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Brasília Vida Segura

Governo lança programa com foco na melhoria do trânsito e da saúde

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Com o objetivo de reduzir o número de vítimas de acidentes de trânsito e de portadores de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, o governo lançou o Brasília Vida Segura. O programa visa à diminuição dos índices por meio da integração das bases de dados entre órgãos e análise de perfis das vítimas nas regiões administrativas. Com isso, as informações geradas pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) poderão ser compartilhadas com o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) e com aSecretaria de Saúde, por exemplo. Com base na análise, serão definidas as ações e campanhas específicas para cada problema. O Brasília Vida Segura é resultado do protocolo de intenções assinado em parceria com o Centro de Estudos de Liderança Pública (CLP).

Os tipos de acidentes e os perfis de vítimas no trânsito vão ser mapeados

A meta para o trânsito é reduzir anualmente em 70 o número de mortes nos próximos quatro anos, conforme prevê o acordo internacional para a Década da Segurança Viária, da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para isso, a primeira etapa do programa prevê o mapeamento dos tipos de acidentes e perfis de vítimas de acordo com as regiões administrativas. “Em 2015, foram gastos R$ 18,7 milhões com internações na UTI [unidade de terapia intensiva] do Hospital de Base. A questão é um problema de saúde pública. Estamos falando de proteção de vidas, mas também de planejamento do Estado”, defendeu o secretário de Saúde, Humberto Fonseca.

No caso da prevenção de doenças crônicas, o Brasília Vida Segura vai estimular a mudança de estilo de vida da população. Hoje, 60% das 280 internações anuais, na rede de saúde pública distrital, são relacionadas à diabetes, à hipertensão e ao consumo abusivo de álcool. A estatística pode ser reduzida por meio do incentivo à vida saudável. “A primeira linha de cuidados com a saúde é o autocuidado orientado. As pessoas são orientadas pelo Ministério da Saúde, pelo Estado e por suas famílias”, explicou o secretário de Saúde.

Programa é parceria do governo de Brasília com a iniciativa privada

O Brasília Vida Segura é uma parceria entre o governo de Brasília e a iniciativa privada, por meio da consultoria oferecida pelo Centro de Estudos de Liderança Pública (CLP). “Nós teremos grupos de consultores, que farão trabalhos de pesquisa, de identificação de gargalos e problemas, para definirmos as políticas para enfrentar esses problemas”, disse o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. “O acompanhamento vem sendo feito desde o início da gestão, mas agora nós vamos intensificar as ações”, completou Rollemberg.

O secretário de Mobilidade, Marcos Dantas, reforça essa cooperação como ferramenta de troca de experiências. “É possível o setor público propor novas práticas na gestão graças a parcerias com setores da iniciativa privada. O plano tem o objetivo de reduzir esses números alarmantes. Nós, gestores públicos, não podemos nos acomodar diante dessa realidade.”

Acesse a apresentação do lançamento do programa Brasília Vida Segura.

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Terça-feira, 22 de abril

Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

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As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Serasa Consumidor

Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

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Educação financeira
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Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.

Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.

Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.

Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.

“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.

Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.

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