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Lugar de Cultura

Valorização de espaços culturais é foco de novo programa do governo

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Cibele Moreira

O governo de Brasília criou nesta terça-feira (29) o Lugar de Cultura. O decreto que instituí o programa foi assinado pelo governador Rodrigo Rollemberg, pelo secretário de Cultura, Guilherme Reis, e pela colabora do governo Márcia Rollemberg.

O governador se mostrou otimista e lembrou que o programa marca uma série de ações para a recuperação e valorização dos espaços culturais independentes e públicos. “O que nós estamos fazendo aqui, sem dúvida alguma, é uma inovação”, observou.

Para ele, essa é mais uma conquista importante para o setor. “Eu tenho percepção muito clara do papel transformador da cultura, no sentido de construir uma cidade mais feliz, mais justa e de mudar paradigmas, para que Brasília não apena possa respeitar, mas também valorizar a sua imensa diversidade em todas as suas formas”, ressaltou Rollemberg.

O titular da pasta explicou o papel do novo programa. “O Lugar de Cultura propõe significativos avanços para a recuperação e fortalecimento dos espaços culturais, desde a execução de obras fundamentais, a um pensamento mais moderno de gestão e sustentabilidade.”

De acordo com o secretário, esse é um marco que celebra os 30 anos da declaração de Brasília como Patrimônio Cultural da Humanidade. Para ele, esse é um momento de reflexão sobre a responsabilidade diante do bem público.

Guilherme Reis aproveitou a solenidade, no Memorial dos Povos Indígenas, para assinar quatro portarias normativas importantes da área. Elas contemplam:

  • Estímulo e valorização da dança
  • Chamamento público para a programação do Centro de Dança
  • Criação de um café no Cine Brasília
  • Gestão compartilhada do Memorial dos Povos Indígenas

Previsto na Lei Orgânica da Cultura (LOC), em tramitação na Câmara Legislativa do DF, o Lugar de Cultura está organizado em três eixos:

  • Infraestrutura (manutenção, recuperação e preservação dos espaços)
  • Gestão (modelos para o melhor funcionamento do equipamento público, prevendo participação social)
  • Programação (sensibilização de novos públicos, fomento e ações continuadas)

Diversificação dos modelos de financiamento

Na perspectiva de fortalecimento dos espaços culturais, o Lugar de Cultura coloca como elemento central a diversificação dos modelos de financiamento público e privado do setor.

Isso inclui o Fundo de Apoio à Cultura (para fomento à programação), a Lei de Incentivo à Cultura do DF, a Lei Rouanet e os patrocínios diretos.

Os espaços culturais independentes, que integram a rede, dispõem em 2017 de mais de R$ 5 milhões em fomento à programação e manutenção, por meio de chamamentos públicos (emendas parlamentares, orçamento direto e linhas de apoio do FAC).

Para a secretária-adjunta interina de Cultura, Mariana Soares, não se pode perder de vista que espaços independentes, junto com equipamentos públicos, formam uma rede única para promoção, exibição e circulação da arte. “Por isso é vital o fomento a estes espaços, que desempenham papel importante na vida cultural do território”, ressalta.

Teatro Nacional

O Lugar de Cultura também resultará em passos importantes para a viabilização da reforma do Teatro Nacional Claudio Santoro.

Por meio de parcerias com o Instituto Euvaldo Lodi e com o Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (Unops), o governo de Brasília conseguiu garantir o fracionamento do projeto de reforma do prédio.

Nesse sentido, a previsão é que o espaço possa ser aberto para a população aos poucos. O intuito é que as obras comecem ainda no final deste ano.

A proposta ainda oferece um estudo de viabilidade de parceria público-privada. O resultado desta primeira fase de execução do projeto prevê a reabertura da sala Martins Penna em 2018.

Ainda no cronograma de 2017, em setembro, a pasta lançará edital de seleção de entidade parceira para o processo de captação de recursos por meio da Lei Rouanet. A iniciativa se destina ao financiamento da obra da sala Martins Penna.

Em novembro será reinaugurado o Foyer da Sala Villa-Lobos, para abrigar mostras, saraus, lançamentos literários e outras atividades.

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Médicos, enfermeiros e psicólogos

Novo processo seletivo do IGESDF tem salários entre R$ 3.365,00 e R$ 15.292,32

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Processo seletivo IGESDF Técnico Enfermagem
Foto/Imagem: Davidyson Damasceno/IGESDF

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF) abriu processo seletivo para médicos com especialidades em cirurgia vascular e intensivista pediátrico, enfermeiros e psicólogos. Com carga horária de 12 horas a 36 horas semanais, a remuneração varia entre R$ 3.365,00 e R$ 15.292,32. As inscrições podem ser realizadas até o dia 14 de janeiro pelo site oficial do Instituto.

Além do salário atrativo, os profissionais selecionados terão direito a benefícios como auxílio-transporte, abono semestral, folga de aniversário e acesso a um clube de vantagens com descontos em estabelecimentos parceiros. Para se inscrever, os interessados devem ter o diploma do curso, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).

Para a vaga de médico cirurgião vascular, os requisitos incluem: diploma de medicina reconhecido pelo MEC ou declaração de conclusão de curso de até seis meses; residência médica com RQE ou título de especialista em cirurgia vascular emitido pela AMB/Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular; experiência mínima de 6 meses como cirurgião vascular; e registro ativo no Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF).

É desejável, ainda, que o candidato tenha residência ou título de especialista em angiorradiologia e cirurgia endovascular; experiência em manejo de doenças arteriais obstrutivas periféricas, incluindo tratamento clínico, cirúrgico, intervencionista e amputações. Para mais informações e detalhes sobre o processo seletivo, acesse o site oficial do IgesDF e consulte o edital n.º 004/2025.

Para a vaga de enfermeiro, os requisitos incluem: diploma do curso de enfermagem, reconhecido pelo MEC ou declaração de conclusão de curso de até seis meses; experiência como enfermeiro em unidade de internação; e registro ativo no Conselho Regional de Enfermagem (Coren/DF).

É desejável, ainda, que o candidato tenha conhecimento em sistema de gestão e prontuário eletrônico, como MV ou Trackcare, entre outros. Para mais informações e detalhes sobre o processo seletivo, acesse o site oficial do IgesDF e consulte o edital n.º 005/2025.

Para a vaga de psicólogo hospitalar, os requisitos incluem: diploma do curso superior completo em psicologia reconhecido pelo MEC ou declaração de conclusão de curso de até seis meses; residência multiprofissional, mestrado ou pós-graduação na área de psicologia da saúde ou hospitalar comprovados por meio de certificado por instituição de ensino reconhecida pelo MEC; experiência mínima de seis meses como psicólogo na área hospitalar; e registro ativo no Conselho Regional de Psicologia do Distrito Federal (CRP-DF).

É desejável, ainda, que o candidato tenha conhecimento básico do sistema MV PEP; conhecimento na aplicação de testes de rastreio psicológico (HSDS, Mini Mental, CAM) e conhecimento em pacote Office nível básico. Para mais informações e detalhes sobre o processo seletivo, acesse o site oficial do IgesDF e consulte o edital n.º 006/2025.

Para a vaga de médico intensivista pediátrico, os requisitos incluem: diploma de medicina reconhecido pelo MEC ou declaração de conclusão de curso de até seis meses; residência médica com RQE ou título de especialista em medicina intervencionista pediátrica em UTI Pediátrica emitido pela AMIB/AMB; experiência mínima de seis meses como médico intensivista pediátrico;e registro ativo no Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF).

É desejável que o candidato tenha conhecimento em Sistema de Gestão e prontuário eletrônico, como MV ou Trackcare, entre outros. Para mais informações e detalhes sobre o processo seletivo, acesse o site oficial do IgesDF e consulte o edital n.º 006/2025.

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Meio ambiente

Drenar DF devolverá água captada para a natureza com segurança e qualidade

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Drenar DF
Foto/Imagem: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

O Drenar DF, maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), vai mudar a forma como a água da chuva é tratada em Brasília. O projeto, que tem como objetivo solucionar os problemas de enchentes e alagamentos na região da Asa Norte, vai além da simples captação da chuva. Um dos diferenciais da iniciativa é a devolução da água coletada à natureza.

Para que o retorno ocorra de maneira sustentável, a bacia de detenção localizada na ponta no Drenar DF, próxima ao Lago Paranoá, será responsável por reter resíduos sólidos, promovendo uma barreira importante contra a poluição. Além disso, o tanque vai contribuir para a redução do assoreamento, mantendo o equilíbrio ambiental do lago.

“O Drenar DF vai beneficiar a população e o meio ambiente. O retorno da água da chuva para a natureza ajuda a promover um ciclo mais equilibrado do uso da água na capital”, explica o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho.

A estrutura do reservatório também vai ajudar a manter a qualidade e a balneabilidade do Lago Paranoá, hoje considerada adequada em 95% de sua extensão. “O sistema vai captar todo o lixo e sujeira, que ficarão retidos na bacia para recolhimento posterior. Assim, a água que chega ao lago estará mais limpa”, detalha Lourenço Filho.

A bacia de detenção ocupa um terreno de 37 mil m² localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte. Com capacidade para até 96 mil m³ de água e volume útil de 70 mil m³, o reservatório terá dissipadores na entrada e vertedores na saída. A água chegará por um túnel com diâmetro de 3,60 metros, enquanto a galeria que devolverá a água para a natureza tem 2,60 metros de diâmetro. A vazão de chegada na bacia será de 42,72 m³/s, e a de saída, 10,37 m³/s.

Fim de alagamentos

Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte.

Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap vai executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.

Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies frutíferas e para sombreamento.

O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF), de acordo com exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.

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