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Rollemberg cria BioTIC para impulsionar Parque Digital

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Carolina Paiva, Edição



Com foco em inovação, tecnologia da informação, biotecnologia e comunicação, foi criado oficialmente o Biotic — Parque Tecnológico, com capacidade para abrigar cerca de 1,2 mil empresas. O governador Rodrigo Rollemberg sancionou a lei nesta terça-feira (10), em ato no Salão Nobre do Palácio do Buriti.

A expectativa é que sejam gerados mais de 25 mil empregos diretos com a instalação do parque. O local será gerido por um fundo de investimento e ocupará uma área de 1,2 milhão de metros quadrados, entre a Granja do Torto e o Parque Nacional de Brasília. A Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) vai ceder o espaço, avaliado em cerca de R$ 1,3 bilhão.

Principal empreendimento do governo de Brasília na área de ciência, tecnologia e inovação, o Biotic integra a lista de locais prioritários do Executivo local para firmar parcerias com a iniciativa privada. A expectativa é que investidores privados somem um aporte de R$ 1,6 bilhão.

O BioTIC foi elaborado pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), em parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, e é considerado estratégico para o governo de Brasília. O projeto representa uma mudança na matriz de desenvolvimento econômico do Distrito Federal, que hoje é focada no serviço público.

Abrangência – Brasília concentra universidades e instituições de pesquisa. A ampliação do escopo do Parque Tecnológico permite a aproximação das empresas com as entidades que desenvolvem pesquisas tecnológicas, fomentando o desenvolvimento e a inovação. Com o novo modelo do Parque Tecnológico, que agrega a biotecnologia, o governo de Brasília objetiva atrair de startups a multinacionais para aumentar a cooperação e a criação de negócios entre empresas, universidades e centros de pesquisa.

As entidades representativas do setor de inovação participaram amplamente das discussões e colaboraram para a definição do novo modelo do Parque Tecnológico.

O novo conceito, que antes estava restrito à Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), consiste em agregar, no mesmo local, as universidades com empresas de tecnologia, desenvolvendo inovação para os setores de biotecnologia, nanotecnologia, robótica e cidades inteligentes, revela Júlio César, presidente da Terracap. O local, disse, ainda terá empresas âncoras com o objetivo de gerar negócios para o desenvolvimento das empresas locais.

O termo BioTIC reflete essa nova visão, unindo a Biotecnologia e as empresas de TIC. Espera-se que a geração de produtos, processos e serviços, ancorados na base dos recursos do Bioma Cerrado e no conhecimento, deverá agregar um grande mercado potencial e contribuir para o desenvolvimento de cadeias de valor, gerando riquezas no setor de Tecnologia da Informação, na Agricultura, na Saúde e na Indústria.

Dados apresentados na plataforma LATTES do CNPq ainda comprovam a vocação da capital federal para a área de biotecnologia. De acordo com o levantamento, 50% dos profissionais com doutorado que atuam no DF são de setores correlatos à biotecnologia, reforçando o potencial para o desenvolvimento nesse segmento, que poderá ser ampliado com o apoio das empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TICs).

Viabilidade – O BioTIC será gerido por um Fundo de Investimentos. A Terracap investe com o lote, avaliado em cerca de R$ 1,3 bilhão. E o fundo privado fará a gestão e a manutenção do parque. Espera-se que os investidores privados façam um aporte de aproximadamente R$ 1,7 bilhão, totalizando R$ 3 bilhões. Nos próximos dias, a Terracap iniciará a licitação para escolher o agente financeiro que vai gerir o fundo.

Por meio da criação do BioTIC, será possível aumentar a cooperação e a geração de negócios entre empresas e centros de pesquisas. Com as inovações, setores como biotecnologia, nanotecnologia, saúde, cosméticos, energia, agricultura e segurança também serão desenvolvidos.

O BioTIC ocupa uma área de 123 hectares (1.230.000 m2) e possui todas as licenças ambientais para o seu funcionamento, o que garante os padrões de sustentabilidade do empreendimento. O Parque também possui toda a infraestrutura de engenharia necessária para o seu pleno funcionamento. As obras de pavimentação, drenagem, sistemas de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgotos e fornecimento de energia estão concluídas.

Atualizado em 11/01/2017 – 10:07.

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