Cidadania com Música
Estudantes do Guará e da Estrutural aprendem a tocar flauta doce

Uma parceria entre o Centro Educacional 4 do Guará e o 4º Batalhão de Polícia Militar promove aulas gratuitas de flauta doce para os alunos da instituição de ensino. É o projeto Cidadania com Música, que visa levar cultura e esporte para a comunidade local. Inicialmente, foram abertas duas classes de 20 alunos cada uma – uma matutina e outra vespertina –, com aulas às quintas-feiras. A primeira foi em 2 de junho.
“Dependendo da procura, ampliaremos as turmas e abriremos novos horários”, destaca o sargento Giovanni Sousa, responsável pelo projeto musical. “Por enquanto, temos a flauta doce, mas pretendemos expandir para outros instrumentos, à medida que os participantes evoluírem.”
“O som desse instrumento me tranquiliza, parece que o meu corpo fica mais relaxado”, diz o estudante David Roberto Araújo Batista, de 8 anos, um dos inscritos no curso. A avó, Zuleika Aparecida Lopes, de 55 anos, conta que o neto tem orientação médica para buscar atividades culturais e esportivas. “A recomendação foi feita por motivos de hiperatividade e déficit de atenção”, detalha. “Esperamos que a prática musical colabore no desenvolvimento dele”, complementa Zuleika.
Critério
A escola foi selecionada porque, além de receber moradores da região administrativa, atende estudantes de baixa renda da Estrutural. No entanto, a oportunidade está aberta para alunos das redes pública e privada de ensino de todo o Distrito Federal.
Um soldado e um sargento especialistas em música e integrantes da banda da corporação estão encarregados de ensinar os jovens. Os instrumentos são emprestados pelos instrutores, e as atividades ocorrem em turno contrário ao da escola. No caso dos estudantes do Centro Educacional 4, a polícia organiza o transporte entre a escola e o batalhão, onde são ministradas as aulas.
Não há necessidade de conhecimento prévio do instrumento. O interessado precisa estar matriculado na escola e ter de 8 a 14 anos. Obedecendo a esses critérios, basta comparecer com o responsável no batalhão com duas fotos 3X4 e cópias da identidade ou certidão de nascimento, da declaração de escolaridade, do comprovante de residência e do documento de identificação dos pais ou responsáveis. Mais informações pelo telefone (61) 3190-0482.
Ceilândia
Lançado em maio no Guará, o projeto ocorre desde 2015 no 8º Batalhão, em Ceilândia, e tem 120 inscritos. Essa ação faz parte do plano estratégico da corporação de trabalhar de forma efetiva no desenvolvimento da ideia de polícia comunitária — quando os militares atuam de maneira mais integrada aos moradores.
Prevenindo com Arte
O projeto Cidadania com Música integra o Prevenindo com Arte, também do 4ª Batalhão da Polícia Militar, que existe de maneira experimental desde novembro de 2015. Essa iniciativa atende a comunidade local e a de regiões vizinhas, como Núcleo Bandeirante e Candangolândia, com atividades de segunda a sexta-feira, das 7 às 22 horas. Cerca de mil pessoas estão cadastradas e participam das oficinas de zumba, muay thai, futebol, capoeira, jiu-jítsu e ginástica funcional, além dos passeios ciclísticos quinzenais aos sábados.
Quem quiser participar deve fazer a inscrição diretamente no batalhão, no Módulo A, Área Especial 10 — em frente ao comércio da Quadra QE 36. Para mais informações, o contato deve ser feito pelo telefone (61) 3910-1614. Caso não haja mais vagas no horário escolhido, o candidato entra na fila de espera.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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