Projeto regulamenta utilização de app para transporte individual
O deputado distrital Rodrigo Delmasso (PTN) pediu urgência na aprovação do projeto de lei nº 182/2015, de sua autoria, que cria regras para a utilização de aplicativos para a prestação do transporte individual e remunerado de passageiros. Delmasso destacou a realização de manifestações hoje em todo o País de taxistas que se dizem prejudicados com a concorrência destes aplicativos.
Em Brasília, segundo o parlamentar, cerca de 200 taxistas fizeram carreata em protesto contra o uso do aplicativo Uber, que oferece serviço de transporte de luxo. Os taxistas alegam que são vítimas de concorrência desleal, já que a atividade oferecida pelo app não tem nenhum tipo de cadastro ou fiscalização dos órgãos oficiais.
Na opinião de Delmasso, o uso do aplicativo tem prejudicado muito a atividade de taxista. No projeto de lei, o distrital propõe que todos os taxistas tenham direito de ser cadastrados nos aplicativos. Segundo ele, a medida democratizaria o acesso de todos, sem favorecer nenhum segmento.
O deputado também defendeu a ampliação do número de permissões de táxi no DF, com novas regras que beneficiem quem já está na praça.
Saúde e bem-estar
Geração wellness: o que a Geração Z busca em uma vida equilibrada?
A Geração Z, nascida entre a segunda metade da década de 1990 e o ano de 2010, redefine os conceitos de saúde e bem-estar. Ao contrário das gerações anteriores, que frequentemente priorizavam a estética, os jovens demonstram um profundo interesse em cuidar da saúde integralmente. A preocupação com o bem-estar físico e mental tornou-se uma das principais pautas desse grupo, que busca uma vida mais equilibrada.
Para entender melhor como esse público lida com hábitos e preferências, a pesquisa “Saudabilidade na Geração Z 2023”, realizada pela SaudaBe, aponta que a alimentação é a principal área em que os Zoomers investem dinheiro; em seguida, estão os gastos com moradia, transporte e saúde. O estudo ainda revela que uma grande parcela da juventude (37%) busca ativamente por hábitos mais saudáveis, mesmo enfrentando obstáculos.
Outros 24% estão iniciando essa jornada e 20% já possuem uma rotina. No entanto, a vida moderna, marcada por atividades sedentárias como o uso excessivo de telas e a falta de tempo, representa um desafio significativo. Apesar disso, a maioria dos jovens (89%) se preocupa com a saúde, seja física ou mental. A caminhada destaca-se como a atividade física mais popular, seguida pela academia e por esportes como futebol, ciclismo e corrida.
Uma ferramenta que tem ganhado destaque nesse contexto é o cálculo de creatina por peso, por ajustar a dosagem de acordo com necessidades individuais, potencializando os benefícios desse suplemento, com aumento de força, e melhorando o desempenho durante os exercícios físicos, sem comprometer a saúde. Essa prática se mostra bastante eficaz para quem busca resultados mais duradouros.
Quais são os produtos mais buscados para a alimentação da Geração Z?
Os produtos naturais e orgânicos são uma das principais prioridades, com 56% dos entrevistados optando por esses alimentos; vale ressaltar que os benefícios para o corpo e o bem-estar geral também são fatores importantes na escolha dos alimentos. Restrições alimentares fazem parte da rotina de 71% dos jovens, e momentos como o lanche da tarde e o jantar são os mais difíceis para manter as refeições de forma saudável.
Para superar esses desafios, os jovens buscam alimentos específicos, como aqueles sem conservantes (37%) e ricos em proteínas (37%). A pesquisa revela um perfil de consumidor mais consciente e exigente, que busca alimentos nutritivos e que promovam o bem-estar. O preço, sabor e funcionalidade são os principais critérios na hora de selecionar produtos.
Mercados e supermercados lideram a preferência, com 54% dos jovens optando por esses locais. Hortifrútis e sacolões vêm em seguida, com 33% das escolhas, enquanto atacadistas e atacarejos também são bastante procurados, com 28% do grupo os incluindo na rota de compras.
IGESDF
Hospital de Base do DF realiza três transplantes renais em 24 horas
Entre a manhã de terça-feira (19) e a noite de quarta-feira (20), o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) realizou três procedimentos de transplante renal. Em um intervalo de 24 horas, três pacientes conseguiram receber doações de rins e foi possível realizar os procedimentos que vão garantir a elas uma sobrevida com mais qualidade.
A responsável técnica do serviço de Transplante Renal do Hospital de Base, Dra. Viviane Brandão, explicou que a instituição tem se empenhado em aumentar o número de transplantes realizados por ano. “A colaboração entre diferentes setores do hospital, como radiologia, cardiologia, urologia e a equipe de nefrologia, tem sido crucial para agilizar o processo de exames e triagem dos pacientes, reduzindo o tempo para a inclusão na lista de espera”, disse.
O Hospital de Base realiza transplantes renais desde o início dos anos 1980. “Houve uma época em que apenas o HBDF realizava transplantes em Brasília. Por isso, houve um tempo em que chegamos a realizar até 80 transplantes renais no ano. Depois, a oferta foi diluída, pois outros hospitais regionais também passaram a realizar o procedimento”, explica Viviane. Nos últimos anos, a média vinha sendo entre 18 e 20 transplantes por ano, porém, no último ano, a equipe se empenhou em aumentar esses números.
Dra. Viviane ressalta que o feito de três transplantes renais em 24 horas só foi possível graças a uma série de mudanças implementadas pelo Hospital nos últimos meses, que permitiram otimizar o processo de triagem, exames e colocação de pacientes na lista de espera, além de uma maior agilidade nas ofertas de órgãos para transplante, com aceite de ofertas locais e nacionais.
De acordo com a chefe do Serviço de Nefrologia e Transplante Renal, Dra. Flávia Gonçalves (CRM-DF 22070 / RQE 13216), “é um compromisso do Serviço de Nefrologia e Transplante Renal do HBDF trabalhar para viabilizar o aumento do número de transplantes renais realizados no hospital”.
Em termos de números, apenas em novembro, foram registrados cinco transplantes de rim até o dia 21. Em 2024, foram 32 transplantes renais realizados até o momento, enquanto em 2023, o total foi de 19. “É um salto significativo. Porém, precisamos conscientizar a população e criar uma cultura de doação de órgãos”, lembra a Dra. Viviane.
Segundo a especialista, sem a oferta de órgão, nada teria sido possível. “Duas das nossas pacientes haviam sido priorizadas na lista, devido à gravidade de seus quadros clínicos. Essa priorização coloca esses pacientes no topo da lista de espera, permitindo que recebam órgãos com maior urgência”, conta.
Uma doação que chegou do Pará foi decisiva para salvar a vida de uma das pacientes receptoras. “Quando o paciente é priorizado, recebemos mais ofertas de órgãos nacionais, como foi o caso. Essas doações são organizadas por um trabalho muito sério que é realizado pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT) do Ministério de Saúde”, explica.
Trabalhando para salvar vidas
O sucesso dos três procedimentos mostra também a intensa cooperação entre as equipes de nefrologia e urologia, responsáveis pela realização dos transplantes. A coordenação das equipes com plantões rotativos, realizada com a ajuda do Dr Manuel Fernandes, chefe da Urologia, garantiu que os procedimentos fossem realizados com a máxima eficiência.
A cirurgia de transplante renal, que pode durar entre 4 a 6 horas, requer uma logística cuidadosa, especialmente no que diz respeito ao pós-operatório, quando os pacientes são monitorados na UTI cirúrgica antes de seguir para acompanhamento na enfermaria.
Segundo a médica, o HBDF tem avançado na formação de novos profissionais, com a admissão de médicos residentes que foram formados dentro da própria instituição. “Isso tem contribuído para o aumento da capacidade do hospital de realizar transplantes”, disse.
A falta de doadores continua sendo um dos maiores desafios para que os transplantes possam ser realizados com maior frequência. “O ideal seria que três transplantes renais no dia fossem rotina e não uma notícia”, conta.
Viviane lembra que a doação de órgãos é um processo controlado e seguro, e que a conscientização sobre sua importância é fundamental para salvar vidas. “Em muitos casos, a negativa das famílias em autorizar a doação de órgãos é o principal obstáculo para a realização de transplantes. Com mais doadores, teremos números de transplantes cada vez melhores”, completou.
De acordo com a Dra. Flávia, o momento de perder um familiar é profundamente difícil e doloroso. “É natural que, em meio a essa dor, surjam dúvidas e receios diante da possibilidade de autorizar a doação de órgãos.
Mas entendemos que é um ato de amor que permite que outras pessoas tenham uma nova chance de viver. Para aqueles que aguardam ansiosamente na fila de transplantes, cada doador é uma esperança. Tomar essa decisão em um momento tão delicado exige coragem e generosidade”, disse.
Ainda segundo Flávia, todo o processo é realizado com ética, respeito e cuidado, honrando a memória e a dignidade do doador. “Cada vida salva através desse gesto nobre é uma homenagem ao amor e à generosidade da família que decidiu dizer sim”, conclui.
-
Estilo único
A inesquecível história de Amy Winehouse: vida, música e legado
-
Loterias Caixa
Mega-Sena 2800 pode pagar prêmio de R$ 55 milhões nesta terça-feira (26)
-
Acumulou!
Mega-Sena 2801 pode pagar prêmio de R$ 60 milhões nesta quinta-feira (28)
-
Segurança Pública
Sete RAs do Distrito Federal estão há mais de um ano sem registrar homicídios
-
Cada gota faz a diferença
Novembro Roxo alerta para a importância do leite materno na prematuridade
-
Sábado, 23 de novembro
É hoje! Mega-Sena 2799 pode pagar prêmio acumulado em R$ 18 milhões
-
Maluco Beleza
Raul Seixas, lenda do rock brasileiro e a homenagem do Google Doodle
-
Mudança de vida
Ex-moradores de rua do DF ganham oportunidades de emprego na Sejus