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Quarta (26) e quinta (27)

Vencedores do Troféu Câmara serão reprisados no Cine Brasília

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Troféu Câmara Legislativa
Foto/Imagem: Carlos Gandra/CLDF
Marco Túlio Alencar

Os filmes vencedores da 23ª edição do Troféu Câmara Legislativa do Distrito Federal serão exibidos em duas sessões especiais, no Cine Brasília, com entrada franca, nesta quarta (26) e quinta-feira (27), às 18h30. “New Life S.A.”, de André Carvalheira, levou o troféu de melhor longa-metragem e “Entre Parentes”, dirigido por Tiago de Aragão, o de curta-metragem, escolhidos pelo júri oficial. O júri popular aclamou “O Outro Lado da Memória”, do veterano André Luiz Oliveira, na categoria longa, e “Terras Brasileiras”, de Dulce Queiroz, como o melhor curta. Os premiados foram conhecidos no último domingo, no encerramento do 51º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

Nesta quarta-feira, serão apresentados os ganhadores eleitos pelo júri popular. O curta-metragem “Terras Brasileiras” (classificação indicativa 12 anos) documenta conflitos que vêm ocorrendo no Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai, onde indígenas e produtores rurais disputam a posse da terra. Dirigido por Dulce Queiroz, o filme recebeu, em 2018, dois prêmios no Festival Guarnicê de São Luís (MA): melhor filme (júri popular) e menção honrosa (júri oficial). Também foi exibido em sessão especial em Bruxelas (Bélgica), em 2017.

“O Outro Lado da Memória” (classificação indicativa 10 anos) é um documentário de longa-metragem com cenas de ficção sobre a tentativa de realização do filme “Viva o Povo Brasileiro”, adaptação do romance homônimo do escritor João Ubaldo Ribeiro. O filme revela o trabalho realizado pelos produtores e pelo diretor/roteirista André Luiz Oliveira e enorme equipe, ao longo de quase uma década (1996 a 2005) de preparação do épico até a sua dramática interrupção semanas antes do início das filmagens. Em 2015, Oliveira dirigiu “Zirig Dum – A Arte e o Sonho de Renato Matos” que recebeu o Troféu Câmara Legislativa na categoria melhor longa, também escolhido pelo júri popular.

Júri Oficial

Na sessão de quinta-feira, serão exibidos os filmes indicados pelo júri oficial composto por três importantes nomes do cinema nacional, todos com laços estreitos com a produção audiovisual de Brasília: os cineastas João Batista de Andrade, Liloye Boubli e Armando Lacerda.

O documentário “Entre Parentes” (classificação indicativa livre), do diretor e pesquisador cinematográfico Tiago de Aragão retrata o momento, um ano após o impeachment, em que Brasília recebeu a 14ª edição do Acampamento Terra Livre. “Ao mesmo tempo, na mesma Esplanada dos Ministérios, que abrigava as barracas de povos indígenas, parlamentares debatiam uma agenda de retrocessos à causa indígena”, resume o diretor.

Única ficção entre os premiados com o Troféu Câmara, este ano, o longa-metragem “New Life S/A”, (classificação indicativa 14 anos) foi dirigido por André Carvalheira, autor, entre outros, do curta-metragem “Toda Brisa”, premiado na oitava edição do Troféu Câmara. No longa, Augusto é um jovem arquiteto bem-sucedido que planeja um grande condomínio em Brasília onde seus habitantes viveriam uma nova vida. Um condomínio com as virtudes de um homem novo, uma sociedade nova. Mas a utopia de Augusto se choca com a realidade ao seu redor.

Reconhecimento

Concorreram à premiação, nesta edição do Troféu Câmara Legislativa, três longas e 18 curtas, selecionados entre 92 títulos que tiveram as inscrições homologadas. Criado em 1996 para reconhecer o talento dos cineastas brasilienses e incentivar os jovens realizadores, o prêmio vem ajudando a consolidar a produção audiovisual da cidade. Durante a cerimônia de premiação, o Troféu do Legislativo do DF foi destacado pelos integrantes do júri oficial como um importante estímulo ao desenvolvimento do cinema local. Murilo Grossi, eleito melhor ator, também elogiou a iniciativa: “O Troféu CLDF foi uma luta e uma conquista, e hoje está aí firme e forte, ajudando a consolidar o cinema em Brasília”.

Atualizado em 26/09/2018 – 14:29.

Entrada gratuita

Edição no Clube do Choro celebra 10 anos do Festival Divas do Samba

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Ao Vivo de Brasília
Divas do Samba

Jovelina, Ivone, Leci, Alcione, Beth: é inquestionável a contribuição fundamental das mulheres na construção do gênero musical que é a cara do Brasil. E o samba do DF também é comandado por mulheres, ou melhor, por divas.

Clécia Queiroz, Karynna Spinelli, Karla Sangaleti, Mirian Marques, Fernanda Jacob e Gija Barbieri são os nomes confirmados para a 4ª edição do Festival Divas do Samba, evento gratuito que celebra o protagonismo feminino no samba e dá visibilidade às mulheres que representam a força do gênero musical.

O encontro, com entrada gratuita, está marcado para os dias 6 e 7 de dezembro, no Clube do Choro de Brasília, no Eixo Monumental, e vem para comemorar o Dia Nacional do Samba, celebrado em 2 de dezembro, e os 10 anos do Divas do Samba, que teve sua primeira edição em 2014.

“O protagonismo feminino no projeto Divas do Samba reafirma a contribuição e a participação das mulheres na história do samba, que no passado cediam suas casas e terreiros e, muitas vezes, deixavam que seus maridos e companheiros assumissem o protagonismo de suas composições, simplesmente para que o samba pudesse existir e prosperar”, lembra Dhi Ribeiro, cantora que é referência do samba brasiliense, e esteve presente em todas as edições do projeto e nesta temporada assina como madrinha do Divas.

A diretora-geral do projeto, Ellen Oliveira, reforça que a missão do projeto é preservar o samba, que é patrimônio imaterial, e enaltecê-lo por meio das interpretações das mulheres que vão subir ao palco do festival.

Segundo a diretora, o objetivo também é mostrar a importância da mulher no samba, seja no palco ou nos bastidores. “A equipe é majoritariamente feminina. Nós temos mulheres na parte técnica como direção de palco, luz e roadies. O festival é idealizado, produzido e apoiado no crescimento feminino, destacando a mulher na cultura”, detalha Ellen.

Referências do samba

A curadoria para a 4ª edição faz jus à grandeza desse ritmo que é patrimônio imaterial da cultura brasileira, enaltece artistas do nosso quadradinho e traz grandes nomes do samba nacional, como a pernambucana Karynna Spinelli e a baiana Clécia Queiroz.

“Traremos para o Divas o espetáculo Cabeça Feita do meu último álbum, lançado este ano. É o terceiro de minha trajetória e traz canções autorais e arranjos feitos por meus músicos e por mim. Então, vamos levar ao palco do Divas o sotaque do samba de pernambuco”, anuncia Karynna.

Ainda segundo a cantora, 10 anos de Divas reflete uma vitória muito grande para o samba. “Eu me sinto extremamente honrada em fazer parte da história do projeto. Cantei no Divas em 2019, após uma pequena pausa no meu trabalho por questões de saúde, então esse palco foi o ninho que me trouxe de volta. É muito importante termos espaços e festivais, feitos por mulheres que movimentam a cadeia da música. O Divas traz isso”, complementa Spinelli.

Sobre o Festival

O Divas do Samba chega a sua quarta edição, sendo que a estreia do festival foi em 2 de dezembro de 2014, na Torre de TV, comemoração que também contou com o talento de Dhi Ribeiro, um dos grandes nomes do samba do DF. A segunda edição foi em 2019, com um tributo inesquecível à matriarca e rainha do samba, Ivone Lara. A última edição, já no Clube do Choro, foi em homenagem à Beth Carvalho, em 2022.

Atualizado em 20/11/2024 – 09:08.

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De 21/11 a 15/12

CCBB traz a Brasília obra de Torquato Neto em peça teatral com Tuca Andrada

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Ao Vivo de Brasília
Let's Play That
Foto/Imagem: Ashlley Melo

Neste que marca o retorno do ator ao teatro e à direção, apresenta uma leitura autoral sobre o poeta, escritor e jornalista piauiense Torquato Neto (1944-1972). Um dos mais importantes pensadores, artistas e provocadores da cultura brasileira nos anos 60/70, que se tornou conhecido em todo o país por ter sido uma das principais figuras do Tropicalismo.

Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo cumpre temporada na Galeria 4 do Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília, de 21 de novembro a 15 de dezembro. Com ingressos a R$ 15 (meia entrada), à venda a partir de 15/11, a peça será apresentada de quinta a sábado, às 19h30, e domingo, às 18h30. A classificação indicativa é não recomendada para menores de 16 anos. Mais informações no site do CCBB Brasília.

Com texto de Tuca Andrada e dirigido pelo mesmo em parceria com sua amiga de adolescência Maria Paula Costa Rêgo, fundadora com Ariano Suassuna do Grupo Grial de Dança, o projeto surgiu a partir da leitura da obra “Torquatália”, uma antologia do Torquato Neto por Paulo Roberto Pires. E se alimentou da leitura de poemas, parcerias musicais, trabalhos jornalísticos, roteiros, correspondências e de um diário escrito de dentro de um hospital psiquiátrico.

Sem quarta parede, cuja encenação se desenvolve numa arena onde o público está dentro da ação, ao longo de 80 minutos o ator costura a dramaturgia fragmentada com canções de autoria de Torquato. Responsável por composições como Louvação e Geleia Geral, com Gilberto Gil; Mamãe Coragem e Nenhuma Dor, com Caetano Veloso; Let’s Play That, com Jards Macalé, e interpretadas em cena pelo ator na companhia dos músicos Caio Cesar Sitônio, que assina a direção musical, e Pierre Leite.

Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo é dividido em duas partes, mas sem intervalo. Na primeira, o ator mostra à assistência sua visão, impressões e marcas que teve ao se envolver com o poeta. Na segunda, o público é convocado a interagir, perguntando, fazendo observações, críticas e tirando dúvidas, o que torna o espetáculo renovado a cada noite.

Atualizado em 13/11/2024 – 10:25.

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