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Paranoá, Itapoã e São Sebastião

Estudantes da UnB levam saúde à Região Leste do Distrito Federal

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Pesquisadores, professores e estudantes das Faculdades de Ciências da Saúde e de Medicina da Universidade de Brasília, docentes e discentes do Hospital Universitário de Brasília e profissionais da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/GDF) participam conjuntamente do programa de atendimento à população que promove ações de saúde pública aos moradores da Região Leste do Distrito Federal – que compreende Paranoá, Itapoã e São Sebastião.

As ações são multidisciplinares. Delas participam estudantes de Medicina, Farmácia, Odontologia, Nutrição, Enfermagem e Saúde Coletiva. Os integrantes do projeto se articulam para oferecer à comunidade atividades de promoção à saúde, vigilância sanitária, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e assistência às famílias.

Para celebrar mais um ano de atividades do projeto, a UnB e a Regional Leste do GDF promoveram, na última semana, roda de conversa com os moradores da localidade. Falaram da importância das ações implementadas, fizeram balanço das atividades e abordaram os projetos futuros. As conquistas e os desafios entre os cursos de saúde da Universidade de Brasília e a Região Leste do Distrito Federal foram tema das palestras que ocorreram na quadra de esportes da região administrativa do Paranoá.

O professor Ivan Camargo, reitor da Universidade de Brasília, reafirmou a responsabilidade social da UnB. “A Universidade sempre colocará toda a sua estrutura à disposição da população do Distrito Federal. É um compromisso da nossa instituição”, declarou o reitor.

A diretora da Faculdade de Ciências da Saúde da UnB, Maria de Fátima Sousa, enfatiza a cooperação da Universidade. “Participar das ações de saúde é uma das formas de a UnB participar, ativamente, das políticas públicas. Assim, podemos utilizar e compartilhar todos os espaços públicos”, declarou.

PROJETO – O convênio entre UnB e GDF existe desde 2008. As ações de saúde pública desenvolvidas em parceria servem para orientar a formação dos estudantes das áreas de Saúde e assegurar abordagem integral do processo saúde-doença, com ênfase na atenção básica na região do Distrito Federal. Assim, desde então, a população da Região Leste tem a assistência de saúde oferecida pela Universidade de Brasília e pelo HUB.

Jheimyson Barnabé, estudante de Medicina, enfatiza que a participação nas atividades dá oportunidade de colocar em prática os conhecimentos acadêmicos que adquire na sala de aula e nos laboratórios. “O que aprendemos na Universidade, aplicamos aqui na região. A filosofia da Universidade é formar um profissional generalista. Por isso, nós atuamos em todos os níveis de atenção, principalmente o de saúde primária”, afirma.

Walter Gaia, superintendente de Saúde da Região Leste, acredita que o trabalho desenvolvido pela UnB é importante para as políticas de saúde pública e traz benefícios à população local. “A participação da Universidade de Brasília proporciona um serviço de saúde pública de excelência. Estamos muito satisfeitos com a parceria”, declara.

AÇÕES – Na Região Leste do DF (Paranoá, Itapoã e São Sebastião), a Universidade de Brasília desenvolve atividades regulares de enfrentamento a epidemias, com mapeamento dos focos de mosquitos transmissores da dengue; programa de saúde bucal; atendimento a famílias e gestantes, entre outras ações de saúde pública. As ações fazem parte do Sistema de Integração Ensino-Serviço-Comunidade.

PRÓXIMOS PASSOS – Para 2017, há propostas de outras ações coletivas de saúde. O projeto pretende desenvolver agenda comum entre a Universidade de Brasília, a Secretaria de Saúde do GDF e a população da região. As propostas visam proporcionar a articulação de atenção primária e vigilância em doenças crônicas, envelhecimento e coordenação do cuidado com gestantes. Além disso, estão previstas ações nas áreas de cuidado da mulher e da criança, fisioterapia, acolhimento nos diferentes níveis de atendimento (com ênfase na urgência/emergência especializada), atividades de Educação Física e assistência psicossocial.

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Terça-feira, 22 de abril

Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

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As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Serasa Consumidor

Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

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Educação financeira
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Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.

Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.

Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.

Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.

“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.

Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.

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