Para inscritos no Cadastro Único
Tarifa de R$ 1 começa a valer em todos os restaurantes comunitários

A partir desta quinta-feira (23), os restaurantes comunitários começam a vender almoço pelo preço de R$ 1 para usuários inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) do governo de Brasília e que também sejam membros de família com renda mensal de até R$ 2,64 mil (equivalente a três salários mínimos) ou até R$ 440per capita. Para os demais, o valor cobrado continua sendo R$ 2.
O anúncio da redução das tarifas de R$ 3 para R$ 2 foi feito há um mês. Até hoje, apenas o Restaurante Comunitário do Sol Nascente, inaugurado em 23 de maio, oferecia a tarifa de R$ 1.
Restaurantes comunitários que estão em funcionamento
Os 13 restaurantes comunitários em funcionamento no DF estão distribuídos em 12 regiões administrativas. Há dois em Ceilândia (sendo um no Sol Nascente) e um em cada uma das seguintes regiões: Estrutural, Gama, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião e Sobradinho II.
Os restaurantes funcionam de segunda a sábado, das 11 às 14 horas. São servidas aproximadamente 17 mil refeições por dia. A unidade mais movimentada é a do Gama – cerca de 1,8 mil refeições diariamente, quantidade que aumenta às sextas-feiras para cerca de 2,5 mil.
Os estabelecimentos do Gama, de Ceilândia, de Planaltina, do Riacho Fundo II e de Sobradinho II passaram por reforma neste ano. Com os ajustes finais feitos antes da inauguração da unidade do Sol Nascente, o custo total das intervenções foi de R$ 473.835,93. O restaurante do Itapoã está fechado desde 20 de fevereiro, quando a empresa vencedora da licitação desistiu de prestar o serviço.
Onde comprar o tíquete de valor reduzido do restaurante comunitário
A compra do tíquete no valor de R$ 1 é feita no guichê exclusivo para atendimento do CadÚnico, mediante apresentação de documento de identidade. Caso não haja caixa específico para isso no restaurante, serão distribuídas senhas para comprar a entrada nas lojas de Conveniência do BRB, onde se checará a inscrição.
A estimativa é que pelo menos 3,4 mil pessoas sejam beneficiadas, por dia, em todo o DF – algo em torno de 20% dos frequentadores. A diminuição da tarifa aumentará em R$ 1 milhão o subsídio pago pelo governo de Brasília, valor que corresponde à diferença entre o custo da refeição (R$ 5,40) e as quantias de R$ 1 e R$ 2 repassadas à população.
Para se inscrever no CadÚnico, deve-se ligar para o 156 e marcar atendimento em um dos 27 centros de referência de assistência social (Cras) da Secretaria do Trabalho.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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