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Multa de R$ 85,13

DER-DF faz ações educativas sobre uso obrigatório de farol baixo durante o dia

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A partir de 8 de julho, será necessário o uso de farol baixo durante todo o dia nas rodovias brasileiras. A obrigatoriedade consta da Lei nº 13.290, de 2016, sancionada pelo presidente interino da República, Michel Temer, em 24 de maio. Em Brasília, o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) iniciará, na segunda-feira (27), campanhas educativas voltadas aos motoristas.

“Brasília tem uma característica diferente em relação aos estados brasileiros, pois as rodovias são permanentemente utilizadas em trajetos como casa, trabalho, escola e lazer”, explica o diretor-geral do DER-DF, Henrique Luduvice. Por isso, segundo ele, a dica é manter o farol baixo ligado durante todo o tempo. “Agora é lei. A determinação permitirá maior visibilidade dos veículos, principalmente daqueles de cor escura, que se confundem com o asfalto.”

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, os faróis acesos durante o dia permitem que o veículo seja visto a uma distância de até 3 quilômetros por quem trafega no sentido contrário. O uso ainda facilita a visão dos pedestres, dos ciclistas e dos motociclistas.

O farol baixo não pode ser substituído por farol de milha, farol de neblina ou farolete. Atualmente, a exigência já diz respeito a todos os veículos durante a noite ou em túneis, independentemente do horário. A obrigatoriedade também vale em casos de chuva ou neblina e para motos e ônibus.

PRINCIPAIS RODOVIAS DE BRASÍLIA

O uso do farol será obrigatório a partir de 8 de julho em todas as rodovias do DF. Veja no mapa algumas delas:

Blitze e entrega de material educativo em pontos movimentados
O DER-DF imprimiu 50 mil panfletos até agora. As ações educativas serão feitas por meio de blitze nas principais rodovias que cortam a cidade e que são mais movimentadas no dia a dia.

O foco serão as pistas que cortam as regiões administrativas e que não são reconhecidas tão facilmente como rodovias pelos motoristas. O diretor de Educação da autarquia, Fábio Vargas, usou como exemplo a DF-075 (Estrada Parque Núcleo Bandeirante), muito usada por quem sai de Samambaia ou do Riacho Fundo com destino ao Plano Piloto, e a DF-051 (Estrada Parque Guará). O Eixo Rodoviário Norte e Sul (DF-002) e a Estrada Parque das Nações (DF-004) também se encaixam na lista.

Além de blitze, o DER-DF terá agentes distribuindo material informativo em locais de grande circulação, como o Metrô e os postos do Na Hora. Cerca de 20 painéis eletrônicos da autarquia estão distribuídos desde 9 de junho nas vias do DF com informações sobre a obrigatoriedade do acendimento do farol baixo. Também serão divulgados anúncios publicitários em meios de comunicação.

Segundo Luduvice, a estimativa é que o departamento gerencie aproximadamente 2 mil quilômetros de rodovias no DF, entre vicinais (com ligação às áreas rurais) e distritais. O departamento lançou na quinta-feira (23) o Mapa Rodoviário do DF atualizado, mais claro para facilitar o entendimento do público. Até 8 de julho, as ações educativas serão diárias.

Descumprir a nova lei é infração média
O descumprimento da nova legislação é uma infração média, com multa de R$ 85,13 e quatro pontos na carteira nacional de habilitação.

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Terça-feira, 22 de abril

Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

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As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Serasa Consumidor

Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

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Educação financeira
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Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.

Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.

Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.

Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.

“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.

Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.

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