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R$ 880

Ministério do Trabalho dá novo prazo para sacar abono salarial: 31 de dezembro

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Em cima da hora, o Ministério do Trabalho decidiu estender até 31 de dezembro o prazo para que trabalhadores do setor público e privado possam sacar o Abono Salarial do PIS/Pasep do exercício 2015/2016. O abono é de um salário mínimo (R$ 880).

O limite era esta quarta-feira (31), mas o adiamento foi adotado porque, segundo o ministério, quase 1 milhão de trabalhadores, ainda não havia resgatado o benefício.

Esta é a segunda prorrogação que o ministério faz. Inicialmente, o prazo para sacar o benefício terminaria em 30 de junho, mas foi estendido até esta quarta.

Caso o trabalhador não retire o dinheiro, os recursos voltam para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e ele perde o direito ao abono.

Listas com nomes

O ministério fez uma lista com o nome das pessoas aptas a receber o abono. Para acessar a lista do Distrito Federal clique aqui. Para fazer uma busca, digite “Control” e “F”, escreva o nome que deseja procurar e clique em “Enter”.

Saiba mais sobre o abono

O valor do abono salarial é de um salário mínimo (R$ 880). O recurso não sacado é devolvido ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Quem tem direito? O benefício é pago aos trabalhadores que receberam, em média, até dois salários mínimos por mês em 2014. É preciso estar cadastrado no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter trabalhado por pelo menos 30 dias em 2014. Além disso, o patrão tem que ter informado os dados do trabalhador corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho.

Como saber se tenho direito? Para saber se tem direito ao abono salarial, é possível consultar o site do ministério. Também é possível fazer a consulta pelos telefones 158, 0800-7260207 (Caixa) e 0800-7290001 (Banco do Brasil), ou nas agências bancárias. É necessário informar o número do CPF ou do PIS/Pasep e a data de nascimento. Servidores públicos recebem pelo Banco do Brasil. Funcionários de empresas privadas recebem na Caixa Econômica Federal.

Qual o valor? Um salário mínimo.

O que acontece com o dinheiro não recebido? Os valores que não são sacados até o final do prazo vão para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), um fundo vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego e responsável pelo pagamento do seguro-desemprego, por exemplo.

Onde sacar o dinheiro? O PIS (Programa de Integração Social) é para trabalhadores de empresas privadas e deve ser sacado na Caixa, enquanto o Pasep (Patrimônio do Servidor Público) é para servidores públicos, e deve ser sacado no Banco do Brasil.

Como sacar o abono

  • Antes de sacar o abono salarial, confira se o valor não foi depositado diretamente na conta;
  • Se não foi depositado, quem é funcionário de empresa privada deve ir a uma agência da Caixa, levando um documento de identidade;
  • O trabalhador de empresa privada que tem o Cartão do Cidadão e uma senha cadastrada pode sacar o abono nos caixas eletrônicos da Caixa ou em uma lotérica;
  • Quem é servidor público deve ir a uma agência do Banco do Brasil, levando um documento de identidade.
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Terça-feira, 22 de abril

Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

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emprego DF
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As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Serasa Consumidor

Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

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Ao Vivo de Brasília
Educação financeira
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Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.

Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.

Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.

Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.

“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.

Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.

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