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96% do rebanho local

Mais de 90 mil bovinos e búfalos no DF estão vacinados contra a febre aftosa

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Após campanha de vacinação contra a febre aftosa, 90.964 bovinos e búfalos haviam sido vacinados no Distrito Federal até essa quinta-feira (7). A quantidade corresponde a 96% do rebanho local, estimado em 95 mil cabeças. Os dados são da Gerência de Saúde Animal, da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.

Produtores rurais que não comprovaram a vacinação no prazo — até 15 de junho — estão sujeitos a multa e a outras penalidades. Em novembro, há uma segunda etapa da campanha, mas apenas para animais de até 24 meses de idade.

Ciente da importância de prezar pela saúde dos animais, o produtor rural José de Oliveira, de 55 anos, vacinou os 75 bois, vacas e bezerros de sua propriedade, no Núcleo Rural Lago Oeste, em Sobradinho. “Eu sigo rigorosamente os critérios da lei. Há muitos anos que não temos problema [de febre aftosa] aqui e, para continuar assim, o produtor precisa fazer a sua parte”, destaca. Ele pagou R$ 1,10 por cada dose da vacina.

Os cuidados de Oliveira atentam ainda para outras questões de saúde animal e de produção, além da obrigatoriedade de vacinação. Para produzir na propriedade de 16 hectares cerca de 300 litros de leite por dia, vendidos por meio de cooperativa, ele segue regras de higienização e armazenamento adequado do produto. No processo, as vacas são higienizadas antes da ordenha — feita de forma automatizada —, e o leite é transportado, também automaticamente, para o tanque de resfriamento.

A imunização é fundamental para evitar perdas na produção
O DF é território livre da enfermidade, graças à alta taxa de vacinação — que neste ano deve ultrapassar o índice de 98%, segundo a Secretaria da Agricultura. A imunização é fundamental para evitar perdas na produção, porque a doença é altamente contagiosa e se dissemina com facilidade entre o rebanho, levando ao enfraquecimento e à perda de peso dos animais.

“O primeiro transtorno em caso de doença seria econômico, porque o produtor sofreria embargos, sem poder comercializar. Além disso, eles precisam comprovar a vacinação para ter a Guia de Trânsito Animal”, explica Vinícius Campos, gerente de Saúde Animal da secretaria, sobre o documento que permite o transporte de animal no Brasil.

Multa para produtores que não comprovaram vacinação de febre aftosa
Os produtores rurais que ainda não vacinaram o rebanho ou não o comprovaram no prazo estão sujeitos a sanções. A Secretaria da Agricultura envia comunicado de auto de infração para os que estão irregulares e cujos endereços constam do cadastro. Recebido o documento, o produtor tem dez dias para recorrer. Se negado ou não apresentado o recurso, a multa — que depende do tipo de infração — passa a valer.

Se o produtor tiver adquirido a vacina no prazo, mas deixado de comunicar ao órgão, por exemplo, o valor devido é de R$ 150. Caso não tenha comprado a vacina, aplica-se outra cobrança de R$ 150 para rebanho de até 15 cabeças e, acima dessa quantidade adicional, de R$ 10 por animal. Os valores e outras penalidades estão estipulados no Decreto nº 36.589, de 7 de julho de 2015.

Para regularizar a situação, o produtor deve procurar um dos escritórios da Defesa Agropecuária, subordinada à pasta da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. É preciso entregar formulário preenchido e nota fiscal da compra da vacina.

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Terça-feira, 22 de abril

Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

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As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Serasa Consumidor

Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

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Educação financeira
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Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.

Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.

Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.

Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.

“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.

Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.

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