Natação, bocha, atletismo e vôlei sentado
Centros olímpicos do DF têm vagas para pessoas com deficiência

Superação. Essa é a maior conquista que Daniele Souza atribui aos resultados obtidos com o esporte. Atleta de parabadminton no Centro Olímpico e Paralímpico de Samambaia, a jovem de 23 anos frequenta o local desde 2012. No começo, era contra. Hoje, exibe com orgulho as medalhas acumuladas em diversas competições no Distrito Federal e em outras unidades da Federação.
A ideia de frequentar as aulas foi da mãe, assim que a filha terminou o ensino médio. “Para mim, eu nunca seria capaz de praticar esporte”, conta ela, que ficou paraplégica aos 11 anos. No centro, começou com o tênis e, ao conhecer o parabadminton, disse não ter pensado duas vezes para trocar de modalidade: “Foi amor à primeira vista”.
Os treinos duram uma hora, duas vezes por semana, e têm o ritmo intensificado quando as competições se aproximam. Neste ano, Daniele começou a participar de torneios em outros locais do Brasil. Para as passagens, teve o apoio do programa Compete Brasília, da Secretaria do Esporte, Turismo e Lazer. Em três eventos em 2016, dois deles fora de Brasília, foram sete medalhas conquistadas — seis de ouro e uma de prata — e um troféu de segundo lugar.
O envolvimento com esportes também influenciou a escolha de um curso superior por Daniele, que iniciou os estudos em educação física. “Mais para frente, quem sabe não me torno uma treinadora?”, projeta.
No topo em diversos rankings da modalidade, ela é um dos 907 alunos com deficiência atendidos nos 11 centros olímpicos e paralímpicos do DF. Apenas na unidade de Samambaia são 144, segundo dados de julho da secretaria.
“Temos vagas em todos os centros para pessoas com deficiência. Aquele que tiver interesse deve ir ao mais próximo de sua região”, explica Adriano Matos, coordenador dos Centros Olímpicos e Paralímpicos. O número de vagas varia de acordo com a demanda, e a quantidade de treinos depende de diversos fatores, como modalidade e tipo de deficiência.
Para praticar alguma modalidade nos centros olímpicos
É preciso comparecer a um dos 11 centros (veja arte abaixo), que funcionam de terça a sexta-feira, das 8 horas ao meio-dia e das 14 às 18 horas, e aos sábados e domingos, das 9 às 16 horas.
O atendimento inicial é na Coordenação de Pessoas com Deficiência, onde o futuro aluno recebe a lista dos documentos necessários e marca uma avaliação funcional, a ser feita no edifício da Escola Nacional de Administração Pública, na Asa Sul, por profissionais da Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial (Cetefe), instituição de assistência social sem fins lucrativos que tem termo de colaboração técnica com a secretaria.
Após a avaliação, há o direcionamento às atividades, como natação, bocha, atletismo e vôlei sentado. As modalidades variam de acordo com a unidade e podem ser consultadas no site da Secretaria do Esporte, Turismo e Lazer. Podem se inscrever pessoas a partir de 4 anos e em até três modalidades.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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