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Dias 24 e 25 de novembro

Concerto Negro recebe Martinho da Vila na Caixa Cultural Brasília

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Foto/Imagem: Helia Scheppa/JC


A Caixa Cultural Brasília recebe pela primeira vez a edição do Concerto Negro, criado há 30 anos pelo cantor Martinho da Vila e o Maestro Leonardo Bruno. A ideia do projeto é unir música popular e erudita com referências da cultura afro-brasileira com um repertório que recebe tratamento orquestral. As apresentações acontecem nos dias 24 e 25 de novembro. O evento está inserido na Semana da Consciência Negra, com entrada gratuita.

O Concerto Negro une três expoentes da cultura brasileira em duas apresentações conjuntas: Martinho da Vila, que interpreta canções e comenta a atuação do negro na música erudita brasileira, a Orquestra Zumbi dos Palmares com a regência do Maestro Leonardo Bruno e o Coral da Família Alcântara de Minas Gerais, composto por 20 integrantes descendentes da matriarca Vó Mena, engajados na preservação da cultura quilombola. “É um concerto meio didático, antes da execução, explico ao público sobre a relevância das obras e dos autores, como Padre José Maurício, que era negro e foi o primeiro compositor nacional erudito reconhecido.”, exemplifica Martinho da Vila.

O Concerto tem a assistência de direção musical do Maestro Fabiano Medeiros e a realização da produtora do Beco da Coruja.

Sobre o Concerto Negro

A ideia do Concerto Negro nasceu em 1988, ano em que o cantor e compositor Martinho da Vila, junto com o maestro Leonardo Bruno, atuaram num projeto de integração clássico-popular. A partir daí, resolveram dar continuidade ao concerto que mostra a participação do negro na música erudita, já tendo sido apresentado no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, na Sala Cecília Meireles no Rio de Janeiro, na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Diamantina – MG. Em setembro de 2000 o Concerto Negro foi apresentado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro numa celebração da Cidadania.

O projeto também promove uma série de ações sociais e de acessibilidade paralelas às apresentações musicais. A programação inclui a realização de um show em um asilo do Distrito Federal, além de levar uma associação de pessoas com deficiência visual acompanhadas com audiodescritores e disponibilizar intérpretes de libras para o público das comunidades dos surdos.

O Concerto Negro planeja realizar ações ambientais através do plantio de 20 mudas de árvores pelo Distrito Federal para compensar os danos causados ao meio ambiente, e a criação de horta orgânica numa escola pública do DF.

Desfile Beleza Negra

Integrando a programação do projeto, o Desfile Beleza Negra realiza no dia 24 de novembro, o maior evento de beleza e moda afro da capital. O desfile tem o objetivo de fortalecer a imagem do negro no mercado da moda e publicidade no Brasil. Promove a conscientização sobre os padrões sociais de beleza, moda e comportamento através da mobilização da igualdade racial nas passarelas e chama a atenção da indústria da moda e beleza para conquistar a representatividade do negro nesses setores. A produção do Desfile é uma parceria da Black Fashion Model.

Serviço

Desfile Beleza Negra

  • Foyer da Caixa Cultural Brasília
  • 24 de novembro às 18h30
  • Classificação Livre
  • Entrada franca

Concerto Negro

  • Teatro da Caixa Cultural de Brasília
  • Sábado, 24 de novembro às 20h e domingo, 25 de novembro às 19h
  • Entrada franca com retirada de ingressos a partir do dia 17 de novembro
  • Bilheteria: de terça a sexta e domingo, das 13h às 21h, e sábado, das 9h às 21h
  • Contato: (61) 3206-6456
  • Duração: 120 minutos
  • Classificação Livre
  • Capacidade: 406 lugares (8 para cadeirantes)
  • Acesso para pessoas com deficiência e assentos especiais

Atualizado em 23/11/2018 – 15:23.

Entrada gratuita

Edição no Clube do Choro celebra 10 anos do Festival Divas do Samba

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Ao Vivo de Brasília
Divas do Samba

Jovelina, Ivone, Leci, Alcione, Beth: é inquestionável a contribuição fundamental das mulheres na construção do gênero musical que é a cara do Brasil. E o samba do DF também é comandado por mulheres, ou melhor, por divas.

Clécia Queiroz, Karynna Spinelli, Karla Sangaleti, Mirian Marques, Fernanda Jacob e Gija Barbieri são os nomes confirmados para a 4ª edição do Festival Divas do Samba, evento gratuito que celebra o protagonismo feminino no samba e dá visibilidade às mulheres que representam a força do gênero musical.

O encontro, com entrada gratuita, está marcado para os dias 6 e 7 de dezembro, no Clube do Choro de Brasília, no Eixo Monumental, e vem para comemorar o Dia Nacional do Samba, celebrado em 2 de dezembro, e os 10 anos do Divas do Samba, que teve sua primeira edição em 2014.

“O protagonismo feminino no projeto Divas do Samba reafirma a contribuição e a participação das mulheres na história do samba, que no passado cediam suas casas e terreiros e, muitas vezes, deixavam que seus maridos e companheiros assumissem o protagonismo de suas composições, simplesmente para que o samba pudesse existir e prosperar”, lembra Dhi Ribeiro, cantora que é referência do samba brasiliense, e esteve presente em todas as edições do projeto e nesta temporada assina como madrinha do Divas.

A diretora-geral do projeto, Ellen Oliveira, reforça que a missão do projeto é preservar o samba, que é patrimônio imaterial, e enaltecê-lo por meio das interpretações das mulheres que vão subir ao palco do festival.

Segundo a diretora, o objetivo também é mostrar a importância da mulher no samba, seja no palco ou nos bastidores. “A equipe é majoritariamente feminina. Nós temos mulheres na parte técnica como direção de palco, luz e roadies. O festival é idealizado, produzido e apoiado no crescimento feminino, destacando a mulher na cultura”, detalha Ellen.

Referências do samba

A curadoria para a 4ª edição faz jus à grandeza desse ritmo que é patrimônio imaterial da cultura brasileira, enaltece artistas do nosso quadradinho e traz grandes nomes do samba nacional, como a pernambucana Karynna Spinelli e a baiana Clécia Queiroz.

“Traremos para o Divas o espetáculo Cabeça Feita do meu último álbum, lançado este ano. É o terceiro de minha trajetória e traz canções autorais e arranjos feitos por meus músicos e por mim. Então, vamos levar ao palco do Divas o sotaque do samba de pernambuco”, anuncia Karynna.

Ainda segundo a cantora, 10 anos de Divas reflete uma vitória muito grande para o samba. “Eu me sinto extremamente honrada em fazer parte da história do projeto. Cantei no Divas em 2019, após uma pequena pausa no meu trabalho por questões de saúde, então esse palco foi o ninho que me trouxe de volta. É muito importante termos espaços e festivais, feitos por mulheres que movimentam a cadeia da música. O Divas traz isso”, complementa Spinelli.

Sobre o Festival

O Divas do Samba chega a sua quarta edição, sendo que a estreia do festival foi em 2 de dezembro de 2014, na Torre de TV, comemoração que também contou com o talento de Dhi Ribeiro, um dos grandes nomes do samba do DF. A segunda edição foi em 2019, com um tributo inesquecível à matriarca e rainha do samba, Ivone Lara. A última edição, já no Clube do Choro, foi em homenagem à Beth Carvalho, em 2022.

Atualizado em 20/11/2024 – 09:08.

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De 21/11 a 15/12

CCBB traz a Brasília obra de Torquato Neto em peça teatral com Tuca Andrada

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Ao Vivo de Brasília
Let's Play That
Foto/Imagem: Ashlley Melo

Neste que marca o retorno do ator ao teatro e à direção, apresenta uma leitura autoral sobre o poeta, escritor e jornalista piauiense Torquato Neto (1944-1972). Um dos mais importantes pensadores, artistas e provocadores da cultura brasileira nos anos 60/70, que se tornou conhecido em todo o país por ter sido uma das principais figuras do Tropicalismo.

Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo cumpre temporada na Galeria 4 do Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília, de 21 de novembro a 15 de dezembro. Com ingressos a R$ 15 (meia entrada), à venda a partir de 15/11, a peça será apresentada de quinta a sábado, às 19h30, e domingo, às 18h30. A classificação indicativa é não recomendada para menores de 16 anos. Mais informações no site do CCBB Brasília.

Com texto de Tuca Andrada e dirigido pelo mesmo em parceria com sua amiga de adolescência Maria Paula Costa Rêgo, fundadora com Ariano Suassuna do Grupo Grial de Dança, o projeto surgiu a partir da leitura da obra “Torquatália”, uma antologia do Torquato Neto por Paulo Roberto Pires. E se alimentou da leitura de poemas, parcerias musicais, trabalhos jornalísticos, roteiros, correspondências e de um diário escrito de dentro de um hospital psiquiátrico.

Sem quarta parede, cuja encenação se desenvolve numa arena onde o público está dentro da ação, ao longo de 80 minutos o ator costura a dramaturgia fragmentada com canções de autoria de Torquato. Responsável por composições como Louvação e Geleia Geral, com Gilberto Gil; Mamãe Coragem e Nenhuma Dor, com Caetano Veloso; Let’s Play That, com Jards Macalé, e interpretadas em cena pelo ator na companhia dos músicos Caio Cesar Sitônio, que assina a direção musical, e Pierre Leite.

Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo é dividido em duas partes, mas sem intervalo. Na primeira, o ator mostra à assistência sua visão, impressões e marcas que teve ao se envolver com o poeta. Na segunda, o público é convocado a interagir, perguntando, fazendo observações, críticas e tirando dúvidas, o que torna o espetáculo renovado a cada noite.

Atualizado em 13/11/2024 – 10:25.

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