Curta nossa página

Informativo Epidemiológico

Secretaria de Saúde registra 46 casos de dengue na última semana

Publicado

Foto/Imagem:


A Secretaria de Saúde notificou, desde o início do ano, 18.181 pessoas com suspeita de dengue (doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti) em moradores de Brasília. De 5 a 11 de junho (semana epidemiológica nº 23), foram 46 ocorrências. Os dados constam do Informativo Epidemiológico nº 24, divulgado nesta quarta-feira (15).

Dos brasilienses notificados, 15.419 são classificados como “prováveis” (nova nomenclatura da Secretaria de Saúde para “confirmados”) infectados pelo vírus. Desse total, 8.893 (58%) estão distribuídos entre as regiões administrativas de Brasília que permanecem com o maior número de casos: Brazlândia (1.919), Ceilândia (1.672), São Sebastião (1.574), Planaltina (1.347), Taguatinga (1.202) e Samambaia (1.179).

Também desde janeiro, 2.257 residentes de outras unidades da Federação deram entrada em hospitais do Distrito Federal com os sintomas.

Segundo o boletim, 82% dos 15.419 pacientes consultaram a rede pública de saúde do Distrito Federal (12.661); 14%, a rede privada (2.091); 3%, a rede pública de Goiás (522); e 1% não foi classificado (145).

Neste ano, 12 pessoas morreram de dengue, e outras 13 manifestaram a forma grave (hemorrágica), mas estão curadas.

Zika e chikungunya
O informativo apresenta ainda ocorrências do zika vírus e da febre chikungunya, também transmitidos pelo Aedes aegypti. Os dados do zika foram estáveis em relação à semana passada, que havia registrado 170 moradores de Brasília infectados. Desses, 44,12% encontram-se em Taguatinga (31), no Plano Piloto (22), em Águas Claras (11) e no Lago Norte (11), regiões que mantiveram o número de casos.

Entre as gestantes, identificaram-se 32 com zika. Dessas, 20 moram no DF e 12, em outras unidades federativas (11 em Goiás e uma em Mato Grosso).

A febre chikungunya foi confirmada em 119 moradores do DF. Ceilândia (18), Taguatinga (15), Plano Piloto (11) E Samambaia (11) estão entre as regiões mais afetadas, com 55 ocorrências.

Força-tarefa
Como na semana passada, 85 militares do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal e 120 do Exército Brasileiro estão nos Lago Norte e Sul para buscar nas residências possíveis criadouros do mosquito transmissor das doenças. As atividades vão das 8 às 13 horas.

Acesse a íntegra do Informativo Epidemiológico de Dengue, Chikungunya e Zika nº 24.

Comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

Terça-feira, 22 de abril

Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

Publicado

Por

Ao Vivo de Brasília
emprego DF
Foto/Imagem: Freepik

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

CONTINUAR LENDO

Serasa Consumidor

Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Publicado

Por

Ao Vivo de Brasília
Educação financeira
Foto/Imagem: Freepik

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.

Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.

Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.

Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.

“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.

Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.

CONTINUAR LENDO
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais Lidas da Semana

© 2015-2024 AVB - AO VIVO DE BRASÍLIA - SIA Trecho 5, Ed. Via Import Center, Sala 425, Brasília - DF. Todos os Direitos Reservados. CNPJ 28.568.221/0001-80 - Nosso conteúdo jornalístico é complementado pelos serviços de notícias de agências nacionais e internacionais, assessorias de imprensa e colaboradores independentes. #GenuinamenteBrasiliense