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Excesso da autocobrança

Mulheres multitarefas: até que ponto isso é saudável?

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Foto/Imagem: iStock


Uma agenda cheia, muitas cobranças. A mulher assumiu na modernidade o posto de multitarefas, no qual ela precisa fazer tudo ao mesmo tempo. E não é somente gerenciando a vida pessoal e familiar, com seus inúmeros afazeres, mas o mercado de trabalho também tem se voltado para profissionais que executam várias atividades simultaneamente.

Mas até que ponto isso pode deixar de ser uma questão de diversidade de escolhas e ser uma armadilha para a qualidade de vida? Segundo a psicóloga Lia Clertot, o excesso de atividades que a mulher tem hoje pode ser prejudicial a partir do momento em que ela se exige a perfeição. “No campo profissional, a alta competitividade do mercado faz com que ela precise se superar o tempo inteiro, seja a melhor. Já na vida pessoal, amorosa e familiar, pode haver o sentimento de culpa por não ter tanto tempo disponível como gostaria”, explica.

Um estudo da Bar-Ilan University, em Israel, em parceria com a Michigan State University, nos Estados Unidos, mostrou que as mulheres chegam a trabalhar até 10 horas a mais que os homens em tarefas simultâneas. De acordo com a psicóloga, essas atividades vão desde cuidar dos filhos enquanto prepara o jantar e lava a louça, atender a um chamado do chefe enquanto faz compras para a casa. Além disso, elas estão sempre com a tecnologia à mão, muitas vezes, está no trabalho em contato com os filhos ou em casa de olho no e-mail corporativo.

Antigamente esperava-se que a mulher fosse boa mãe e esposa. Hoje, a normatividade social exige que ela estude, construa uma carreira de destaque, case-se e tenha filhos. Por outro lado, esses valores da mulher super eficiente foi tão arraigado que ela se sente bem e na obrigação de ser multitarefas. “O que precisamos explicar para as pessoas é que é possível conciliar tudo sem a ditadura da excelência. Ninguém consegue abraçar o mundo!”, alerta a psicóloga.

Ainda segundo Lia, outra questão importante, são os problemas para a saúde física e mental e frequentemente as pessoas multitarefas sofrem de déficit cognitivo, ou seja, têm menor capacidade de selecionar informações irrelevantes e prestar atenção, tendo um pior gerenciamento de memória. Acaba faltando foco neste padrão de vida. Além disso, ela conta que a pressão pessoal tende a aumentar consideravelmente, o que pode levar à estafa física, stress, insônia, surgimento de doenças psicossomáticas e transtornos psicológicos.

Com tudo isso vem a blindagem. O nível de exigência cresce ao ponto delas não aceitarem ajuda com receio das atividades não serem tão bem executadas “Acontece muito de o companheiro querer ajudar ou desistir de tomar iniciativa porque ela acredita que ninguém pode cuidar do filho ou da casa tão bem como ela. Ou ainda, que essa é sua obrigação exclusiva. Com os afazeres domésticos, pode não delegar ajuda aos filhos ou, quando o faz, corrige tudo porque não ficou como gostaria”, ressalta a especialista. Para a psicóloga, enquanto a mulher não permitir o suporte daqueles que a rodeiam, ela continuará acumulando responsabilidades.

Cerimônia no dia 29 de junho

Inscrições para 2ª edição do Casamento Comunitário 2025 já estão abertas

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Ao Vivo de Brasília
Casamento Comunitário 2025
Foto/Imagem: Jhonatan Vieira/Sejus-DF

A próxima cerimônia do Casamento Comunitário 2025, promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), está marcada para o dia 29 de junho. A iniciativa, que acontece desde 2021, proporciona aos casais a oportunidade de oficializar gratuitamente sua união civil, fortalecendo os laços familiares e o exercício da cidadania.

Com inscrições abertas, essa será a segunda das quatro edições previstas para este ano. No total, a expectativa é beneficiar até 300 casais – um aumento de 150 vagas em relação ao ano passado. As próximas datas programadas para as cerimônias do Casamento Comunitário 2025 são 31 de agosto e 7 de dezembro, sempre aos domingos.

Casamento gratuito e completo

Além da gratuidade das taxas cartoriais, os casais participantes recebem diversos apoios para o grande dia: transporte até o local da cerimônia, trajes completos, maquiagem e produção de cabelo para as noivas, tudo com o apoio de parceiros privados e voluntários.

A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, ressaltou os benefícios da formalização da união: “Apesar de a união estável ter respaldo legal, o casamento ainda oferece vantagens específicas em alguns processos jurídicos. E mais do que garantir a gratuidade, buscamos proporcionar um dia memorável para essas famílias”, explica. Segundo ela, o custo médio de um casamento civil gira em torno de R$ 600, valor que muitas famílias não conseguem arcar.

Quem pode participar

Para se inscrever, os casais devem atender aos seguintes critérios:

  • Ter pelo menos 18 anos;
  • Morar no Distrito Federal;
  • Não possuir impedimentos legais para o casamento;
  • Comprovar hipossuficiência de renda por meio de declaração assinada no ato da inscrição.

Documentos exigidos:

  • RG ou CNH (originais);
  • CPF (original);
  • Comprovante de residência recente no nome dos noivos;
  • Declaração de hipossuficiência preenchida e assinada;
  • Certidão de nascimento original (para solteiros);
  • Certidão de casamento com averbação do divórcio, formal de partilha e certidão de nascimento (para divorciados);
  • Certidão de casamento anterior, certidão de óbito do cônjuge falecido, formal de partilha e certidão de nascimento (para viúvos).

Locais de inscrição (segunda a sexta, das 9h às 16h30):

  • Praça dos Direitos da Ceilândia (QNN 13, Ceilândia Norte)
  • Unidade Rodoviária do Na Hora (Rodoviária do Plano Piloto, plataforma inferior)
  • Praça dos Direitos do Itapoã (Quadra 203, Del Lago II)
  • Estação Cidadania do Recanto das Emas (Quadra 113, Lote 9)

As vagas serão preenchidas conforme a ordem de inscrição, após a verificação e aprovação dos documentos. Em caso de desistência ou documentação incompleta, os casais da lista de espera serão convocados.

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2024

BRB registra lucro líquido de R$ 282 milhões e avança em todas as frentes

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Ao Vivo de Brasília
BRB ganha Banking Awards pelo terceiro ano consecutivo
Foto/Imagem: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

O Banco BRB encerrou o ano de 2024 com avanços na execução do planejamento estratégico. O lucro líquido recorrente foi de R$ 282 milhões, representando um crescimento de 40,9% em relação a 2023. O resultado operacional do banco alcançou R$ 385 milhões no ano, crescimento de 149,5%.

Com uma estratégia baseada na diversificação, expansão nacional e foco no cliente, o BRB elevou seus ativos totais para R$ 61 bilhões (+24,1%). A carteira de crédito superou os R$ 43 bilhões (+20,2%), com destaque para o crédito imobiliário, que ultrapassou R$ 12 bilhões (+29,7%), consolidando o BRB como líder no DF, e para o crédito rural, que cresceu 38,9% e se aproximou de R$ 2 bilhões. O crédito para pessoas jurídicas também apresentou crescimento consistente, atingindo R$ 5,7 bilhões (+14,8%).

A política de gestão ativa da carteira – com a aquisição de R$ 4,6 bilhões em operações de baixo risco e a cessão de R$ 5,9 bilhões em carteiras menos estratégicas – permitiu uma alocação mais eficiente de capital e contribuiu diretamente para a redução da inadimplência e melhora da rentabilidade.

A margem financeira somou R$ 3,1 bilhões, com alta de 15,1% em relação a 2023. O índice de inadimplência total do conglomerado ficou em 1,32%, abaixo da média do sistema financeiro nacional (3,00%) e em patamares mais baixos nas carteiras imobiliária (0,56%) e rural (0,28%).

“O desempenho de 2024 reflete o amadurecimento da estratégia de transformação do BRB. Modernizamos a operação, melhoramos a experiência do cliente, fortalecemos o crédito e nos consolidamos como um banco completo, eficiente e digital, comprometido com o desenvolvimento econômico e social”, destaca o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.

As captações totalizaram R$ 54,4 bilhões, crescimento de 23,8% em 2024. Destaque para os produtos LCI e LCA, que atingiram R$ 10,2 bilhões (+32,3%), e os depósitos judiciais, que chegaram a R$ 17,7 bilhões (+32%).

O índice de Basileia encerrou o ano em 12,94%, mesmo após o forte crescimento da carteira de crédito. Esse patamar foi sustentado por dois aumentos de capital realizados ao longo do ano, que somaram R$ 1,04 bilhão, garantindo robustez para a expansão futura.

A base de clientes atingiu 8,9 milhões (+17,4%), com presença em 95% dos municípios brasileiros. O Super App do banco, desenvolvido no Vale do Silício, foi responsável por 97,5% das transações realizadas em 2024 e segue com nota 4,8 nas plataformas digitais, consolidando a estratégia digital da instituição.

Outros destaques do ano:

• Segmento de seguridade: R$ 1,3 bilhão em prêmios (+20,6%) e lucro líquido de R$ 121,4 milhões.
• BRB Investimentos: ativos sob gestão de R$ 6,65 bilhões (+54,4%).
• 1.042 pontos de atendimento em 19 estados e no DF, com 14 novas unidades abertas em 2024.
• Liderança na concessão de crédito habitacional no DF e destaque nacional no financiamento rural.
• Investimentos expressivos em inovação, com parcerias no Vale do Silício e aceleração de soluções com IA.
• Mais de R$ 2 bilhões operacionalizados em programas sociais do GDF, beneficiando 398 mil famílias.
• Modernização da mobilidade urbana no DF, com mais de 11 milhões de viagens por aproximação e 3,9 milhões de recargas via Pix.

Com atuação nacional e vocação pública, o BRB segue avançando como um dos bancos mais inovadores e completos do País, combinando rentabilidade, impacto social e excelência no atendimento.

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