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7,24%

Distrito Federal registra aumento de receitas tributárias apesar da crise

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Apesar da crise econômica que afeta todo o País, o DF registrou crescimento de receitas tributárias no primeiro quadrimestre deste ano, totalizando um aumento nominal de 7,24% na arrecadação em relação ao mesmo período de 2015. A confirmação da tendência positiva de incremento na arrecadação de impostos, como o IPTU e ICMS, foi exposta em detalhas pelo Secretário de Fazenda do DF, João Antônio Fleury, na audiência pública realizada na manhã desta quarta-feira (8) na Câmara Legislativa, para prestação das metas fiscais.

Na reunião coordenada pelo presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF), Agaciel Maia (PTC), e que contou também com a participação do secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Renato Brown, o secretário de Fazenda enfatizou que a situação da arrecadação “não está melhor” em virtude do corte este ano de cerca de R$ 380 milhões na transferência pela União dos repasses do Fundo Constitucional.

O secretário lembrou que, como ocorre com as outras unidades da Federação, o DF também não tem perspectiva de conseguir empréstimos do governo federal para aumentar sua capacidade de investimentos.

Fleury enfatizou aos distritais que, neste primeiro quadrimestre, as receitas correntes e de capital alcançaram R$ 8,5 bilhões, “contra 8,8 bilhões para o mesmo período do ano anterior, representando uma variação nominal negativa de 4,4%”. Segundo comentou, essa arrecadação parcial representa 27,57% das receitas previstas para o DF em 2016.

LRF – Conforme destacou em seu relatório, “as despesas com pessoal, com índice de 47,08% da receita corrente líquida, mantiveram-se acima do limite prudencial.” Em sua conclusão, o secretário ressaltou que os “números apurados” apontam para o cumprimento das metas fiscais, com exceção da LRF. Ele preve crescimento de arrecadação no segundo semestre, caso se confirme a expectativa de melhoria de crescimento da economia.

Condomínios – Durante a exposição dos dados da Secretaria de Fazenda, o deputado Agaciel Maia lamentou a queda de 15,96% na arrecadação do ITBI (imposto sobre transferência de imóveis) e defendeu a necessidade de o DF agilizar a regularização dos imóveis a fim de aumentar a base de arrecadação do IPTU. O secretário respondeu que esse processo “está em pleno vapor” e que o governo espera concluí-lo até o final de 2018. Fleury também adiantou que o governo irá em breve iniciar um trabalho de “georreferenciamento” dos imóveis, que irá atualizar a real área construída das casas, a fim de melhorar também a arrecadação do IPTU.

Saúde – O deputado Wasny de Roure (PT) advertiu ao secretário que o DF não pode mais continuar perdendo recursos de convênios com o Ministério da Saúde por falhas na gestão do sistema. Wasny também demonstrou preocupação com a proposta de contratação de organizações sociais (OSs) em substituição aos servidores da Saúde. O secretário confirmou que o governo estuda também incluir essa proposta na área da educação. “Temos que avaliar a questão, conhecendo a realidade de outros estados onde essa alternativa deu certo para melhorar a qualidade de atendimento à população”, defendeu.

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Terça-feira, 22 de abril

Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

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As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Serasa Consumidor

Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

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Educação financeira
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Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.

Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.

Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.

Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.

“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.

Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.

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