Informativo Epidemiológico nº 31
Secretaria de Saúde registra 19.221 casos de dengue no Distrito Federal

Desde janeiro, foram registrados no Distrito Federal 19.221 casos prováveis de dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O número consta do Informativo Epidemiológico nº 31, divulgado pela Secretaria de Saúde nesta quarta-feira (3). O levantamento mostra que 16.823 pacientes residem no DF — eles representam 87,57% dos registros. Brazlândia segue como região administrativa recordista, com 1.935 infectados; seguida de Ceilândia, com 1.864; e São Sebastião (1.723).
Os outros 2.398 registros referem-se a pessoas que não moram em Brasília, mas receberam o diagnóstico na rede pública distrital de saúde. Goiás é a origem de 99% dos casos de moradores de fora do DF. A maioria deles vem dos municípios da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), como Águas Lindas de Goiás, Cidade Ocidental, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás.
O boletim mostra ainda que 19 notificações são de residentes de outras unidades da Federação. De Minas Gerais, são seis pessoas. Da Bahia, de São Paulo e do Tocantins, duas cada. Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Rondônia são os estados dos outros pacientes.
O boletim também aponta que, desde a primeira semana de janeiro, foram registradas 29 ocorrências graves da dengue. Dessas, 14 evoluíram para óbito.
Casos de chikungunya e zika em Brasília
O informativo mostra ainda que, no período pesquisado, 909 pessoas apresentaram suspeita de febre chikungunya, também causada pelo Aedes aegypti. Do total, 777 residem em Brasília e 132 são de outras unidades da Federação. As regiões administrativas com maior incidência da doença foram Ceilândia (19 casos), Taguatinga (16), Samambaia (14), Gama (12) e Asa Norte (9).
Em relação aos casos de zika, Brasília registrou, desde janeiro deste ano, 195 casos prováveis. Desses, 38 foram em gestantes: 25 do Distrito Federal e 13 de outras unidades federativas.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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