Curta nossa página

Segurança

Centro integrado de comando tem de tudo para garantir a tranquilidade na Olimpíada

Publicado

Foto/Imagem:


O esquema de segurança para a Olimpíada 2016 envolve 8,5 mil integrantes das forças local e nacional, que patrulham a cidade para garantir a tranquilidade durante o evento. Porém, longe dos olhos do grande público, um grupo de policiais militares e civis, bombeiros e representantes de 44 órgãos dos governos federal e do DF trabalha discretamente para evitar sobressaltos. Eles estão no Centro Integrado de Comando e Controle Regional, na sede da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social.

O local foi inaugurado em 2013 para a Copa das Confederações, teve seu ápice na Copa do Mundo e funciona todos os dias no monitoramento de ocorrências no DF. Porém, com a Olimpíada, uma nova base foi constituída exclusivamente voltada para prevenir ou minimizar os efeitos de situações que possam atrapalhar direta ou indiretamente o evento esportivo.

Dentro do centro integrado, qualquer trajeto das delegações olímpicas ou de autoridades é estudado minuciosamente, e rotas primárias, secundárias e terciárias são traçadas a fim de garantir o deslocamento em segurança.

As equipes que trabalham em terra estão em contato permanente com o centro de controle. Só no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha e no entorno dele são 480 câmeras que alcançam até 6 quilômetros de distância. Ou seja, por meio dos equipamentos, é possível carros e pessoas suspeitas muito antes de se aproximarem do Mané Garrincha.

Além disso, os profissionais que trabalham no Centro Integrado de Comando e Controle Regional receberão informações em tempo real dos nove helicópteros que sobrevoarão o espaço aéreo de Brasília. A preparação das forças de segurança incluiu treinamento para atuação em 168 cenários de situações adversas possíveis. São desde pequenos contratempos, como protocolos para remover um veículo quebrado em uma rota de delegação, a atentados terroristas.

“Nossos protocolos definem até os minutos de cada ação e a atuação de cada instituição. O trabalho visa a prevenção, mas, se tivermos de agir, estamos preparados”, ressalta o secretário-adjunto da Segurança Pública e da Paz Social, coronel da Polícia Militar Márcio Pereira da Silva.

No período dos Jogos Olímpicos 2016, a comando do centro de controle ficará nas mãos da secretária da Segurança Pública e da Paz Social, Márcia Alencar Araújo. O coordenador do centro em dias normais é o delegado José Carlos Medeiros. Pela experiência acumulada no local, ele auxilia a secretária da Segurança no gerenciamento. Medeiros explica que o monitoramento requer atenção especial para áreas de interesse operacional, que são o estádio, os hotéis que abrigam delegações e autoridades e os centros de treinamento.

Independência e poder de decisão
Todos os servidores que trabalham no Centro de Integrado de Comando e Controle Regional têm poder de decisão. Ou seja, a determinação deles não precisa ser chancelada por alguém mais graduado hierarquicamente. A agente do Departamento de Trânsito (Detran) no grupo tem a prerrogativa de deslocar qualquer viatura em qualquer momento que julgar necessário, ou o oficial da Polícia Militar pode solicitar revista de carros suspeitos e determinar mudança de rota de batedores. Tudo feito de forma rápida e sem intermediários.

O delegado Medeiros destaca que o sucesso da operação será a integração entre todos os agentes envolvidos. “Aqui não tem relação de subordinação, pois temos um lema: juntos, somos fortes; integrados, somos imbatíveis. Se uma linha falhar, a outra tem de estar apta a agir no menor tempo-reposta possível”.

O centro não conta apenas com representantes da segurança pública. Há integrantes da Casa Civil, do Ministério das Relações Exteriores, da Vara da Infância e Juventude, da Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF), doServiço de Limpeza Urbana (SLU), da Agência de Fiscalização (Agefis) e de diversos outros órgãos com ligação direta ou indireta com o evento. Eles ficam em contato permanente com o Centro Integrado de Comando e Controle, que funciona na sede da Polícia Rodoviária Federal, no Setor Policial Sul e tem a missão de fazer a ponte com todas as capitais que recebem os jogos olímpicos. Também é onde estão concentradas as polícias internacionais.

Sala de crise
O centro ainda abriga uma sala de crise, onde um grupo reduzido de servidores se reúne para tomar decisões caso algo mais grave ocorra. Para garantir segurança plena, o acesso de todas as pessoas autorizadas a entrar no lugar é feito por meio de leitor biométrico. “É onde tomaremos as decisões mais complexas da forma mais célere e discreta possível. Queremos ser mais resolutivos sem chamar a atenção”, diz Medeiros.

Comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

Terça-feira, 22 de abril

Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

Publicado

Por

Ao Vivo de Brasília
emprego DF
Foto/Imagem: Freepik

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

CONTINUAR LENDO

Serasa Consumidor

Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Publicado

Por

Ao Vivo de Brasília
Educação financeira
Foto/Imagem: Freepik

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.

Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.

Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.

Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.

“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.

Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.

CONTINUAR LENDO
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais Lidas da Semana

© 2015-2024 AVB - AO VIVO DE BRASÍLIA - SIA Trecho 5, Ed. Via Import Center, Sala 425, Brasília - DF. Todos os Direitos Reservados. CNPJ 28.568.221/0001-80 - Nosso conteúdo jornalístico é complementado pelos serviços de notícias de agências nacionais e internacionais, assessorias de imprensa e colaboradores independentes. #GenuinamenteBrasiliense