20 a 27 de setembro, no Cine Brasília
Cultura divulga programação do 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Amantes da sétima arte já podem se planejar para acompanhar as atividades do 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, que ocorre de 20 a 27 de setembro. Divulgada na manhã desta segunda-feira (5), a programação conta com mostras competitivas e paralelas, workshops, palestras, seminários, lançamentos e encontros, entre outras atividades.
Maior destaque do evento, a mostra competitiva trará ao público 21 títulos (12 curtas e médias-metragens e nove longas), que disputarão R$ 340 mil em prêmios em 24 categorias. Os nove longas-metragens inéditos vêm de sete unidades federativas: Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. O primeiro lugar ganhará R$ 100 mil.
De quarta a segunda-feira (21 a 26), serão exibidos diariamente no Cine Brasília (106/107 Sul) obras concorrentes de curtas e médias-metragens e um longa-metragem. Os ingressos custam R$ 12 (inteira). No dia seguinte à exibição, haverá reprise gratuita dessas produções, às 15 horas, na Sala 4 do Cine Cultura Liberty Mall (SCN, Quadra 2, Bloco D).
“Queremos reafirmar Brasília como um grande local para discussão sobre toda a produção relevante do cinema brasileiro”, destacou o secretário de Cultura, Guilherme Reis, durante o anúncio da programação em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (5), na Secretaria de Cultura, no anexo do Teatro Nacional. De acordo ele, a edição reforçará a vocação do festival. “É um evento histórico, em que contemplaremos temas como política, questões de gênero e diversidade”, disse Reis. Sobre a escolhas dos filmes, o curador Eduardo Valente, ressaltou que a mudança de seis para nove longas-metragens na mostra competitiva foi uma forma de ampliar a percepção do público. “Tivemos 132 filmes inscritos, vários com muita qualidade, por isso achamos necessário aumentar proporcionalmente o recorde ”, afirmou o cineasta. “Se observamos toda a programação, temos cerca de 30 longas, um belo panorama do que se produz hoje no Brasil.”
Dedicada a cineastas locais, a Mostra Brasília exibe 12 obras originalmente brasilienses, que concorrem a R$ 200 mil em prêmios e ao 21º Troféu Câmara Legislativa. As sessões gratuitas ocorrem em 24 e 25 de setembro (sábado e domingo), das 11 horas às 16h30, no Cine Brasília.
Abertura e encerramento
Abre a 49ª edição do evento o documentário Cinema novo, do diretor Eryk Rocha. Premiado no Festival de Cannes em maio, traz uma perspectiva sobre o movimento cinematográfico brasileiro dos anos 1960 e 1970, do qual o cineasta Glauber Rocha, pai do diretor, é expoente.
Encerra o festival, em 27 de setembro, o longa-metragem Baile perfumado (1996), de Lírio Ferreira e Paulo Caldas. A escolha é uma homenagem ao aniversário de 20 anos da vitória da produção na categoria mais importante da mostra competitiva em solo brasiliense, no 29º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em 1996.
Mostras paralelas do 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
Duas mostras paralelas e de entrada gratuita poderão ser vistas em horários alternativos no Cine Brasília e no Cine Cultura Liberty Mall durante o festival. Serão dez filmes no total, apresentados em sessões de 21 a 28 de setembro.
A mostra A política no mundo e o mundo da política apresentará cinco filmes que registram bastidores do mundo político ou apresentam personagens que precisam lidar com os efeitos de decisões em que se veem confrontados pelas instituições.
Na Cinema agora!, foram reunidos títulos com baixo recurso de produção, feitos sem patrocínios públicos ou grandes apoios privados.
Durante o festival, haverá ainda sessões especiais. Uma delas será em homenagem ao diretor carioca Julio Bressane, com a estreia da obra Beduíno, exibida pela primeira vez no Brasil em Brasília. O evento também será vitrine para o longa-metragem Câmara de espelhos, da diretora Dea Ferraz, representando Pernambuco. Ambos os filmes serão desdobrados em rodas de conversa e seminários.
Fazem parte da programação do evento outras atividades, como o Festivalzinho (para crianças), debates, oficinas, lançamentos de catálogos, de livros e de DVDs, além da 2° Festival de Filmes de Curta-Metragem das Escolas Públicas do Distrito Federal.
Participaram do anúncio o coordenador de Audiovisual da Secretaria de Cultura, Sérgio Fidalgo; o curador do 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Eduardo Valente; o programador do Cine Brasília, Sérgio Moriconi; e a pesquisadora e cineasta da Universidade de Brasília, Tânia Montoro.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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