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72 vagas

Divulgados projetos habilitados a concorrer a recursos do FAC para audiovisual

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A Secretaria de Cultura divulgou a lista dos 286 projetos habilitados — entre os 394 inscritos — para concorrer às 72 vagas do primeiro bloco de recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) para audiovisuais. As propostas classificadas na fase documental constam do Diário Oficial do Distrito Federal desta terça-feira (19). A partir de agora, elas passam à etapa de mérito, em que comissões específicas selecionadas pelo Conselho de Cultura do DF analisarão a qualidade e a pertinência.

O resultado final do primeiro bloco do FAC para audiovisual deve ser publicado em setembro. Por meio dele, serão distribuídos R$ 22,715 milhões – R$ 12,725 milhões custeados pelo governo de Brasília e R$ 9,99 milhões repassados pela Agência Nacional do Cinema.

O Diário Oficial desta terça-feira (19) também traz informações sobre o julgamento de recursos da primeira fase. Dos 86 questionamentos apresentados quanto à inabilitação por questões documentais, 45 foram deferidos. “Temos uma queda na taxa de inabilitação em relação ao edital de 2014. Neste, o índice ficou em 27% e, no anterior, foi de 45,7%. Isso demonstra que os processos estão sendo analisados um a um, com critério”, afirma o subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural, da Secretaria de Cultura, Thiago Rocha.

Além disso, uma proposta foi desconsiderada por solicitação dos concorrentes; uma por ser o terceiro projeto inscrito pela mesma pessoa — pelo edital, são permitidos apenas dois por pessoa — e uma por já ter apoio financeiro aprovado em outro bloco do FAC. As exigências para os proponentes são morar em Brasília há pelo menos dois anos e ter documentação em dia, incluindo cadastro de ente e agente cultural válido.

Lançado em fevereiro, o edital vai contemplar projetos de produção, complementação, comercialização ou distribuição de longas-metragens, curtas-metragens, obras seriadas, animações, mostras e festivais de cinema. Um diferencial desta concorrência é o incentivo ao cineclubismo. “O FAC para o audiovisual traz a compreensão de cinema para além da produção de filmes. Por isso, oferecemos dez vagas para esse segmento e tivemos 15 inscritos, o que confirma uma demanda reprimida para a área”, conta o subsecretário Thiago Rocha. O processo seletivo é o segundo da história do FAC exclusivo para a área. O primeiro foi em 2014.

Minutas de novos editais foram encaminhadas ao Conselho de Cultura do DF
As minutas de editais do novo bloco do FAC para este ano ficaram disponíveis na plataforma Participa.Br para receber contribuições de interessados até 4 de julho. Depois da participação popular, os textos foram encaminhados aoConselho de Cultura para validação. Agora, aguardam avaliação da Assessoria Jurídica da Secretaria de Cultura e seguirão para publicação até o fim de julho.

A previsão é que sejam liberados, ao todo, R$ 34 milhões para 388 projetos artísticos em 14 categorias: artesanato; audiovisual; cultura digital e arte-tecnologia; cultura popular e manifestações tradicionais; dança; design e moda; gestão, pesquisa, difusão e capacitação nas áreas artística e cultural; literatura, livros e leitura; manifestações circenses; música; ópera e musical; patrimônio histórico e artístico material e imaterial; e teatro.

Também haverá recursos para propostas educativas, ambientais, de ocupação dos espaços públicos e destinadas especificamente para regiões administrativas.

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Terça-feira, 22 de abril

Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

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As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Serasa Consumidor

Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

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Educação financeira
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Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.

Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.

Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.

Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.

“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.

Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.

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