Câmara em Movimento
Distritais ouvem reivindicações de moradores da região de Águas Claras

A Câmara Legislativa do Distrito Federal realizou hoje (15) mais uma edição do projeto “Câmara em Movimento”, que leva sessões ordinárias para as várias regiões do DF. Nesta edição, foram contempladas as cidades de Águas Claras, Areal e Arniqueiras. A sessão foi realizada no auditório da Escola Técnica de Brasília, no Areal, e contou com a participação de centenas de moradores, comerciantes e representantes do governo.
A reivindicação mais repetida hoje diz respeito à remoção do Albergue Conviver, que abriga pessoas em situação de rua. “Não há condições de manter esse albergue, que só vem causando problemas há mais de 20 anos. Desde estupros até assassinatos. Basta buscar o histórico dos crimes nas delegacias e na imprensa”, reclamou Manoel Fonseca, morador de Arniqueiras. Rafael Orleans, morador do Areal, também pediu o fechamento do local: “Minha filha já foi assediada ao passar em frente ao albergue, quando vinha me visitar. Hoje, ela não vem mais”.
Zenon Luz Ribeiro, morador do Areal, pediu aos distritais a elaboração de um projeto de lei mudando a destinação de terreno do local. “Vocês poderiam apresentar um projeto que mude aquela área para receber uma escola de ensino médio, que ainda não temos”, sugeriu. A presidente da Casa, Celina Leão (PPS), explicou que a iniciativa desse tipo de projeto deve partir do Poder Executivo, mas apresentou uma alternativa. “Nós vamos criar um projeto de lei proibindo a instalação e permanência desses albergues em áreas residenciais, com prazo de 180 dias para cumprimento da lei”, garantiu.
Outro tema bastante tocado pelos moradores é o da educação. Vários presentes se manifestaram pedindo a construção de uma escola e a inauguração de uma creche que já está pronta há dois anos. Wesley Lustosa, morador de Arniqueiras, foi um deles. “A creche está pronta e abandonada, com o mato tomando conta. Isso é um absurdo, aquela obra custou mais de R$ 2 milhões”, reclamou.
A solução para o problema foi apresentada pela deputada Celina Leão, que sugeriu um acordo para que os 24 parlamentares destinem emendas orçamentárias para garantir o funcionamento da creche. “Se garantirmos o dinheiro, o governo não terá mais desculpas”, ressaltou Celina. “O custo de manutenção dessa creche é baixo, podemos resolver essa questão com a apresentação de emendas parlamentares”, concordou Rafael Prudente (PMDB).
Os moradores também reivindicaram a construção de uma feira livre na região, que ainda não conta com local adequado para o comércio de produtos agrícolas. A deputada Telma Ruffino (sem partido), moradora da região, se comprometeu a apresentar uma emenda orçamentária para essa finalidade e o deputado Agaciel Maia (PR) garantiu a inclusão dessa emenda no projeto de lei orçamentária.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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