveis constipações, ela proporciona sensação de saciedade e controla os níveis de glicose no sangue. Vários alimentos são ricos em fibras, como abacate, aveia em flocos, arroz integral, tomate, brócolis, cenoura, beterraba e alho poró”.

Álcool zero

“De dezembro até janeiro nós já costumamos consumir mais bebidas alcoólicas que a média e o recomendável, certo? Então, já que agora o foco é desintoxicar o organismo, aquela tacinha de vinho pode atrapalhar seus resultados. Geralmente uma dieta detox não dura muito tempo, então que tal esperar o fim desse período para voltar a consumir aquela bebidinha moderadamente?”.

Xô, Aedes!

Distrito Federal tem queda de 81% no número de casos de dengue

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Ao Vivo de Brasília
Combate à dengue GDF
Foto/Imagem: Freepik

O engajamento da população e as iniciativas do Governo do Distrito Federal (GDF) para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, têm dado resultado. No ano passado, nesta mesma época, foram 1.354 novos casos em uma semana. Agora, foram 256, uma queda de 81%.

“Esse levantamento mostra o resultado das ações, seja do governo, seja da população. É uma situação do momento, então pode haver mudanças. O importante é mantermos o foco e a união para juntos mantermos a dengue sob controle”, afirma a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio.

O mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde mostra que, até o fim da Semana Epidemiológica 48, o DF somava 283.841 casos suspeitos de dengue ao longo de todo o ano, frente a 283.685 da semana epidemiológica 47, um acréscimo de 256. Já em 2023, a SE 48 somava 31.997 casos suspeitos, uma diferença maior que a apresentada frente ao término da SE 47 de 2023, com 30.643, à época, um acréscimo de 1.345 em uma semana.

O maior registro de números absolutos em 2024 ocorre por conta do “pico” dos casos de dengue ocorrido no início do ano. No entanto, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, reforça que o cenário atual é melhor que o vivido no fim de 2023, quando houve uma aceleração de infecções por dengue. “No mesmo período do ano passado, o número de casos era muito superior ao que se tem observado até o momento”, explica.

Visando à prevenção da dengue, a Secretaria de Saúde ampliou as ferramentas para monitoramento, como o uso de novas tecnologias digitais para análise de dados, por exemplo. A pasta também ampliou a força de trabalho envolvida nas ações diárias de combate à dengue, além de ter adotado novas estratégias, como as ovitrampas.

Ao longo de 2024, foram realizadas 1.357.780 inspeções em imóveis pela Vigilância Ambiental em Saúde. Além das inspeções de rotina, foram instaladas até o momento 2.175 armadilhas ovitrampas, tendo sido removidos 1.390.606 ovos do Aedes aegypti. Foram instaladas, ainda, 1.278 estações disseminadoras de larvicida.

Outros órgãos do GDF, como as administrações regionais e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), atuam em ações de limpeza, por exemplo. Já a Secretaria de Educação, em parceria com a Secretaria de Saúde, se destaca pelas ações realizadas ao longo do ano com a comunidade escolar.

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Estoque crítico

A negativo: FHB oferece senhas preferenciais para doadores de sangue

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estoque Hemocentro de Brasília
Foto/Imagem: Divulgação/Hemocentro

A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) está distribuindo senhas preferenciais para doadores de sangue A negativo até 11 de dezembro. A medida prioriza o atendimento a esse grupo em um momento crítico, em que os estoques operam com apenas 66% do nível considerado ideal.

“A senha preferencial é uma estratégia que utilizamos quando os estoques de determinada tipagem atingem níveis críticos, como é o caso, agora, do A negativo. Precisamos restabelecê-lo a níveis considerados seguros, a fim de manter o atendimento regular aos hospitais”, explica a gerente de Captação de Doadores do Hemocentro de Brasília, Kelly Barbi.

A queda no volume de doações foi intensificada pelos diversos feriados do mês de novembro. “Com a proximidade das festas de fim de ano e das férias escolares, convidamos a população a doar sangue, realizar esse gesto solidário e altruísta para com os pacientes do DF que necessitam de transfusões para manter ou recuperar a saúde. Há um aumento histórico de transfusões nesse período, motivo pelo qual fazemos esse apelo junto à população”, completa Kelly.

O Hemocentro de Brasília é responsável por abastecer toda a rede de saúde pública do Distrito Federal, além de instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas.

Como funciona a senha preferencial

A senha preferencial para doadores A negativo será concedida mediante comprovação do grupo sanguíneo, seja com o cadastro no Hemocentro ou por meio de um exame de tipagem sanguínea. A medida otimiza o atendimento e prioriza as necessidades emergenciais, garantindo que o Hemocentro possa atender à alta demanda desses pacientes.

Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente deve consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue.

Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve covid-19 deve aguardar 10 dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Pacientes diagnosticados com dengue clássica devem aguardar 30 dias para se candidatar à doação de sangue. Para a dengue hemorrágica, o prazo é de seis meses.

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