Para 2018
Secretário de Saúde detalha como será feita a conversão do Hospital de Base

O secretário de Saúde do DF, Humberto Fonseca, explicou como será o processo de conversão do Hospital de Base em instituto, em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (21). No auditório da Fundação Hemocentro, ele detalhou os próximos passos após a aprovação da proposta pela Câmara Legislativa, na noite de terça (20).
Até o fim do ano, o planejamento é de que sejam feitos os procedimentos necessários para que o novo modelo esteja em vigor no início de 2018. “A regulamentação será feita por decreto do governador. O conselho administrativo tomará posse e aprovará o estatuto, e serão feitos os manuais até chegarmos ao contrato de gestão com o orçamento e metas”, resumiu.
Com a aprovação da proposta do governo local pelos distritais, a unidade passará a ser gerida de forma autônoma por meio de contrato de gestão. O novo modelo agora vai à sanção do governador.
Entre as principais dúvidas, o secretário ressaltou que não haverá restrição em relação ao atendimento atual. “Só o modelo jurídico tem inspiração na rede Sarah, mas o hospital seguirá atendendo em todas as linhas, e o acesso será igual, via Secretaria de Saúde”, esclareceu.
A intenção, com uma nova gestão, é tornar mais dinâmica a administração do maior hospital da capital do País, conferindo autossuficiência aos administradores na reposição de insumos e mão de obra. O Base tem 55 mil metros quadrados, 3,5 mil servidores, mais de 700 leitos de internação e realiza 500 mil consultas por ano.
Fonseca listou três problemas principais que espera combater com as mudanças. São eles: furos na escala de pessoal, abastecimento de medicamentos e de materiais médico-hospitalares e manutenção de equipamentos. “O hospital vai ter condição de dar solução para os próprios problemas e ter as ferramentas para solucionar”, opinou.
O titular da pasta explicou ainda que não será contratada nenhuma entidade ou organização para fazer a gestão do hospital. Mas, ao transformá-lo em instituto, o próprio governo ganha uma estrutura jurídica mais eficiente para geri-lo.
Assim, o orçamento segue sendo público e o previsto é que se repitam os valores destinados em 2017. “Não temos perspectiva de aumento de receita, [ano que vem] deverão ser R$ 602 milhões para o Hospital de Base, como em 2017. A ideia é que consigamos fazer mais com esse mesmo orçamento.”
A compra de medicamento por meio do instituto — presumidamente mais ágil, já que não atenderá às mesmas regras aplicadas atualmente à Secretaria de Saúde — seria uma das maneiras de uso eficiente dos recursos, segundo o secretário.
“Não é porque deixa de ter licitação que faz como quiser. Os contratos vão atender critérios que levem à economia e à eficiência. O instituto terá de apresentar notas fiscais, fazer prestação”, avaliou.
Com isso, segundo o secretário, o Base funcionará com melhor qualidade, mais abastecimento e maior manutenção. Os recursos permanecerão sendo públicos, e o atendimento seguirá 100% do Sistema Único de Saúde (SUS).
O contrato de gestão poderá ter vigência de até 20 anos, podendo ser renovado ou prorrogado. A Secretaria de Saúde estabelecerá metas quantitativas e qualitativas, bem como prazos para execução delas.
A medida permitirá ao hospital, por exemplo, comprar medicamentos sem burocracia, contratar trabalhadores com menos amarras da legislação e ter autonomia financeira para fazer manutenção de equipamentos.
Perguntas respondidas pelo secretário de Saúde sobre o novo modelo de gestão do Hospital de Base
Quando o modelo estará em vigor?
O início do funcionamento será em janeiro de 2018. Nós precisamos passar por várias etapas para conseguir implementar esse modelo. A primeira coisa é o envio do projeto para sanção do governador. Depois ele vai precisar regulamentar por decreto. O decreto vai criar o instituto e autorizar seu registro em cartório, já que é uma entidade regida por normas de direito privado; e também vai estabelecer como será indicado o conselho de administração. Depois disso, o conselho tomará posse e aprovará o estatuto do Instituto Hospital de Base. Por fim, serão feitos os demais documentos necessários para o funcionamento: manual de contratações, manual de admissões, manual de fiscalização e controle, plano de cargos e salários e o contrato de gestão.
O que é urgente no hospital e o que poderá ser feito com o novo modelo?
O Hospital de Base tem hoje uma centena de leitos fechados por falta de pessoal. Inicialmente temos de completar todas as escalas e ter todos os trabalhadores cumprindo suas jornadas. Ter o atendimento com equipe completa é uma das coisas. Segundo, o hospital tem deficiências de abastecimento, com cirurgias sendo suspensas por falta de material. Vamos conseguir reabastecer grande parte com o nosso esforço atual, mas o processo [de compra] é ruim. Teremos uma constância no abastecimento [com o novo modelo], uma tendência de estabilização das necessidades do hospital em relação a abastecimento e manutenção de equipamentos.
Como fica o acesso ao hospital?
O modelo assistencial do Hospital de Base continua, então as portas abertas continuam. É a grande porta de trauma, ele é a referência para as outras emergências dos hospitais regionais em relação à especialidade. Tudo isso continuará funcionando.
Os servidores que trabalham hoje no Base perderão benefícios?
Não. Muitas pessoas interpretaram mal o texto e disseram que todos os servidores teriam de ser exonerados e contratados como celetistas. Isso não é verdade. Nenhum servidor público terá redução de salário. Os salários de servidores públicos são estabelecidos por lei e são irredutíveis.
Será contratada alguma entidade ou organização social para fazer a gestão?
Não. Não tem nenhuma parceria com organização social. São modelos distintos. No Hospital de Base será o modelo de serviço social autônomo. Em que não há participação do capital privado, nem parceria com uma entidade privada. Será simplesmente o próprio Estado adotando um corpo normativo facultado pela Constituição e que pode funcionar melhor. O contrato de gestão será da Secretaria de Saúde com o [futuro] Instituto Hospital de Base, que será uma pessoa jurídica de direito privado controlada pelo Estado mas independente da secretaria.
Como será o processo de compras se não houver regra de licitação?
O projeto de lei menciona expressamente todos os princípios [a ser seguidos para compras]. Então, muito provavelmente quase todas as contratações serão feitas com base no menor preço, mas também pode ser feito com base em determinada técnica, melhor qualidade. Critérios que sejam adequados e que levem à economia e à eficiência. Não é que deixou de ter licitação e o hospital compra do jeito que quiser. Vai ter que prestar contas de tudo, apresentar notas fiscais. E eu me arrisco a dizer que o Hospital de Base com um modelo mais transparente e mais ágil de contratação vai comprar mais barato do que a secretaria compra com processo licitatório, porque a licitação traz tanto entraves e dificuldades que muitas vezes a gente perde na concorrência.

3.844 bilhetes premiados
Nota Legal: 2º sorteio de 2024 ainda tem R$ 430 mil à espera de resgate

Ainda restam 3.844 bilhetes premiados do segundo sorteio de 2024 do Nota Legal cujos contribuintes contemplados não indicaram suas contas bancárias para o recebimento dos prêmios. O valor total a ser resgatado é de R$ 431,2 mil, segundo dados da Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF).
A maior quantidade de bilhetes pendentes é de moradores do Plano Piloto, com 770 prêmios, que somam mais de R$ 85,3 mil. Em seguida, está Taguatinga, com 290 tíquetes premiados, totalizando R$ 34,7 mil. Já o Sudoeste/Octogonal concentra 209 bilhetes, correspondentes a R$ 33,3 mil. Há ainda 355 cupons sem região administrativa identificada, que acumulam R$ 36,4 mil em prêmios.
“Estamos reforçando o alerta para que as pessoas verifiquem se foram sorteadas e façam a indicação antes do dia 12 de maio, que é o prazo limite para informar a conta bancária”, alerta o secretário de Economia, Ney Ferraz.
Entre os prêmios não resgatados há premiações de até R$ 10 mil. “Identificamos também contribuintes que não resgataram R$ 5 mil, R$ 1 mil, R$ 200 e R$ 100”, detalha a coordenadora de Cadastro, Escrituração e Documentos Fiscais Digitais da Seec, Giovanna Botelho.
“O importante é que façam dentro do prazo porque o contribuinte que não fizer a indicação até lá, está abrindo mão do direito ao prêmio”, complementa. O montante é, assim, recolhido ao Tesouro do DF. Giovanna explica que o segundo sorteio foi realizado em 13 de novembro de 2024, e os bilhetes pendentes de indicação pertencem ao 3º e último lote de contemplados.
Para indicar a conta bancária para recebimento dos valores, o contribuinte deve acessar o site do Nota Legal, fazer login na área restrita e preencher os dados solicitados. A Seec-DF também envia e-mails alertando sobre a necessidade da indicação, e informa que a consulta da premiação pode ser feita diretamente no portal do Nota Legal. Mas, fique atento: a Secretaria não utiliza o WhatsApp para esse tipo de comunicação.
Prêmio de R$ 1 milhão
O primeiro sorteio de 2025 do Nota Legal está previsto para 21 de maio. Serão 12.600 tíquetes premiados, que somarão R$ 3,5 milhões em prêmios. Pela primeira vez, o principal será de R$ 1 milhão — anteriormente, o valor era de R$ 500 mil. Para participar deste sorteio, é necessário estar habilitado conforme as regras do programa.
Os bilhetes do primeiro sorteio do ano estarão disponíveis para consulta a partir do dia 7 de maio. Por meio dessa verificação, os contribuintes poderão conferir quais bilhetes foram gerados a partir de suas notas fiscais.
Auxílio mensal de R$ 150
Novos beneficiários do DF Social têm até 27 de abril para abrir conta no BRB

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) selecionou 1.801 novas famílias beneficiárias do programa DF Social para abrir conta no Banco de Brasília (BRB) e ter acesso ao auxílio mensal de R$ 150. Para garantir o recebimento do próximo pagamento, é necessário que o cidadão tenha a conta social (não se trata de uma conta bancária comum) aberta até as 18h do próximo domingo (27).
Aqueles que não fizerem o procedimento no prazo estabelecido terão que aguardar nova rodada de contemplação. A abertura da conta social deve ser feita pelo aplicativo BRB Mobile. Basta seguir o passo a passo neste link.
Para saber se foi contemplado, o cidadão deve fazer a consulta no site GDF Social e confirmar se está entre os beneficiários. No portal, em Consulta DF Social, é necessário informar o CPF e a data de nascimento do responsável familiar, conforme declarado no Cadastro Único. Após esse procedimento, aparece mensagem na tela informando se a pessoa está ou não na lista de contemplados.
“Recebemos muitas mensagens de que as pessoas abriram as contas e não receberam o valor, mas ao investigar caso a caso, geralmente a pessoa não foi contemplada ou abriu a conta errada ou fora do prazo. Então, é importante que, antes de tudo, o cidadão verifique se foi contemplado. Depois disso, abra a conta correta e dentro do prazo”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. A abertura de contas dentro de um prazo específico é necessária para que o BRB confeccione o cartão e encaminhe à agência para busca posterior.
O DF Social é o programa de transferência de renda do Governo do Distrito Federal (GDF) que concede R$ 150 mensais destinado às famílias de baixa renda residentes no Distrito Federal. Têm direito ao benefício os grupos com renda per capita de até meio salário mínimo inscritos no Cadastro Único, entre outros critérios. A contemplação é feita por meio de seleção automática, cruzando critérios do programa com os cadastros únicos.
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