Terreno da Terracap
Operação integrada inicia retomada de área pública ocupada no Altiplano Leste

Começou, na manhã desta segunda-feira (15), uma operação integrada de órgãos do governo de Brasília para desocupar uma área pública no Altiplano Leste, entre o Lago Sul e o Paranoá. O terreno, de 2.313.122 metros quadrados, pertence à Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e vinha sendo ocupado irregularmente desde 2008.
A partir de 2014, mais de 200 edificações começaram a ser erguidas, agravando o problema. De acordo com a Agência de Fiscalização (Agefis), as construções mais recentes que compõem o foco das derrubadas foram edificadas após a data de corte estabelecida pelo governo de Brasília — julho de 2014. Nenhuma dessas residências chegou a ser habitada. A maioria ainda está na fase de obras de alvenaria.
Segundo a Agefis, a desocupação tem o respaldo da ação civil pública n° 29.041, de 1994, impetrada pelo governo do DF. No ano passado, esse instrumento processual determinou que o perímetro do Condomínio Estância Quintas da Alvorada — como passou a se chamar a área ocupada irregularmente — é público, ficando, portanto, proibido erguer edificações no local. Sobre essa decisão não cabe mais recurso.
Os ocupantes tem três liminares: uma delas destinada a garantir que duas portarias de acesso ao condomínio não sejam derrubadas, e duas para proteger as habitações.
De acordo com a Terracap, há um projeto de expansão urbana para a área, mas ainda sem data definida de início. Segundo a agência, ele só poderá começar depois da remoção total das construções irregulares.
Paralelamente à derrubada, técnicos da Companhia Energética de Brasilia (CEB)desfizeram ligações clandestinas de energia elétrica. Materiais de construção, como cimento e argamassa, foram apreendidos pela fiscalização. Os donos podem reaver os produtos no depósito da Agefis, no Trecho 4 do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), após comprovação de compra por meio de notas fiscais e pagamento de taxas e multas. A expectativa é que a operação dure cerca de duas semanas.
Prevista para durar cerca de duas semanas, a operação de hoje contou com aproximadamente 120 servidores dos órgãos envolvidos. Além da Agefis e da CEB, participaram a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros Militar, a Subchefia da Ordem Pública e Social, da Casa Militar, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e o Departamento de Trânsito (Detran).

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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