Cursos gratuitos
Portal da Qualificação Profissional recebe mais de 15 mil inscrições em três meses

Lançado em 21 de março, o Portal de Qualificação Profissional do Governo de Brasília contabilizou 15.483 inscritos até a segunda-feira (20). Até o momento, 3.749 se formaram em uma das 21 opções de cursos disponíveis.
De acordo com o secretário-adjunto do Trabalho, Thiago Jarjour, as pessoas estão ávidas por qualificação profissional. “Existe uma crise econômica instalada em nível nacional, então quanto mais o trabalhador se capacitar, maior é sua chance de se manter no mercado de trabalho ou conseguir uma recolocação mais rapidamente”, acredita. A Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF) apresentada pela Companhia de Planejamento (Codeplan), em 25 de maio, mostrou que a taxa de desemprego total em Brasília passou de 18,1%, em março, para 18,6%, em abril.
Segundo Jarjour, os cursos são complementares, o que incentiva o aluno a fazer mais de uma disciplina. A técnica em secretaria executiva, Andreia Brito Rocha, de 45 anos, finalizou gestão financeira, cursa atualmente inglês básico instrumental e pensa em iniciar algum outro curso na área administrativa ou de atendimento. “Eu precisava atualizar meu currículo”, conta e complementa: “O conteúdo é baseado em coisas que de fato serão aplicadas.”
Quando o programa foi lançado, a meta era alcançar 10 mil cadastros até 2017. Porém, com a enorme demanda por capacitação, até o dia 30 de maio (pouco mais de dois meses), o site contava com 11.679 alunos. De acordo com a Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, o curso com maior procura ainda é a capacitação para assistente administrativo.
Os cursos são gratuitos e a distância
As 21 capacitações não têm custo algum para o aluno e são oferecidas no formato educação a distância. Para se matricular, basta o interessado informar os dados pessoais. Não há exigência de idade nem de escolaridade mínimas. O único pré-requisito é ter acesso a um computador, tablet ou dispositivo móvel com internet. Ao fim das aulas, é emitido um certificado da Secretaria do Trabalho.
Os cursos podem durar de 40 a 160 horas e o próprio aluno monta a rotina de estudos. As orientações sobre metodologia de ensino, cronograma, certificado de conclusão e matrículas em novas modalidades são ensinadas num tutorial virtual.
Interessado precisa se cadastrar no site
Os cursos no site estão divididos em três categorias: aprenda uma profissão, atualize seus conhecimentos e seja um empreendedor. Caso o estudante já tenha cadastro, precisará apenas inserir o número do CPF e a senha escolhida. Quem ainda não se registrou deve preencher um formulário com dados pessoais, como endereço, telefone e e-mail. O sistema produz uma senha que dá acesso às aulas e às apostilas.
O portal do programa Qualifica Mais Brasília foi instituído pela Resolução n° 201 do Conselho do Trabalho do Distrito Federal, de 26 de março de 2010. O investimento anual no site é de R$ 339.180, recurso da secretaria.
Os 21 cursos do Portal de Qualificação Profissional | |
Abrindo um novo negócio | 40 horas |
Análise de crédito e cobrança | 40 horas |
Assistente administrativo | 160 horas |
Assistente de marketing | 40 horas |
Atendimento ao público | 40 horas |
Auxiliar de contabilidade | 160 horas |
Auxiliar de escritório | 160 horas |
Auxiliar de pessoal | 160 horas |
Criando um novo negócio digital | 40 horas |
Formação de preço de venda | 160 horas |
Gerenciando micro e pequenas empresas | 40 horas |
Gestão financeira | 40 horas |
Inglês básico instrumental | 40 horas |
Microsoft Excel | 40 horas |
Microsoft Word | 40 horas |
Operador de micro | 160 horas |
Planejamento estratégico | 40 horas |
Recepcionista | 160 horas |
Recolocação profissional | 40 horas |
Telemarketing | 40 horas |
Tornando-se um microempreendedor individual | 40 horas |

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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