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Balanço

Carnaval de rua do Distrito Federal teve público de 1,2 milhão em 2017

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O carnaval de rua em Brasília cresce a cada ano. Neste, 1,227 milhão de pessoas participaram da folia e, em 2016, 863 mil, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social. Esse número já representava alta em comparação a 2015 — 370 mil — e aos anos anteriores, quando essa quantidade não passou de 600 mil. O governador Rodrigo Rollemberg avaliou positivamente o andamento do carnaval 2017 em entrevista coletiva nesta quarta-feira (1º). “Tivemos a maior participação da história da população nas ruas, o que confirma uma vocação da cidade”, disse. “É importante para a economia, com um número grande de ambulantes trabalhando. Além disso, não tivemos nenhum homicídio registrado.”

De acordo com a Secretaria de Cultura, 128 blocos saíram às ruas. Somados às demais comemorações, foram 208 eventos em 24 regiões administrativas. O investimento direto do governo foi de R$ 880,8 mil, e 47 blocos receberam recursos da Lei de Incentivo à Cultura (LIC), no valor total de R$ 1,5 milhão. O secretário da pasta, Guilherme Reis, disse que Brasília atingiu um patamar maior da festa neste ano e listou pontos para aprimorar ainda mais o carnaval a partir de 2018. “Podemos melhorar o financiamento privado e a relação com os ambulantes e com os moradores das quadras residenciais.”

Trabalho integrado favorece planejamento do carnaval

Para garantir o sucesso do carnaval, com segurança e acesso aos serviços públicos de foliões e não foliões, 18 órgãos de governo trabalharam de forma integrada, sob as lideranças das Secretarias de Cultura, da Segurança Pública e da Paz Social e Adjunta de Turismo, da pasta do Esporte, Turismo e Lazer. As unidades fizeram várias reuniões de planejamento.

Os blocos foram cadastrados antecipadamente pelo governo, que intermediou diálogos dos grupos com prefeituras de quadras, conselhos comunitários e outras organizações da sociedade. Houve duas audiências públicas e uma consulta on-line. Por meio desse trabalho, definiram-se os itinerários.

A Secretaria das Cidades cadastrou 1.061 vendedores ambulantes para os eventos de carnaval e pré-carnaval. Eles receberam treinamento com informações sobre segurança e legislação.

Os eventos apoiados pelos recursos da Cultura tiveram auxílio na contratação da estrutura do evento, como palcos, trios elétricos, iluminação, unidade de terapia intensiva (UTI), sonorização, tendas, carretas, grades, seguranças, brigadistas e banheiros. A LIC reverte parte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) e do Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS) em financiamentos a projetos culturais.

Decreto estabelece regras para o carnaval a partir de 2018

Como parte de uma nova política de incentivo ao carnaval de Brasília, o governo publicou o Decreto nº 38.019, de 21 de fevereiro de 2017, que define conjunto de diretrizes para a folia a partir do próximo ano. A norma visa desburocratizar a folia.

Para isso, o número de documentos exigidos para os blocos será diminuído. O local para cadastro passa a ser único: o Centro Integrado de Atendimento ao Carnavalesco. Tudo isso acompanhado do fortalecimento da identidade e tradição das escolas de samba.

Segurança no carnaval definida com antecedência

O policiamento em cada festa foi definido com antecedência pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social de acordo com o tipo de evento e a quantidade de público esperada. De acordo com a secretária da pasta, Márcia de Alencar, foram feitas 563 ocorrências pelas órgãos de segurança. Ela calculou 49 registros para cada 100 mil foliões durante o carnaval 2017. Em 2016, a conta fechou em 78 registros para cada 100 mil foliões, quando houve 518 ocorrências. Segundo ela, houve queda de 15% de casos.

Entre os principais registros feitos pela Polícia Civil, 275 de furtos diversos, 93 de furtos de celulares e 63 de roubos a transeuntes. Não houve ocorrências de homicídios nem de latrocínios.

Segundo a Secretaria de Saúde, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) fez 149 atendimentos de sábado (25) a quarta-feira (1º). No Centro de Traumas do Hospital de Base, foram 277, entre eles, duas pessoas feridas por arma de fogo e duas por arma branca. Dezessete pacientes eram casos graves, e 34, de média gravidade.

A Secretaria de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude distribuiu 5 mil carteirinhas de identificação para os blocos, principalmente os infantis. Houve registro de apenas duas denúncias, uma de venda de bebidas alcoólicas e outra de suposto abandono de crianças. A Polícia Militar encontrou a mãe, que catava latinhas na Praça dos Prazeres e a orientou a seguir para casa com os filhos.

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), com apoio da Polícia Militar — abordou 489 veículos, 25 deles removidos para o depósito. Vinte e cinco motoristas alcoolizados foram autuados e cinco deles, encaminhados para a delegacia. Nove condutores estavam inabilitados e sete, com a carteira vencida ou suspensa.

Já o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) fez 163 autuações da Lei Seca e apreendeu 245 veículos durante o feriado.

Houve cinco mortes em acidentes automobilísticos no feriado — dois em rodovias e três em vias públicas. Nenhum deles, porém, está relacionado ao carnaval.

A Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) atendeu os órgãos de segurança com 250 caixas de água, com um total de 6 mil copos. A Companhia Energética de Brasília (CEB) não registrou interrupção de energia nos locais de concentração de blocos de carnaval. O Serviço de Limpeza Urbano (SLU) retirou 95,073 toneladas de resíduos das ruas, resultado do trabalho de 1.906 garis.

Com equipes fixas, a Agência de Fiscalização (Agefis) esteve em 73 blocos — aqueles com o maior número de público e cadastrados pela Secretaria da Segurança Pública. Os fiscais apreenderam 972 objetos, a maior parte bebidas comercializadas em garrafas de vidro. Os blocos Populares em Pânico, na 310 Norte, e Parque Sonoro, no Taguaparque, não estavam licenciados e acabaram multados em R$ 5.369,50 cada um. Ao todo, 221 auditores atuaram no carnaval.

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Inscrições já estão abertas

Veja o passo a passo para participar do Casamento Comunitário 2025

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Ao Vivo de Brasília
casamento comunitário
Foto/Imagem: Dênio Simões/Agência Brasília

Estão abertas as inscrições para casais que desejam formalizar sua união em 2025, mas não têm condições de arcar com as despesas de uma cerimônia matrimonial. O programa Casamento Comunitário, promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), disponibilizará 600 vagas para casais, distribuídas ao longo de quatro edições neste ano. A iniciativa, realizada desde 2021, contribuiu para fortalecer os laços familiares e promover a cidadania.

Joaquim Sousa e Helena Vidal, moradores de Taguatinga, já realizaram a inscrição no Na Hora da rodoviária do Plano Piloto para formalizar sua união em 2025. “Sempre sonhamos em nos casar, mas as condições financeiras tornavam isso impossível. Essa oportunidade nos deu a chance de viver esse momento único e abençoado. Somos muito gratos,” comemora Joaquim Sousa.

A primeira cerimônia do Casamento Comunitário 2025 acontece no dia 23 de março. Além desta, outras três edições serão realizadas no decorrer do ano, sempre aos domingos, nas seguintes datas: 29 de junho, 31 de agosto e 7 de dezembro. Cada edição contará com 150 vagas. A ordem de casamento será definida conforme a ordem de inscrição, portanto, os primeiros 150 casais participarão da cerimônia em março, enquanto os últimos inscritos ocuparão as vagas de dezembro.

Entre as exigências, destaca-se, ter idade mínima de 18 anos, e ausência de impedimento legal para casamento, conforme o Código Civil (art. 1.521).

Como se inscrever no Casamento Comunitário 2025

Para realizar a inscrição, os interessados deverão comparecer em algum dos locais definidos, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h30, com a documentação exigida. Não será aceita a entrega de documentos por terceiros.

Os locais para realizar a inscrição são os seguintes: Praça dos Direitos da Ceilândia (QNN 13, Ceilândia Norte); na agência do Na Hora, no Setor Cultural Norte; na Praça dos Direitos do Itapoã (Quadra 203, Del Lago II); na Estação Cidadania do Recanto das Emas (Quadra 113, Lote 9) e durante as edições do GDF + Perto do Cidadão (sexta-feira de 9h às 16h e sábado de 9h às 12h).

Nos locais de inscrição, todos os casais (solteiros, divorciados e viúvos) devem apresentar comprovante de residência do DF; originais e cópias dos documentos pessoais: carteira de Identidade (RG) ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH), Cadastro de Pessoa Física (CPF) e original da certidão de nascimento. Eles também devem preencher o formulário de inscrição.

Se divorciado, além dos documentos pessoais, apresentar cópia da formal de partilha contendo a petição inicial; sentença e o trânsito em julgado.

Se viúvo, além dos documentos pessoais, apresentar cópia da certidão de óbito e certidão de casamento; formal de partilha contendo a petição inicial, sentença e o trânsito em julgado.

Além disso, todos os inscritos devem apresentar cópia da declaração de hipossuficiência de renda, conforme modelo no Anexo I do Edital (veja aqui) que deve ser entregue no ato da inscrição.

As testemunhas deverão apresentar original e cópia dos seguintes documentos: RG, CPF, Certidão de Casamento se forem casados (as); se forem divorciados (as), acrescer a Certidão de Casamento com averbação do divórcio. É importante lembrar que as testemunhas que se farão presentes no cartório, não podem ser as mesmas do dia da cerimônia.

Casais selecionados

Após receber as inscrições, a Sejus selecionará os casais com base nos critérios estabelecidos no edital. A lista dos casais selecionados e as informações sobre os próximos passos, incluindo a lista dos documentos que deverão ser entregues nos cartórios de Registro Civil indicados, serão divulgadas no site da Secretaria de Justiça e Cidadania, com dois meses de antecedência para cada cerimônia.

Para mais informações sobre o Casamento Comunitário 2025 entre em contato pelo e-mail [email protected] e/ou telefone (61) 2244-1347/1349.

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Segunda, 13 de janeiro

Semana começa com 1,5 mil oportunidades de emprego no Distrito Federal

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Ao Vivo de Brasília
Vagas de emprego - agências do trabalhador - DF
Foto/Imagem: Freepik

As agências do trabalhador estão com 1.521 oportunidades de emprego disponíveis nesta segunda-feira, 13 de janeiro de 2025. Do total, 11 são para estágio, sendo dez para atendente balconista e uma para assistente administrativo na Asa Sul e Jardim Botânico, com oferta de R$ 38,52, por dia. Há também 20 postos exclusivos para pessoas com deficiência (PcD): 17 de auxiliar de limpeza na Asa Sul e Núcleo Bandeirante e três para monitor de alunos em Ceilândia, com remunerações de até R$ 1.629,32.

Para o público geral, o maior salário é encontrado em uma vaga para nutricionista em Águas Claras, em que o selecionado receberá R$ 3.760,13. Além disso, destaca-se a demanda do ramo alimentício por novos funcionários. Empregadores buscam por 91 auxiliares de cozinha, 91 padeiros, 85 atendentes de padaria, 40 sushimans, entre outras profissões, para atuar sem local fixo, no Jardim Botânico, no Guará, no Riacho Fundo II, na Octogonal, em Planaltina e no Plano Piloto. Os salários variam de R$ 1.518 a R$ 2.160,77.

Todas as chances contam com benefícios, além da remuneração. Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo Sine Fácil ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das vagas do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores que desejam ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo aplicativo do Sine Fácil. Também é possível solicitar atendimento pelo e-mail [email protected]. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet-DF).

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