Fiscalização
Projeto Atlas indica prejuízo de R$ 43 milhões com ligações clandestinas de água
Vinícius Brandão
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) tem um prejuízo anual estimado de R$ 43 milhões com ligações clandestinas na rede de abastecimento de água da cidade.
É o que aponta o último levantamento feito em 2016 pela companhia, por meio do mapeamento de Brasília no Projeto Atlas. O combate a esse tipo de lesão ao erário público — e ao consumidor que paga pelo serviço — é uma prioridade do governo.
Com o projeto, informações levantadas por todos os setores da Caesb são centralizadas em um sistema de georreferenciamento, que amplia a comunicação entre as diretorias e facilita a tomada de decisões.
Por meio dele, o supervisor de Fiscalização de Irregularidades da Caesb, Aníbal Berger, recebe o mapa dos locais com as possíveis irregularidades. Os dados são levantados pelo técnico em Suporte ao Negócio da companhia Victor Tomczac.
Antes, essa interação entre os dois servidores não era possível. O sistema permite que Tomczac verifique os imóveis sem que seja preciso visitar todos pessoalmente, e Aníbal fiscaliza com mais eficiência por ir diretamente aos lotes sob suspeita.
“Eu consigo fazer a verificação dos lotes e marcá-los aqui no meu computador. Depois que termino uma área, subo as novas informações na rede. Os fiscais podem acessá-las do setor deles”, detalhou Tomczac.
Desde 2015, as ações organizadas entre os dois setores levantam dados em Brasília para conseguir encontrar e fiscalizar todas as irregularidades na rede de abastecimento de água.
Todo ano, o levantamento dos lotes é feito mais uma vez para atualizar as mudanças em construções e áreas invadidas. No último, foram descobertos 40.388 imóveis com possíveis ligações clandestinas.
O desvio estimado no último mapeamento equivale a 8.772.216 metros cúbicos de água por ano.
Como a Caesb não pode estipular o tipo de cobrança e a quantidade de água consumida para um número tão grande de lotes individualmente, foi estabelecida uma média para o cálculo. Ao mês, considera-se 18 metros cúbicos por imóvel a R$ 4,89 por metro cúbico.
Como o mapeamento ajuda na fiscalização
Tomczac mostra o mapa na tela do computador para Berger. Os imóveis são separados por linhas verdes. Pontos rosas e amarelos marcam os que podem ter ligações clandestinas na rede de água do Setor de Indústrias e Abastecimento, onde ocorrerão as próximas vistorias.
No outro dia, já diante de um dos lotes da região, o supervisor de fiscalização olha para o mesmo mapa, desta vez impresso, e aponta para o ponto rosa. “Essa marca significa que a ligação é inexistente, mas que há registro de consumo de água da rede.”
Na fiscalização, eles observam que há um hidrômetro no lote, que indica um consumo de 1.555 metros cúbicos de água desde a construção. “Ele tem uma inscrição não registrada no sistema. Estava consumindo os nossos serviços sem pagar”, explica Berger.
O próximo passo é fazer o cadastro da ligação na Caesb e efetuar a cobrança inteira de uma vez.
No outro lote, com o ponto amarelo, não há hidrômetro e nem acesso à rede da Caesb. Mas Berger nota que há pessoas no espaço e consumo de água.
Ao perguntar, descobre que ele está usando a água do vizinho, que tem acesso regular. “Uma resolução da Adasa proíbe fornecimento de água por terceiros. Nesse caso, o vizinho vai receber multa e o dono do lote terá que fazer a ligação”, justifica o supervisor.
Segundo ele, lotes em locais com acesso à rede devem, por lei, usar a água da Caesb para consumo humano.
Até o momento, as ações de fiscalização de ligações clandestinas, por meio do Projeto Atlas, desencadearam vistorias em Ceilândia e no Setor de Indústrias e Abastecimento.
Devido às mudanças constantes na distribuição espacial da população, a previsão para que todos os pontos do DF sejam vistoriados é para 2020.
Médicos, enfermeiros e psicólogos
Novo processo seletivo do IGESDF tem salários entre R$ 3.365,00 e R$ 15.292,32
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF) abriu processo seletivo para médicos com especialidades em cirurgia vascular e intensivista pediátrico, enfermeiros e psicólogos. Com carga horária de 12 horas a 36 horas semanais, a remuneração varia entre R$ 3.365,00 e R$ 15.292,32. As inscrições podem ser realizadas até o dia 14 de janeiro pelo site oficial do Instituto.
Além do salário atrativo, os profissionais selecionados terão direito a benefícios como auxílio-transporte, abono semestral, folga de aniversário e acesso a um clube de vantagens com descontos em estabelecimentos parceiros. Para se inscrever, os interessados devem ter o diploma do curso, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).
Para a vaga de médico cirurgião vascular, os requisitos incluem: diploma de medicina reconhecido pelo MEC ou declaração de conclusão de curso de até seis meses; residência médica com RQE ou título de especialista em cirurgia vascular emitido pela AMB/Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular; experiência mínima de 6 meses como cirurgião vascular; e registro ativo no Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF).
É desejável, ainda, que o candidato tenha residência ou título de especialista em angiorradiologia e cirurgia endovascular; experiência em manejo de doenças arteriais obstrutivas periféricas, incluindo tratamento clínico, cirúrgico, intervencionista e amputações. Para mais informações e detalhes sobre o processo seletivo, acesse o site oficial do IgesDF e consulte o edital n.º 004/2025.
Para a vaga de enfermeiro, os requisitos incluem: diploma do curso de enfermagem, reconhecido pelo MEC ou declaração de conclusão de curso de até seis meses; experiência como enfermeiro em unidade de internação; e registro ativo no Conselho Regional de Enfermagem (Coren/DF).
É desejável, ainda, que o candidato tenha conhecimento em sistema de gestão e prontuário eletrônico, como MV ou Trackcare, entre outros. Para mais informações e detalhes sobre o processo seletivo, acesse o site oficial do IgesDF e consulte o edital n.º 005/2025.
Para a vaga de psicólogo hospitalar, os requisitos incluem: diploma do curso superior completo em psicologia reconhecido pelo MEC ou declaração de conclusão de curso de até seis meses; residência multiprofissional, mestrado ou pós-graduação na área de psicologia da saúde ou hospitalar comprovados por meio de certificado por instituição de ensino reconhecida pelo MEC; experiência mínima de seis meses como psicólogo na área hospitalar; e registro ativo no Conselho Regional de Psicologia do Distrito Federal (CRP-DF).
É desejável, ainda, que o candidato tenha conhecimento básico do sistema MV PEP; conhecimento na aplicação de testes de rastreio psicológico (HSDS, Mini Mental, CAM) e conhecimento em pacote Office nível básico. Para mais informações e detalhes sobre o processo seletivo, acesse o site oficial do IgesDF e consulte o edital n.º 006/2025.
Para a vaga de médico intensivista pediátrico, os requisitos incluem: diploma de medicina reconhecido pelo MEC ou declaração de conclusão de curso de até seis meses; residência médica com RQE ou título de especialista em medicina intervencionista pediátrica em UTI Pediátrica emitido pela AMIB/AMB; experiência mínima de seis meses como médico intensivista pediátrico;e registro ativo no Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF).
É desejável que o candidato tenha conhecimento em Sistema de Gestão e prontuário eletrônico, como MV ou Trackcare, entre outros. Para mais informações e detalhes sobre o processo seletivo, acesse o site oficial do IgesDF e consulte o edital n.º 006/2025.
Meio ambiente
Drenar DF devolverá água captada para a natureza com segurança e qualidade
O Drenar DF, maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), vai mudar a forma como a água da chuva é tratada em Brasília. O projeto, que tem como objetivo solucionar os problemas de enchentes e alagamentos na região da Asa Norte, vai além da simples captação da chuva. Um dos diferenciais da iniciativa é a devolução da água coletada à natureza.
Para que o retorno ocorra de maneira sustentável, a bacia de detenção localizada na ponta no Drenar DF, próxima ao Lago Paranoá, será responsável por reter resíduos sólidos, promovendo uma barreira importante contra a poluição. Além disso, o tanque vai contribuir para a redução do assoreamento, mantendo o equilíbrio ambiental do lago.
“O Drenar DF vai beneficiar a população e o meio ambiente. O retorno da água da chuva para a natureza ajuda a promover um ciclo mais equilibrado do uso da água na capital”, explica o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho.
A estrutura do reservatório também vai ajudar a manter a qualidade e a balneabilidade do Lago Paranoá, hoje considerada adequada em 95% de sua extensão. “O sistema vai captar todo o lixo e sujeira, que ficarão retidos na bacia para recolhimento posterior. Assim, a água que chega ao lago estará mais limpa”, detalha Lourenço Filho.
A bacia de detenção ocupa um terreno de 37 mil m² localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte. Com capacidade para até 96 mil m³ de água e volume útil de 70 mil m³, o reservatório terá dissipadores na entrada e vertedores na saída. A água chegará por um túnel com diâmetro de 3,60 metros, enquanto a galeria que devolverá a água para a natureza tem 2,60 metros de diâmetro. A vazão de chegada na bacia será de 42,72 m³/s, e a de saída, 10,37 m³/s.
Fim de alagamentos
Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte.
Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap vai executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.
Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies frutíferas e para sombreamento.
O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF), de acordo com exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.
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