Combate à grilagem
Aplicativo para celular e tablet ajuda na denúncia de invasão de área pública

Denúncias de invasões e consulta ao Mapa de Combate à Grilagem e Ocupações Irregulares podem ser feitas pelo Agefis – Mobile. O aplicativo para celulares e tablets foi desenvolvido pela Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) em parceria com a Casa Civil e já está disponível para download.
O cidadão pode apontar endereço, estágio da ocupação, quantidade aproximada de edificações e o tipo dos imóveis (residenciais, comerciais ou mistos). A opção Inserir Foto permite que se enviem fotografias do lugar e, por meio de um mapa com imagens de satélite, é possível indicar o local da irregularidade. O denunciante não precisa se identificar.
De acordo com a agência, no ano passado, a ouvidoria do órgão registrou 14.550 manifestações da população. Relacionadas exclusivamente à invasão de área pública, foram 2.790 — cerca de 20%. “Com essa nova ferramenta, o objetivo é aproximar a sociedade da fiscalização, fazendo com que cada cidadão seja um fiscal”, destaca a diretora-presidente da Agefis, Bruna Pinheiro.
O aplicativo pode ser instalado tanto no sistema operacional IOS quanto no Android e deve ser baixado pelas lojas virtuais Apple Store e Google Play. O desenvolvimento foi das equipes de tecnologia da informação dos órgãos envolvidos, o que não trouxe custos para o governo.
Segundo Bruna, a maior vantagem é a possibilidade de melhorar o poder de reação dos fiscais. “A quantidade de invasões cresce constantemente, mas, ainda assim, nossa ideia é que a ação ocorra em até 15 dias após o recebimento da queixa.”
As denúncias são processadas e verificadas
Um setor de geoprocessamento analisa as imagens e as informações. Após avaliação prévia, com base no Mapa de Combate à Grilagem e Ocupações Irregulares, aciona-se a Superintendência de Operação para vistorias e se avalia a necessidade de retirada.
Bruna Pinheiro ressalta que quanto antes se identificam as ocupações, menor é o impacto para a população. De acordo com a diretora, esse tipo de irregularidade influencia na distribuição de água, no trânsito, na infraestrutura e na mobilidade urbana.
A tecnologia faz parte da medida para facilitar as denúncias, que se soma a outras quatro divulgadas pelo Comitê de Governança do Território, do governo de Brasília, para combater a grilagem, o parcelamento irregular e qualquer outro tipo de ocupação ilegal de áreas públicas no Distrito Federal.
O conjunto de ações foi apresentado durante o 1º Seminário de Combate à Grilagem de Terras Públicas no DF, em 29 de março, organizado para que o impacto do crime de grilagem seja discutido nos aspectos político, econômico, ambiental e social.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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