Câmara Legislativa
Celina Leão debate funcionamento do comércio aos domingos com sindicatos

Em reunião na tarde desta segunda-feira (4) na Presidência da Câmara Legislativa, a deputada Celina Leão debateu com representantes de sindicatos de trabalhadores e entidades patronais a proposta (PL nº 988/2016) que autoriza o funcionamento do comércio aos domingos, independentemente de convenção coletiva. Por sugestão da parlamentar, que é autora da matéria, os dois setores vão se reunir e apresentar, até o final deste mês, um acordo sobre as alterações previstas no projeto, aprovado no último dia 30 pelo plenário.
Ela garantiu que o projeto não será enviado ao governador para sanção enquanto não houver acordo. Segundo Celina, “as duas partes podem chegar a um consenso e a uma decisão boa para todos”. A deputada reforçou que “a preocupação é evitar demissões em massa diante de um cenário de crise e recessão econômica”. Assegurou, ainda, que “não há intenção de retirar direitos dos trabalhadores”.
De acordo com o presidente da Associação Comercial do DF, Cleber Pires, mais de sete mil estabelecimentos comerciais fecharam as portas entre janeiro e maio deste ano no DF. A abertura aos domingos pode gerar renda e mais empregos porque implica dois turnos de trabalho, segundo Talau Abudualan, vice-presidente do Sindivarejista. Ele acrescentou que uma das preocupações dos donos de lojas em shoppings é garantir a abertura aos domingos, uma vez que há um movimento dos investidores e proprietários de shoppings de fechar nesses dias. “Queremos preservar o direito de abrir aos domingos porque o custo mensal é único”, afirmou Talau.
Convívio familiar – Para representantes de sindicatos dos empregados do comércio, o projeto prejudica os trabalhadores. A proposta “subtrai o trabalhador do convívio com a família”, segundo o advogado Antônio Alves Filho. Ele reclamou que o projeto não foi levado à mesa de negociações com os sindicatos antes de ser votado. Para o presidente da Federação dos Trabalhadores no Comércio e no Setor de Serviços do DF (Fetracom), Washington Neves, o projeto “tira o direito do trabalhador de não trabalhar aos domingos, direito previsto em convenção coletiva”.
“A Fecomércio está aberta ao diálogo para tentar encontrar uma solução”, assegurou João Vicente Feijão, superintendente do órgão. Também participaram da reunião de hoje representantes da Câmara de Diretores Lojistas (CDL), entre outras entidades e sindicatos.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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