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Recadastramento de permissionários de táxi é prorrogado até 30 de setembro

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O prazo para permissionários de táxi do Distrito Federal se recadastrarem, que terminaria nesta quarta-feira (31), foi prorrogado pela Secretaria de Mobilidade para 30 de setembro. Para adequar o DF à Lei Federal nº 12.468, de 26 de agosto de 2011, que regulamentou a profissão de taxista em todo o País e determinou que esse tipo de serviço é prestado via autorização — e não permissão —, o processo é feito com o uso do Sistema Eletrônico de Informação (SEI), ferramenta de gestão governamental desenvolvida para modernizar e simplificar a gestão de documentos e processos, ao trocar o papel pelo meio eletrônico.

Para obter a autorização há 12 requisitos, como ter carteira de habilitação nas categorias B, C, D ou E; ser proprietário ou titular de contrato de arrendamento mercantil do veículo; apresentar anualmente o nada-consta; comprovar regularidade fiscal com o DF e inexistência de débitos na Justiça do Trabalho; não ser ocupante de cargo público. Todas as exigências estão descritas no artigo 8 da Lei Distrital nº 5.323, de 17 de março de 2014, norma que disciplina e adéqua o serviço de táxi no DF à legislação federal.

Quem não estiver em dia com as obrigações ou não comparecer à Subsecretaria de Operações — e não justificar a ausência — terá a autorização cancelada.

O subsecretário de Serviços, da Secretaria de Mobilidade, Roberto Pojo, destaca as mudanças sentidas nesse primeiro trabalho com o SEI. “Uma vez digitalizados, não precisamos fazer a guarda dos documentos. A consulta aos processos se torna muito mais efetiva, pois já fica na tela do atendente, não precisa de busca de papel”, detalha. “Se o taxista quer locar a autorização 0010, por exemplo, ele precisa mostrar uma série de documentos. Se ele for mudar para a 0020, é necessário trazer tudo de novo. Com o SEI, os dados ficarão salvos e se dispensa essa burocracia”, exemplifica.

A autorização é emitida mais rapidamente que a permissão. Enquanto esta exige abertura de processo licitatório, aquela será feita por procedimento simplificado, ainda não definido pelo governo de Brasília. Além disso, a autorização pode ser transferida a terceiros. Há 3,4 mil permissões — das quais 303 ainda não passaram pelo recadastramento — e 5,7 mil taxistas no Distrito Federal. Com a seleção, poderá ser analisado o estado de cada um e ver quais podem continuar a prestar o serviço.

Unidades do governo do DF que devem adotar o SEI até o fim do ano

Criado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), o SEI foi escolhido para a implementação do Processo Eletrônico Nacional, coordenado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, com o objetivo de “construir uma infraestrutura pública de processos e documentos administrativos eletrônicos”.

O SEI foi cedido para o governo de Brasília por meio de acordo de cooperação técnica firmado com o TRF-4 e o Ministério do Planejamento, sem custos. A introdução do SEI no Distrito Federal obedece ao Decreto nº 36.756, de setembro de 2015, que institui a plataforma como sistema oficial para a gestão de documentos e processos administrativos.

A Coordenação de Documentação, Informação e Conhecimento, da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, é a unidade responsável por coordenar a implementação do SEI no governo de Brasília. “Uma equipe de 13 pessoas fica responsável por coordenar todo o processo, sentar com equipes técnicas de outras pastas e qualificar pessoal para o uso do sistema”, diz a secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos. “Com isso, visamos diminuir os gastos com insumos, ao usar menos papel; com recursos humanos, ao dispensar a necessidade de alguém para carimbar processos; e de tempo, ao não precisar ficar procurando arquivos.”

Além do recadastramento de permissionários de táxi, o SEI está presente noCorpo de Bombeiros Militar. Hoje 97% dos processos tramitam de forma eletrônica na corporação — os 3% restantes são os de natureza disciplinar, que, em virtude da sua natureza, permanecem na forma antiga, no papel. Já foram criados 36,4 mil processos e 147,5 mil documentos eletronicamente.

Nesta quinta-feira (1º de setembro), a Secretaria de Gestão do Território e Habitação receberá o SEI e, na segunda-feira (5), o sistema será colocado em prática no Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Em outubro, é a vez do Planejamento, Orçamento e Gestão. Até o fim do ano, a previsão é que o sistema esteja também na Casa Civil, na Casa Militar, na Controladoria-Geral, naGovernadoria e na Procuradoria-Geral.

Recadastramento de permissionários de táxis

Até 30 de setembro (sexta-feira)
De segunda a sexta-feira, das 9 às 13 horas
Entregar documentação na Subsecretaria de Operações, da Secretaria de Mobilidade (Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte, Quadra 1, Lotes 1.180 a 1.240). Mais informações no site da Secretaria de Mobilidade ou pelo telefone (61) 3363-7533.

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Terça-feira, 22 de abril

Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

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As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Serasa Consumidor

Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

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Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.

Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.

Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.

Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.

“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.

Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.

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