Três modalidades
Brasília Solar vai capacitar 150 pessoas para instalar placas de energia sustentável

Cento e cinquenta pessoas farão curso de instalação e de manutenção de sistemas fotovoltaicos — que usa placas para converter a luz solar em eletricidade. A capacitação faz parte do programa Brasília Solar, que incentiva o uso de energia sustentável. A decisão foi publicada na terça-feira (9) no Diário Oficial do Distrito Federal.
O curso vai qualificar os profissionais de Brasília para implementar a tecnologia na capital. “É um investimento [nos sistemas fotovoltaicos] que visa reduzir as emissões de gases e que também permite independência maior da energia que vem de hidrelétricas”, justifica o secretário do Meio Ambiente, André Lima.
O curso custará R$ 300 mil, e o recurso é do Fundo Único do Meio Ambiente do Distrito Federal. Os alunos são da Fábrica Social com renda individual de até R$ 154 por mês e idade mínima de 16 anos.
Para o secretário, a participação de pessoas em situação de vulnerabilidade é parte do desenvolvimento sustentável. “Quando a gente fala de sustentabilidade, tem que pensar nos três eixos: ambiental, econômico e social. O último é para atender a população vulnerável.”
Capacitação será feita em três modalidades
O curso envolverá três modalidades de capacitação. A primeira é de habilidades básicas, que alfabetiza e ensina técnicas de informática. Haverá aulas específicas para a instalação das placas, além de lições de gestão, empreendedorismo e cooperativismo.
“O curso vai ao encontro de uma necessidade de mercado. As empresas carecem de pessoas capacitadas. Como é um nicho novo, estamos nos antecipando”, diz o subsecretário de Integração das Ações Sociais, da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Célio Silva.
Os cursos serão ministrados por professores do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) em parceria com as secretarias.
As inscrições ocorreram em junho, e o resultado saiu em 1º de julho. O curso está inserido no edital que abriu 1,4 mil vagas para a Fábrica Social. Há ainda mil vagas para produção têxtil e confecção de material esportivo, 150 para produção e cultivo de alimentos saudáveis em meio urbano, 50 para marcenaria com madeiras recicláveis e 50 para construção civil.
Programa Brasília Solar
O programa incentiva o uso da energia solar em escolas e prédios públicos do Distrito Federal. O projeto ainda inclui a Feira do Guará como um dos pontos a receber as placas fotovoltaicas. A ideia é estimular a sustentabilidade em Brasília.
Em março, foi formado um grupo de trabalho para desenvolver projetos voltados para o meio ambiente e para a sociedade. O grupo é encabeçado pela Secretaria do Meio Ambiente, mas participam outros órgãos do governo de Brasília, entidades e organizações sociais.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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