Audiência pública
Comissão apresenta propostas para manter isenção da taxa de inscrição do PAS
A Câmara Legislativa realizou hoje (17) audiência pública para debater a isenção de taxa de inscrição para o Programa de Avaliação Seriada (PAS) da Universidade de Brasília a estudantes da rede pública de ensino do DF. O debate veio à tona depois que o Governo do Distrito Federal deixou de cobrir as despesas de inscrição no ano passado, alegando falta de previsão orçamentária.
O deputado Professor Israel Batista (PV) condenou o que chamou de retrocesso nas políticas de educação. “Por um lado, temos que lembrar que a isenção para todos os estudantes da rede pública era concedida sem previsão legal, ou seja, por meio de uma política populista. Por outro, temos que nos colocar no lugar dos professores, que vêm incentivando seus alunos diariamente a realizarem o PAS e o ENEM. Eles se sentem traídos pelo governo, pois assumiram a missão de focar seus estudantes nessas seleções. Um desgaste político desse tamanho não vale a economia de R$ 5 milhões para o GDF”, reclamou.
O representante da Secretaria de Planejamento, Raimundo Nonato, enfatizou o momento crítico das contas públicas do DF. “Neste ano, deixaremos de receber cerca de R$ 1,2 bilhão do Fundo Constitucional e, para cobrir a lacuna, tivemos que promover aumento de impostos e tomar outras medidas impopulares como essa”, afirmou. No entanto, Fábio Sousa, da Secretaria de Educação, garantiu que a isenção da taxa de inscrição está garantida para este ano. “O GDF deve uma quantia bastante razoável à UnB e ainda estamos com um déficit enorme no orçamento da Secretaria de Educação. No ano passado, chegamos a um ponto em que não havia mais recursos e é claro que não iríamos cortar nas obras da secretaria nem nas merendas escolares. Porém, o nosso compromisso é garantir o subsídio para os alunos da rede pública neste ano”, prometeu.
O professor Ricardo Cunha Bastos, da UnB, defendeu como saída o custeio das taxas de inscrição pelo GDF por determinação legal. “Precisamos de uma lei para garantir esse benefício a todos os estudantes da rede, mas é preciso lembrar que já há uma lei federal garantindo a isenção para aqueles estudantes de baixa renda inscritos nos programas sociais do governo. Se a intenção é manter a isenção para todos os estudantes da rede, então os custos não podem ser assumidos pelos estudantes pagantes, mas sim pelo governo, pois a isenção da taxa nada mais é do que um programa de inclusão social”, afirmou.
O deputado Prof. Reginaldo Veras (PDT) propôs uma alternativa orçamentária para garantir a isenção neste ano. “Eu e mais outros deputados nos comprometemos a garantir, cada um, R$ 1 milhão em emenda orçamentária para garantir os R$ 5 milhões necessários ao GDF para o subsídio das taxas de inscrição. Talvez a melhor saída seja a realização de uma triagem entre os estudantes da rede pública para identificar aqueles que realmente necessitam da isenção. Eu mesmo só pude estudar na UnB porque quando prestei o vestibular, em 1990, tive isenção de taxa. Do contrário, não teria condições de pagar e jamais teria estudado naquela universidade”, disse.
Rodrigo Delmasso (PTN), por sua vez, aposta numa saída coordenada com o Ministério da Educação. “A UnB é uma instituição federal e, por isso, a isenção deveria ser garantida pelo Governo Federal. É uma quantia ínfima para a União e que deixaria de onerar os cofres do GDF. Minha sugestão é formarmos uma comitiva para sensibilizar o ministro da Educação nesse sentido”, propôs. Representando os estudantes da rede pública, Marcelo Vinícius relatou as dificuldades que os alunos enfrentam para tentar ingressar na UnB. “Em nossas escolas faltam professores, livros e até cadeiras. Apesar de tudo isso, o governador tem a ousadia de nos tirar esse direito conquistado”, reclamou. A audiência pública terminou com o compromisso dos participantes de continuarem mobilizados para garantir a isenção da taxa de inscrição para o PAS neste ano.
Quinta-feira, 26 de dezembro
Vagas de Emprego no DF: veja oportunidades após o feriado de Natal
As agências do trabalhador do DF oferecem 235 vagas de emprego em 10 regiões administrativas diferentes para quem estiver atrás de oportunidades após o feriado de Natal. Destaque para Taguatinga, onde 66 ofertas estão disponíveis, cinco delas para pessoas com deficiência (PcD).
Para pessoas com ensino médio completo, as agências oferecem 52 vagas para operador de caixa, a maioria sem a necessidade de experiência prévia. Os salários vão de R$ 1.515 a R$ 1.775, além de benefícios.
O posto com a maior remuneração está em Ceilândia Norte, com três vagas para pedreiro, sem necessidade de experiência, com salário de R$ 2.200 e benefícios adicionais.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo Sine Fácil ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores que desejam ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo aplicativo Sine Fácil. Também é possível solicitar atendimento pelo e-mail [email protected]. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Atenção, motorista!
CRLV-e 2024 no DF será obrigatório a partir de 1° de janeiro de 2025
O prazo para a renovação do licenciamento anual dos veículos com placas final 9 e 0 termina no dia 31 de dezembro. A partir de 1° de janeiro de 2025, para a circulação desses veículos será exigido o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo em meio digital (CRLV-e) 2024.
O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) deu início a exigência do CRLV-e 2024 em 1° de outubro para os veículos com placas final 1 e 2 e em 1° novembro para os de placas final 3,4 e 5. Nesse mês (1°/12), o documento também passou a ser obrigatório para a circulação dos veículos com placas terminadas em 6,7 e 8.
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), transitar com o veículo não licenciado é considerado infração gravíssima e resulta em sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), recolhimento do veículo e multa de R$ 293,47. De janeiro a novembro deste ano, os órgãos de fiscalização de trânsito do DF registraram 63.682 infrações por conduzir veículo que não esteja devidamente registrado ou licenciado.
CRLV-e 2024
Para obter o documento, o proprietário deverá pagar o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), a taxa de Licenciamento e, se houver, as multas pendentes. Após a quitação dos débitos, o proprietário deverá emitir o CRLV-e 2024 por meio do portal de serviços do Detran-DF ou pelo aplicativo Detran-DF Digital. O documento também pode ser obtido no aplicativo do Governo Federal: Carteira Digital de Trânsito (CDT).
Desde 2021, o certificado de licenciamento é emitido apenas no formato digital. O CRLV-e pode ser apresentado na versão digital, por meio dos aplicativos oficiais, ou na versão impressa em papel A4 branco comum.
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