Online
Doadoras de leite materno agora podem se cadastrar em site da Secretaria de Saúde

O Distrito Federal é a primeira unidade da Federação a ter um portal de doação de leite materno com cadastramento online de doadoras. O site surgiu da necessidade constante de abastecer os bancos de leite para alimentar bebês internados nas unidades de terapia intensiva neonatais. O contato com o governo de Brasília também pode ser feito pelo telefone 160, opção 4. O recolhimento é feito pelo Corpo de Bombeiros Militar.
Pelo site, a chamada para o cadastro fica em dois locais: na aba Também Quero Dividir, na parte superior, e Quero Doar!, embaixo. Após clicar em uma delas, é necessário preencher formulário com nome, data de nascimento, e-mail, telefone e local da coleta do leite. Algumas informações adicionais – se a doadora é fumante, se deu à luz ao bebê na rede pública, se foi por cesariana e se precisa que o governo forneça o recipiente para o recolhimento – também são requeridas.
Os vidros utilizados pelo governo de Brasília têm capacidade para armazenar até 300 mililitros. Um recipiente cheio pode alimentar até dez bebês recém-nascidos. Cerca de 150 crianças precisam de leite materno todos os dias na rede pública.
Unidades
Há 15 Bancos de Leite Humano no DF — três particulares e 12 públicos. Desses, dez são da Secretaria de Saúde e dois, do governo federal (Hospital das Forças Armadas e Hospital Universitário de Brasília). Nas unidades, o alimento doado passa por controle microbiológico em laboratório de processamento e pasteurização. “O leite humano cru, que a mãe tira para o próprio bebê, fica bom por até 15 dias no congelador. Com esse processo, a validade aumenta para seis meses”, explica a coordenadora de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano da Secretaria de Saúde, Miriam Santos.
O governo de Brasília ainda conta com dois pontos de coleta – um em Samambaia e outro em São Sebastião –, que oferecem quase todos os serviços dos bancos, exceto o processamento do leite.
Taguatinga
O Hospital Regional de Taguatinga é a unidade que mais precisa de doações atualmente. O estoque está acabando e é insuficiente para atender à demanda. Em maio, foram coletados 149 litros, mas a necessidade mensal é de, pelo menos, 250 litros. Trinta e três bebês internados precisam do alimento.
Além de Taguatinga, os Hospitais Regionais da Asa Norte, de Brazlândia, de Ceilândia, do Gama, do Paranoá, de Planaltina, de Santa Maria, de Sobradinho, além do Hospital Materno-Infantil de Brasília, na Asa Sul, têm bancos de leite.
Cuidados
- Armazene o leite em frasco de vidro com tampa de plástico;
- Ferva os recipientes em panela com água por 15 minutos;
- Deixe-os escorrer sobre pano limpo até secar. Feche o vidro sem tocar na parte interna da tampa;
- Na hora de tirar o leite, coloque touca ou lenço para cobrir os cabelos e fralda ou máscara sobre o nariz e a boca;
- Lave mãos e braços até o cotovelo com sabão e água;
- Antes de iniciar a coleta, lave as mamas apenas com água;
- Seque mãos e mamas com toalha limpa;
- Evite conversar durante a retirada do leite;
- Retire o leite quando as mamas estiverem muito cheias, antes ou depois das mamadas.
Doação de leite materno
Ligar para 160, opção 4 (Corpo de Bombeiros Militar busca em casa) ou acessar o site www.amamentabrasilia.saude.df.gov.br.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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