Rio 2016
Tocha olímpica vai passar por cinco regiões administrativas e pontos turísticos de Brasília

Cinco regiões administrativas e mais de 15 pontos turísticos de Brasília vão receber a tocha olímpica durante o revezamento do símbolo da Olimpíada. A cidade é responsável por iniciar o percurso nacional em 3 de maio, a 100 dias do início da disputa. Depois, o objeto passará por todos os estados do País e 328 municípios até chegar à sede da competição, no Rio de Janeiro. O trajeto em solo candango foi divulgado na manhã desta terça-feira (19) pelo governador Rodrigo Rollemberg e pela secretária do Esporte, Turismo e Lazer, Leila Barros. A pasta organiza o revezamento com o apoio de 27 órgãos.
“As pessoas terão a oportunidade de conhecer lugares lindos. Não vamos esgotar tudo o que temos de belo, mas é uma oportunidade para que turistas do mundo todo tenham vontade de conhecer nossa cidade”, avaliou Rollemberg logo após o anúncio. Ele será responsável por recepcionar a chama olímpica na chegada ao Distrito Federal.
Segundo Leila, para planejar a rota foram consideradas desde as características de Brasília até as exigências dos organizadores dos jogos. “Levamos em conta o tempo do revezamento, com previsão de início às 10h30 e término às 20h30, e o compromisso de colocar o máximo de pontos turísticos da cidade. Também pensamos no acesso da população a esse momento histórico”, resumiu.
Todo o trajeto somará 105 quilômetros, incluindo deslocamentos por carro. Desses, 40 serão de revezamento, feito da maneira tradicional, a pé, ou por meios alternativos: bicicleta, rapel, embarcações e até a nado.
“Queremos mostrar esse lado de Brasília, que tem pessoas apaixonadas por esporte e praticantes de diversas modalidades. O Lago Paranoá, por exemplo, é simbólico, por ser um lugar com muita prática esportiva”, afirmou a secretária, que ressaltou também o fato de o roteiro prestigiar o esporte paraolímpico, com a presença de pessoas com deficiência entre os condutores.
Destacando que as forças de segurança estão preparadas, o governador falou sobre o impacto da Olimpíada diante do cenário nacional. “Sabemos da capacidade de união que o esporte tem, e acredito que, com a vinda do evento, o País pode se unificar.”
Revezamento
O percurso começará na rampa do Palácio do Planalto, após cerimônia, por volta das 10h30. De lá, a tocha será levada ao Congresso Nacional por uma das 143 pessoas escolhidas para carregá-la em Brasília — os nomes dos condutores serão divulgados na semana que vem. Ela subirá pela lateral na plataforma das cúpulas do Senado e da Câmara e descerá a rampa em direção ao gramado do canteiro central da Esplanada dos Ministérios.
O fogo olímpico seguirá pelo Eixo Monumental na N1 até a altura da Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida. Depois será conduzido, pela Via S1, à rampa do Palácio do Itamaraty e à Praça dos Três Poderes. Após breve parada no local, o caminho para a Ponte JK, no Lago Sul, será em carro com suporte de comboio.
Da ponte, a tocha chegará às águas do Lago Paranoá por rapel pouco antes do meio-dia. O condutor da vez fará a descida vertical e saltará em uma lancha. A embarcação vai rumo ao Pontão do Lago Sul. Antes de retomar o percurso em terra firme, haverá uma troca de meio de transporte: da lancha para uma canoa havaiana. No Pontão, uma pessoa correrá com a chama pela orla.
Mané Garrincha
Depois, o fogo olímpico chegará — conduzido por comboio — ao Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, palco dos dez jogos de futebol agendados para Brasília. Uma pessoa fará rapel para acessar a arena com a ajuda de um helicóptero e a descida ao gramado será feita pela cúpula do estádio. No local, ocorrerá um evento com tempo estimado de 10 minutos.
O revezamento passará para o Complexo Aquático Cláudio Coutinho, ao lado do Mané Garrincha. Um nadador atravessará a piscina com a tocha. De lá, o objeto será levado, por carro, ao Parque Nacional de Brasília, conhecido como Água Mineral.
Na unidade de conservação, a partir das 13 horas, carregarão a chama um nadador, um cadeirante e uma criança, todos dentro da Piscina Velha, e outro condutor a transportará por um trecho de uma das trilhas do parque.
Fora do Plano
O Setor de Indústria e Abastecimento receberá o símbolo da Olimpíada por volta das 14 horas. Após uma parada de 15 minutos para ação da concessionária Nissan, marca oficial do evento, o trajeto será a pé entre os Trechos 1 e 2. Depois, a tocha vai ser levada de comboio a Taguatinga.
No fim da EPTG e no início da primeira quadra da Avenida Central da região — em frente ao comércio local —, será retomado o percurso a pé. A estimativa é que essa ação seja iniciada às 14h40.
O desfile se estenderá por cerca de 500 metros até a altura da Praça do Relógio, quando muda para a Avenida Comercial Sul. Ao fim dela, os condutores vão por longo trecho de área residencial, andando a Samdu Sul e entrando na QSE 14. De lá, passam pela QSF 16 e outras quadras em direção à Praça da Vila Dimas e ao Sesc de Taguatinga Sul. Desse último ponto, percorrerão pouco mais de 1 quilômetro em ruas internas até parada na fábrica da Coca-Cola, também patrocinadora oficial dos Jogos do Rio 2016.
Centro Olímpico
Por volta das 16 horas, o revezamento vai seguir, em comboio, para o Riacho Fundo I. A primeira parada na região será no Regimento de Polícia Montada da Polícia Militar do Distrito Federal. A ação começará com um cadeirante e continuará com um cavaleiro, um aluno de ecoterapia e uma amazona.
De lá, o comboio transportará a chama olímpica por cerca de 1,5 quilômetro até a entrada da Avenida Central. Nesse ponto, os condutores a levarão passando pela Biblioteca Pública e entrando na CLS 4, no segundo balão da pista principal. Antes de alcançar o Fórum do Tribunal de Justiça do DF e Territórios da região, o caminho se desviará por conjuntos internos entre a QS 2 e a QS 4 e contornará a quadra em direção ao centro olímpico e paraolímpico.
A previsão é que a tocha chegue ao espaço esportivo do governo de Brasília às 16h50. Depois, o símbolo dos Jogos retornará ao Plano Piloto.
A rota até a Via L2 Sul, com transporte por comboio, se dará pelas Estradas Parques Núcleo Bandeirante, Indústria e Abastecimento Sul e Guará. Na L4 Sul, os veículos farão retorno após a Vila Telebrasília.
Igrejinha
O revezamento a pé vai ser reiniciado na altura da L2, em frente à 616 Sul, em direção à Rodoviária do Plano Piloto. Seguirá pela via até entrar na comercial da 406/407 Sul, pouco antes das 18 horas. Então, subirá pelos comércios das quadras 208/207 Sul e 108/107 Sul, e fará uma pausa para ato na Paróquia Nossa Senhora de Fátima.
Conhecido como Igrejinha, o templo foi o primeiro em alvenaria a ser construído na capital federal, em 1958. Foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, assim como muitos dos monumentos por onde a tocha passará.
O objeto voltará a ser conduzido pela comercial no sentido Eixão. O trajeto vai subir a tesourinha que dá acesso ao Eixinho Leste, sentido área central, e mudar novamente para comboio na altura da 204 Sul.
Os veículos passarão pelo Setor Bancário Sul. O caminho voltará a ser feito a pé próximo à antiga sede do Touring Club do Brasil, de onde seguirá até a lateral do Teatro Nacional e fará o retorno, percorrendo a via em frente ao Congresso Nacional, à plataforma superior da Rodoviária, ao Conic e à Estação Galeria rumo ao Setor Comercial Sul. Nesse ponto, por volta das 19 horas, haverá ação na agência bancária do Bradesco (patrocinador), na Quadra 2.
Esplanada
Antes de partir para o último trecho do revezamento, a tocha será levada de carro até a pista do Parque da Cidade, perto do Ana Lídia. Um condutor correrá com ela pelo local até a Entrada 5, ponto em que o comboio reassumirá e transportará o objeto até o Memorial JK e o Memorial dos Povos Indígenas, no Eixo Monumental. O símbolo olímpico retornará às mãos de um corredor que passa pelos dois memoriais e entra no segundo.
O percurso final será quase todo feito a pé. Do museu indígena, um ciclista levará a chama pública até a área em frente à Torre de TV e a passará para um condutor a pé, que rodeará a fonte. Outro partirá então para o gramado central da Esplanada dos Ministérios, nas proximidades da Biblioteca Nacional de Brasília, local em que a tocha será repassada ao último condutor, por volta das 20h20, que a entregará em palco montado para celebração, com programação a ser divulgada posteriormente.

Segunda, 28 de abril
Semana começa com 796 oportunidades de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta segunda-feira, 28 de abril de 2025, 796 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 10,8 mil + benefícios, é para Engenheiro Mecâncio, para trabalhar em Águas Claras. Os candidatos precisam ter ensino médio completo, nem experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de atendente de lachonete, também para trabalhar em Águas Claras. São 90 vagas, com salário de R$ 1.647,00, mais benefícios. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Já o segundo cargo com mais vagas disponíveis é para Consultor de Vendas (70), em Vicente Pires. O salário oferecido é de R$ 1.518,00, mais benefícios. Não é exigida experiência, mas é preciso ter ensino médio completo.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Até 80% do valor
BRB terá linha de crédito para taxistas adquirirem veículos elétricos

O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou, nesta sexta-feira (25), a criação de uma linha de crédito específica para taxistas adquirirem veículos elétricos. A medida foi tratada no gabinete do governador Ibaneis Rocha, com a presença do secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves; do presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa; e do presidente do Sindicato dos Permissionários de Táxis e Motoristas Auxiliares do Distrito Federal (Sinpetaxi), Suéd Silvio.
Além da questão da mobilidade, a medida tem o objetivo modernizar a frota de táxis da capital federal, beneficiando cerca de 3,4 mil permissionários. “Nós estamos fechando o pacote de incentivo para que tenhamos a maior frota de táxis elétricos do Brasil e talvez da América Latina. Para os taxistas, serão três meses de carência a partir do momento em que for assinado o contrato de financiamento, taxa de 1,75 %, pagamento alongado em 8 anos, que é o prazo que se dá garantia das baterias dos carros elétricos”, destacou Ibaneis Rocha. “Vamos trazer para perto de todos nós as concessionárias para que elas façam um trabalho junto a esses taxistas para que a gente tenha realmente uma frota sustentável”, acrescentou.
Presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa adiantou mais detalhes do financiamento, que ainda terá uma data marcada para a linha de crédito passar a valer. “O governador Ibaneis Rocha vem falando sobre a importância da sustentabilidade. Além da taxa de 1,75% ao mês, teremos financiamento de 80% [do valor do veículo] em até oito anos e com toda uma esteira de aprovação de crédito, de análise das propostas, bastante rápida e eficiente. Vai ser uma grande mobilização também dos revendedores do Distrito Federal para que a gente possa oferecer esses carros, melhorar a qualidade de vida para os taxistas, renovar a frota e também melhorar o meio ambiente do DF”, afirmou.
Já o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, reforça que o serviço de táxi é uma concessão pública e onerosa, importante e tradicional, cravada na história da mobilidade do DF. “Brasília é uma cidade que foi construída tendo como base a mobilidade por meio do táxi também. O governador dá um passo importante, como ele tem feito nas outras ações, voltado para tornar a capital federal referência em sustentabilidade, em eletrificação. É de uma sensibilidade social, econômica, ambiental muito grande e muito importante”, pontuou. “E isso não vem só com os 90 ônibus elétricos que começam essa primeira fase da eletrificação da frota, mas também com os mais de 3,4 mil táxis que hoje rodam por aqui, são 3,4 mil permissões, que terão acesso a essa linha de crédito especial”, concluiu.
Do outro lado, a categoria agradeceu a iniciativa do governo para fomentar a sustentabilidade e fortalecer a classe. “A gente está projetando economia. Fazemos com um litro de gasolina, que custa em média R$ 6, 14 quilômetros em média. Com o carro elétrico, com 1 kWh, você consegue andar de 9 a 10 quilômetros. Então, a economia é significativa. Além da economia no combustível, a gente vai ter economia com troca de óleo. E tem a questão principal, que é o meio ambiente. Estamos muito felizes que temos um governador que se preocupa também com a questão ambiental”, agradeceu o presidente do Sinpetaxi, Suéd Silvio.
Apoio à categoria
O GDF tem adotado uma série de medidas em apoio aos taxistas, demonstrando diálogo constante e atenção às demandas da categoria. Entre as principais ações estão a criação de um ponto de apoio no Aeroporto Internacional de Brasília, com estrutura para descanso e alimentação, e o reajuste das tarifas de táxi após quase dez anos de congelamento, atendendo a um pleito antigo da categoria diante da alta nos custos operacionais.
Durante a pandemia de covid-19, o GDF criou o programa Mobilidade Cidadã, que garantiu auxílio financeiro de R$ 600, pagos durante três meses, aos profissionais impactados pela queda na demanda. Além disso, a categoria foi incluída como prioridade nas campanhas de vacinação e recebeu ações específicas, como um mutirão realizado na sede do sindicato, em 2023. Essas iniciativas reforçam o compromisso do governo com uma mobilidade urbana mais digna e sustentável.
“Foi muito importante para a gente garantir a nossa subsistência. Também ele [o governador Ibaneis Rocha] construiu um ponto de apoio ao taxista que talvez seja o único da América Latina e fez alterações significativas na lei do táxi, que engessava a categoria”, disse Suéd Silvio.
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