#eunaotoleroessecrime
Rede de proteção a mulheres faz quase 9 mil atendimentos em menos de um ano

De outubro de 2015 a junho de 2016, a Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos fez 8.951 atendimentos nas unidades da rede de proteção à mulher do Distrito Federal. O auxílio vai além das políticas de assistência jurídica e psicológica às vítimas de violência doméstica — desde março, há atividades pedagógicas para inserir e reinserir o público feminino no mercado de trabalho.
Na Casa da Mulher Brasileira, na 601 Norte, espaço fruto de parceria entre a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, do governo federal, e a Subsecretaria de Políticas para as Mulheres, do governo de Brasília, 75 mulheres participam dos cursos de cuidadora de idosos, recepcionista e costura em máquina reta de overloque. Outras 50 pessoas foram atendidas nos cursos em edição anterior.
Neste semestre, serão ofertados cursos profissionalizantes de massagem e de cuidadora de idosos para mulheres atendidas nos Centros Especializados de Atendimento à Mulher (veja os endereços e telefones abaixo). Além das aulas, há atendimento psicossocial àquelas vítimas de violência doméstica. De junho de 2015 a junho de 2016, foram 4.355 atendimentos, o que inclui alojamento temporário, transporte e palestras.
Atendimento a mulheres em unidades especializadas
Os serviços de acolhimento, orientação psicológica, encaminhamento jurídico e resgate da cidadania também são oferecidos nos quatro Centros Especializados de Atendimento à Mulher: na Casa da Mulher Brasileira, na estação de metrô da 102 Sul, em Ceilândia Centro e em Planaltina. Em nove meses, foram, ao todo, 2.251 atendimentos nas unidades.
No mesmo período, 2.522 mulheres que sofrem ameaça dos companheiros ou correm algum risco de vida foram encaminhadas à Casa Abrigo, que acolhe, em sigilo, vítimas de agressão e seus filhos. Além de moradia, também é oferecido apoio psicossocial às famílias. Meninas de todas as idades e meninos de até 12 anos podem permanecer na casa acompanhados da mãe ou do responsável legal.
Além dos atendimentos urbanos, a Subsecretaria de Políticas para as Mulherespresta os serviços itinerários das Unidades Móveis de Atendimento às Mulheres Rurais e do Cerrado. Os locais de orientação psicossocial, saúde e orientações jurídicas são definidos pelo Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado, ligado à Secretaria do Trabalho.
Orientações psicológicas a agressores e vítimas indiretas de violência
Os agressores também são alvo das orientações psicológicas na rede de proteção à mulher. Em nove meses, 3.189 homens participaram de serviços de terapias individuais e em grupo com enfoque na igualdade de gênero. A política foi desenvolvida nos nove Núcleos de Atendimento a Famílias e aos Autores de Violência Doméstica.
Esses núcleos prestam atendimento integral às famílias que convivem ou conviveram com situações de violência. São os ambientes que acolhem mulheres atingidas indiretamente pelos conflitos. De outubro de 2015 a junho de 2016, foram 989 atendimentos de assistência psicológica para elas.
Campanha de conscientização sobre a violência contra a mulher
O governo de Brasília começou, em 31 de julho, campanha de combate à violência contra a mulher. O objetivo é estimular as pessoas a interferir caso presenciem alguma tentativa de agressão. Com a campanha, pretende-se que a população se posicione sobre o ato de violência e ainda que aumente o número de denúncias.
O público pode participar da ação promovendo a hashtag #eunaotoleroessecrime nas redes sociais. A campanha vai até 19 de agosto.
Dez anos da Lei Maria da Penha
Para celebrar os 10 anos da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006), marco da proteção à mulher no País, a Secretaria do Trabalho promove atividades durante todo o mês. Em 7 de agosto, uma caminhada reuniu 80 pessoas na Avenida Hélio Prates, em Ceilândia.
Centros Especializados de Atendimento à Mulher
Funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas (sem interrupção em horário de almoço), à exceção da Casa da Mulher Brasileira, que fica aberta até as 20 horas.
- 102 Sul – Estação de metrô da 102 Sul, Plano Piloto — (61) 3323-8676
- Casa da Mulher Brasileira – L2 Norte, Quadra 601, Plano Piloto — (61) 3226-9324
- Ceilândia – QNM 2, Conjunto F, Lotes 1/3, Ceilândia Centro — (61) 3372-1661
- Planaltina – Jardim Roriz, Área Especial, Entrequadras 1 e 2, Centro — (61) 3389-0841

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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