Cachê estimado em R$ 4 mil
Será lançado hoje, edital para selecionar bandas para o Rock Ecologia Trilha Parque

Fortalecimento da produção musical e apropriação dos parques são os objetivos centrais do projeto Rock Ecologia Trilha Parque, organizado pela Secretaria de Cultura em parceria com o Ministério da Cultura. O edital para selecionar 20 bandas será lançado nesta quinta-feira (21), às 20 horas, no Museu Nacional, no Complexo Cultural da República. Os grupos escolhidos se apresentarão em parques ecológicos em Ceilândia, Samambaia e São Sebastião. Paralelamente aos shows, haverá atividades para estimular a comunidade a conhecer melhor e a preservar as unidades de conservação.
Para isso, o Rock Ecologia Trilha Parque alia duas vocações marcantes do Distrito Federal: o título de Brasília, Capital do Rock e a variedade de áreas de preservação na cidade. “Queremos chamar a atenção para os parques ecológicos nas regiões administrativas, porque muitas comunidades não sabem que têm uma unidade de conservação na vizinhança”, explica a subsecretária de Cidadania e Divulgação Cultural, da Secretaria de Cultura, Jaqueline Fernandes.
O evento ocorrerá em setembro no Parque Três Meninas, em Samambaia; no Parque Ecológico de São Sebastião, em São Sebastião; e na área em que está sendo implementado o Parque Ferrock, em Ceilândia. No caso deste último, o projeto vai colaborar para mobilizar a população para a criação do espaço, acredita a subsecretária Jaqueline.
Além de ajudar a construir um novo espaço de preservação, o Rock Ecologia Trilha Parque visa também à construção do sentimento de pertencimento. É o caso do Parque Três Meninas, em Samambaia. “A ideia é estimular o carinho da população pelo local”, conta Jaqueline. Por isso, também estão previstas ações como trilhas de bicicleta para pessoas com deficiência e um varal social, que permite a troca de roupas e livros.
Como é estruturado o Rock Ecologia Trilha Parque
O programa é resultado de convênio entre a Secretaria de Cultura e o Ministério da Cultura, por meio de recurso oriundo de emenda parlamentar da Câmara dos Deputados — R$ 300 mil para contratações artísticas e montagem de estruturas. Os valores de cachê estão alinhados em R$ 4 mil, independentemente do tempo de carreira das bandas. Dessa forma, não haverá custos para o governo de Brasília. A contrapartida local se dará por meio de parcerias com o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), que cederá material educativo sobre preservação ambiental, e com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), que doará mudas de espécies do Cerrado para plantio nos parques.
Para participar da seleção, as bandas devem comprovar atividade habilitadas por meio do sistema de cadastro geral para contratação artística (Siscult), com comprovação de atividade. Quem não tiver cadastro pode se registrar para pleitear participação no projeto. Os interessados devem morar no Distrito Federal e apresentar documentos como RG, cadastro de pessoas físicas (CPF), certidões negativas de débito do governo do DF e do governo federal, contrato de exclusividade — caso tenha produtor cultural — e portfólio.
Dúvidas poderão ser tiradas por meio do endereço eletrônico rockecologia@gmail.com. Para quem preferir o contato direto, será montada uma força-tarefa para a habilitação das bandas. Na quarta-feira (20), foi publicada no Diário Oficial a Portaria nº 102, que institui a comissão provisória de avaliação para seleção das bandas. O edital para chamamento deve ser publicado no Diário Oficial do Distrito Federal. A partir daí, elas terão dez dias úteis para enviar os dados.
Lançamento do projeto Rock Ecologia Trilha Parque
Quinta-feira, 21 de julho, às 20h, no Museu Nacional — Complexo Cultural da República, Setor Cultural Sul (próximo à Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida).

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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